Freeport está completando 25 anos!
Lá
se vão incríveis 25 anos. Este mês estamos celebrando um quarto de século da
trilogia Freeport (no Brasil conhecido como Porto Livre), o cenário de RPG mais
antigo da editora Green Ronin. Este RPG está intimamente ligado à história da
editora, tendo sido lançado em julho de 2000, apenas um mês após o primeiro
lançamento da Green Ronin – Ork! The Roleplaying Game. O primeiro volume da
trilogia lançada foi Death in Freeport, criação de Chris Pramas, rapidamente a
aventura alcançou a notoriedade, ganhando o prêmio de Melhor aventura no ENnie
Awards e o Origins.
Em
uma postagem nessa semana o próprio Chris Pramas comentou sobre a origem da
aventura. “2000 foi um grande ano no espaço RPG. A Wizards of the Coast
anunciou uma terceira edição de Dungeons & Dragons no ano anterior e houve
muita excitação (e alguma trepidação) sobre isso. Trabalhei em P&D de RPG
na WotC durante o desenvolvimento do 3E. Eu não estava na equipe de design, mas
como membro de P&D, eu estava envolvido em discussões internas e testes de
jogo. Quando a WotC decidiu seguir em frente com a Open Game License e a d20
System Trademark License, eu vi uma oportunidade.”
“Essas
duas licenças permitiram que outras empresas publicassem material compatível
com D&D 3E. Enquanto o novo Player's Handbook seria lançado na GenCon, os
dois livros principais restantes e outros materiais de suporte levariam alguns
meses para serem lançados. Certamente, pensei, pessoas empolgadas com novos
Player's Handbooks iriam querer aventuras para jogar. E se eu pudesse ter uma
aventura pronta para a GenCon e lançá-la no mesmo dia do Player's Handbook? Foi
assim que minha aventura Death in Freeport surgiu.”
“Eu
sabia que a WotC estava adotando uma abordagem de "volta ao
calabouço" para a 3E, então pensei em fazer algo diferente: uma aventura
urbana. A cidade precisava ter características comuns às cidades de D&D,
mas eu também queria que ela tivesse sua própria identidade. Decidi misturar
alguns outros elementos, e a fórmula que escolhi foi D&D + piratas + horror
cósmico. A cidade que apelidei de Freeport ficava em uma pequena cadeia de
ilhas que eram tudo o que restava depois que um antigo cataclismo destruiu um
império de serpentes. A ideia era que um Mestre de Jogo pudesse colocar as
ilhas (os Dentes da Serpente) em seu cenário de campanha de escolha. Para
aumentar a flexibilidade, mantive referências aos deuses genéricos (Deus do
Conhecimento, Deus da Guerra, etc.). Os Mestres poderiam então substituir os
nomes dos deuses apropriados em suas campanhas.”
“Resumindo
a história, nós conseguimos! Death in Freeport foi lançado no primeiro dia da
GenCon e vendeu como pão quente. Eu arrisquei muito imprimindo 10.000 cópias,
mas valeu a pena e nós vendemos todas. Todos os distribuidores de jogos o
pegaram e Death in Freeport foi para as lojas de jogos junto com o Player's
Handbook. Ele ganhou um prêmio Origins e o primeiro prêmio ENNie. O próximo
passo era óbvio: mais Freeport! Death in Freeport foi seguido por Terror
in Freeport e Madness in Freeport e eles ficaram conhecidos como a
Trilogia Freeport. Em 2002, lançamos o primeiro livro de referência da cidade,
Freeport: The City of Adventure.”
Infelizmente,
hoje em dia é muito raro de se encontrar algum desses volumes sendo vendido, á
não ser em algum rpgista que esteja se desfazendo de sua coleção.
Chris
Pramas prometeu mais postagens no blog da Green Ronin falando mais sobre
Freeport e eu prometo que trarei essas postagens para a Confraria!
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