sábado, 8 de março de 2025

Freeport está completando 25 anos!

Freeport está completando 25 anos!

 

Lá se vão incríveis 25 anos. Este mês estamos celebrando um quarto de século da trilogia Freeport (no Brasil conhecido como Porto Livre), o cenário de RPG mais antigo da editora Green Ronin. Este RPG está intimamente ligado à história da editora, tendo sido lançado em julho de 2000, apenas um mês após o primeiro lançamento da Green Ronin – Ork! The Roleplaying Game. O primeiro volume da trilogia lançada foi Death in Freeport, criação de Chris Pramas, rapidamente a aventura alcançou a notoriedade, ganhando o prêmio de Melhor aventura no ENnie Awards e o Origins.

Em uma postagem nessa semana o próprio Chris Pramas comentou sobre a origem da aventura. “2000 foi um grande ano no espaço RPG. A Wizards of the Coast anunciou uma terceira edição de Dungeons & Dragons no ano anterior e houve muita excitação (e alguma trepidação) sobre isso. Trabalhei em P&D de RPG na WotC durante o desenvolvimento do 3E. Eu não estava na equipe de design, mas como membro de P&D, eu estava envolvido em discussões internas e testes de jogo. Quando a WotC decidiu seguir em frente com a Open Game License e a d20 System Trademark License, eu vi uma oportunidade.

Essas duas licenças permitiram que outras empresas publicassem material compatível com D&D 3E. Enquanto o novo Player's Handbook seria lançado na GenCon, os dois livros principais restantes e outros materiais de suporte levariam alguns meses para serem lançados. Certamente, pensei, pessoas empolgadas com novos Player's Handbooks iriam querer aventuras para jogar. E se eu pudesse ter uma aventura pronta para a GenCon e lançá-la no mesmo dia do Player's Handbook? Foi assim que minha aventura Death in Freeport surgiu.”


Eu sabia que a WotC estava adotando uma abordagem de "volta ao calabouço" para a 3E, então pensei em fazer algo diferente: uma aventura urbana. A cidade precisava ter características comuns às cidades de D&D, mas eu também queria que ela tivesse sua própria identidade. Decidi misturar alguns outros elementos, e a fórmula que escolhi foi D&D + piratas + horror cósmico. A cidade que apelidei de Freeport ficava em uma pequena cadeia de ilhas que eram tudo o que restava depois que um antigo cataclismo destruiu um império de serpentes. A ideia era que um Mestre de Jogo pudesse colocar as ilhas (os Dentes da Serpente) em seu cenário de campanha de escolha. Para aumentar a flexibilidade, mantive referências aos deuses genéricos (Deus do Conhecimento, Deus da Guerra, etc.). Os Mestres poderiam então substituir os nomes dos deuses apropriados em suas campanhas.

“Resumindo a história, nós conseguimos! Death in Freeport foi lançado no primeiro dia da GenCon e vendeu como pão quente. Eu arrisquei muito imprimindo 10.000 cópias, mas valeu a pena e nós vendemos todas. Todos os distribuidores de jogos o pegaram e Death in Freeport foi para as lojas de jogos junto com o Player's Handbook. Ele ganhou um prêmio Origins e o primeiro prêmio ENNie. O próximo passo era óbvio: mais Freeport! Death in Freeport  foi seguido por Terror in Freeport e Madness in Freeport e eles ficaram conhecidos como a Trilogia Freeport. Em 2002, lançamos o primeiro livro de referência da cidade, Freeport: The City of Adventure.”

Infelizmente, hoje em dia é muito raro de se encontrar algum desses volumes sendo vendido, á não ser em algum rpgista que esteja se desfazendo de sua coleção.

Chris Pramas prometeu mais postagens no blog da Green Ronin falando mais sobre Freeport e eu prometo que trarei essas postagens para a Confraria! 



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