quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Materual de Apoio - Navegação 16

Material de Apoio - Navegação


Armamentos piratas em Arton III - Munição para canhões

A base de uma boa artilharia pesada não reside apenas nos canhões e sua qualidade. É claro que um bom canhão já é um ótimo indicativo. Artilheiros experientes também são de grande valia. Mas, uma munição adequada e eficiente é fundamental.

Normalmente os canhões se utilizavam de uma enorme variedade de munições. As primeiras e mais comuns eram pedaços de pedra – normalmente granito. Essas pedras tinham tamanhos variados conforme o tamanho da peça de artilharia. Com a evolução dos canhões, o mesmo aconteceu com sua munição.

Nesta evolução, tanto as munições se aperfeiçoaram como também os canhões começaram a serem capazes de lançar qualquer coisa como munição. Quem não lembra daquela cena no filme “Piratas do Caribe” onde a tripulação do Intrépido lança de talheres à pedaços de vidro pelos canhões.

Assim, das munições usuais, podemos dividi-las em dois tipos – as compactas e as fragmentadas.

As compactas seriam aquelas célebres esferas metálicas, comuns no imaginário de todos, cujo principal objetivo seria perfurar e danificar ao máximo possível a estrutura do navio adversário. Elas pesavam de pouco mais de dois quilos até cerca de vinte quilos e não tinham nenhuma característica explosiva. Quando muito o seu aquecimento extremo, devido à ação da pólvora no disparo, às faziam incendiar materiais como madeira, tecido e pólvora.

As fragmentadas seriam munições que seriam formadas por um amontoado de pequenas peças. A função desta munição, claramente, é de atingir a tripulação da embarcação adversária. Elas poderiam ser formadas desde pequeninas esferas metálicas, peças com formato de estrela pontudas etc. Essa munição causa pouco ou nenhum dano à estrutura da embarcação, mas mostra-se mortal aos marinheiros adversários. Além disso, este tipo de munição tem a característica de abranger uma área muito maior do que a munição anterior.

Além deste dois tipos existem alguns tipos diferentes de munição com funções específicas. Uma delas seriam duas esferas metálicas de tamanho médio unidas por uma forte corrente. O seu disparo tinha o objetivo de atingir e danificar um dos mastros do rival. Outro expediente utilizado pelos artilheiros seria o de embeber a esfera metálica – quando no caso da munição compacta – ou embeber as peças – quando da munição fragmentada – em um líquido inflamável. Isso possibilitava que a munição, após o disparo, tornar-se incandescente, queimando tudo por onde passasse.

Danos: o dano provocado pela munição compacta é relacionado ao dano da peça de artilharia utilizada. Isto explica-se pois o dano deve-se mais à qualidade e eficiência da peça do que da munição propriamente dita. Desta forma canhões pequenos causam 1d12 de dano e canhões médios causam 5d12 de dano à estrutura do navio, e assim por diante. Nas munições fragmentadas o dano funciona um pouco diferente. O dano provocado por munição fragmentada, ao contrário da anterior, provoca apenas metade do dano e apenas à pessoas (tripulação) deixando a estrutura do navio intacta. Ainda por cima a abrangência da área do tiro é maior do que no caso da munição compacta. Calcula-se a área do acerto do tiro em três metros (ou três quadrados no caso de uso de miniaturas). Tudo o que estiver naquela área sofre dano.

Tudo isto que foi apresentado até aqui existe em Arton. São procedimentos comuns para os capitães dos mares de Arton. Mas eles ainda tem acesso à outro tipo de munição – as mágicas.