Adventure Paths antes do Pathfinder
Dias
atrás publiquei um apanhado de todos os Pathfinder Adventure Paths fazendo um
mapeamento para facilitar a vida dos fãs. Rapidamente começaram a pipocar
pedidos para que eu explicasse e apresentasse os Adventure Paths ainda do tempo
do D&D, publicados em sua quase totalidade na revista Dungeon.
Para
falarmos diretamente nos Adventure Paths para D&D, em um formato tal quais
os do Pathfinder, temos que entender como essas aventuras eram lançadas e isso
acontecia nas páginas de uma revista da Paizo, nos idos da década de 2000. A
Paizo adquirira os direitos de D&D em 2002, assumindo as edições das
revistas Dragon Magazine (1976) e Dungeon Magazine (1986) – a primeira centrada
em artigos mais genéricos sobre os cenários e regras, e a segunda centrada em
aventuras. À cada edição tínhamos algumas aventuras - únicas ou separadas em
algumas poucas partes – que enchiam os finais de semana de nossos rpgistas de
emoção. Quando a Paizo assumiu D&D, e as revistas, apenas manteve a mesma
estratégia de artigos.
Enquanto
detinha os direitos a Paizo lançou, para D&D 3/3.5ed, dezenas de aventuras
oficiais nas páginas da Dungeon Magazine e outras dezenas de aventuras
digitais. A história do Adventure Paths para D&D correu em paralelo à todo
esse universo de aventuras lançadas, começando
em março de 2003, alguns meses após a aquisição dos direitos sobre D&D, na
edição #97 (quarta edição após a Paizo assumir a revista).
Mas
na edição #97, de março de 2003, a Paizo decidiu inovar. Ela acrescentou um
conceito novo para aquele tempo – o Adventure Path. A aventura Life’s Bazzar,
de Christopher Perkins, dava início ao primeiro adventure path chamado Shackied
City. Foram 50 páginas de emoção, mapas, reviravoltas, combates e intrigas, 50
páginas apenas da primeira parte desse adventure path, uma fração que de uma
aventura que duraria um ano e meio – até novembro de 2004.
O
conceito de uma longa campanha dentro de um cenário estabelecido e referenciado
por material oficial tinha início com grande sucesso, onde o foco era levar os
personagens desde seu tenro início, no nível 1, até tornarem-se heróis
memoráveis com seu nível 20. Após esse sucesso a Dungeon Magazine ainda lançou
mais dois Adventure Paths em suas páginas sob a tutela da Paizo - Age of Worms
(2005) e Savage Tide (2006).
Em
setembro de 2007 a Paizo cessou o lançamento da revista Dungeon de forma
impressa na edição #150 e no ano seguinte a Wizard of the Coast, nova detentora
dos direitos de D&D, iniciou a publicação da revista em formato digital. Um
quarto Adventure Path foi lançado quando a franquia nas mãos da Wizard of the
Coast, em formato digital, com o título Scales of War, para 4ed.
O
restou virou história, a Paizo lançou quatro adventure paths com o título
Pathfinder em formato de suplementos mensais (total de 24 partes – seis para
cada arco) ainda dentro das regras D&D 3.5, entre 2007 e 2009, quando lança
o seu sistema próprio - Pathfinder RPG. Confira todos os Pathfinders Adventure Paths mapeados pela Confraria - LINK
Shackied City – Dungeon
Magazine entre as edições #97 (março/2003) a #116 (novembro /2004), falhando
nas edições 99, 100, 101, 103, 105, 106, 108, 110, 112.
Age of Worms – Dungeon
Magazine entre as edições #124 (julho/2005) a 135 (junho/2006)
Savage Tide – Dungeon
Magazine entre as edições #139 (out/2006) a #150 (set/2007)
Scales
of War – (digital - para 4ed)
– Dungeon Magazine entre as edições #156 (julho/2008) a #175 (fevereiro/2010),
falhando apenas na edição #169.
Dungeon #97 Dungeon #124
Dungeon #139 Dungeon #156
3 comentários:
Estou atualmente narrando a Scales of War modificada por mim. Mudei muito do começo da campanha, mas aos poucos vou deixando ela mais fiel.
Começamos no Nível 6, minha campanha eu registro nesse blog: http://diariosedungeons.blogspot.com.br/
Uma correção: "Scales of War" era destinado a D&D 4ª edição e, portanto, já quando a Paizo já não publicava mais a revista Dungeon.
Creio que vocês tenham confundido com a Adventure Path "Red Hand of Doom", que é uma prequência a "Scales of War" e foi escrita para D&D 3.5 por James Jacobs (que é o diretor criativo da Paizo).
Irei conferir Medonho...
Gustavo, obrigado pela correção.... eu sabia disso, mas acabei não colocando no texto - um erro! Obrigadão!
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