Mutantes e Malfeitores – Arquétipos
para 2ªed
Duplicador
João Eugênio C. Brasil
Thiago Miani
“Agora você realmente nos irritou!”
A
personificação da "força-em-números", o Duplicador não é como um
herói individual. Mas ser um indivíduo é tudo que o Duplicador não é. O herói é
capaz de fazer inúmeras cópias de si mesmo, todas as quais funcionam juntas
como uma máquina bem oleada, multiplicando assim sua força em combate.
Embora as
duplicatas e o herói funcionem bem como uma equipe, as duplicatas não são
simplesmente autônomos insensíveis e o Duplicador deve exercitar pelo menos um
mínimo de controle sobre as duplicatas para se certificar de que eles não se
distraiam, se desviem ou saiam de sincronia.
Descrição
A menos que
o herói esteja vestindo um traje colorido, o Duplicador parece um indivíduo
comum em sua vida. Na verdade, com exceção do poder de fazer duplicatas, o
herói realmente não é diferente da pessoa na rua, seja em suas capacidades ou
na personalidade.
O
Duplicador e, por extensão, suas duplicatas, concentram seus esforços e
habilidades para trabalhar juntos como uma equipe eficiente; o objetivo é
tornar seus números tão efetivos quanto possível. As situações mais comuns em
que o Duplicador pode atingir os resultados máximos é fazendo com que as
duplicatas individuais realizem várias tarefas ao mesmo tempo (ou seja, uma
pesquisa, uma que segue um suspeito, outra que verifica o bairro, outra limpa a
sede, etc.) e em combate onde o Duplicador e duplicatas trabalham juntos para
sobrecarregar os oponentes através de números absolutos.
Um erro
comum que o Duplicator comete é criar duplicatas e abandona-las a toda a sorte
de riscos. Note-se que as duplicatas do herói são o herói, o que significa que,
embora sejam naturalmente inclinados a serem cooperativas, eles não concordam
automaticamente com tudo o que o herói tem em mente; muito parecido com o
original, está interessado em não se machucar, assim também são as duplicatas e
eles não "levarão um pela equipe", simplesmente porque o original
prefere que seja uma cópia a apanhar ao invés dele. Isso pode levar a situações
interessantes onde o herói essencialmente está discutindo consigo mesmo.
Claro que,
em tal condição, o original detém o poder supremo, uma vez que o herói pode
simplesmente fazer desaparecer a duplicata, mas tomar medidas tão drásticas
acabará por ser lembrada pelas duplicatas (uma vez que sabem tudo o que o herói
sabe e já fez) e na próxima vez que são convocados elas pode ser ainda menos
cooperativas.