terça-feira, 3 de março de 2009

Crítica de Cinema

Coraline - um filme infantil?


Quando cheguei ao cinema nesta segunda-feira chuvosa de Porto Alegre única informação que eu tinha sobre a animação que estreiou em 13 de fevereiro (uma sexta-feira 13) era de que a história baseava-se numa obra literária de Neil Gaiman. Isso me bastava!

A obra oscila entre um colorido ora sutil, ora monocromático, ora intenso, e personagens que beiram o surreal. Todo o cenário e esteriótipo dos personagens fogem do que normalmente nos é apresentado nas animações holiwoodianas. A preocupação de que os cenários pareçam virem do fantasioso sem sairem do real contrasta com o geral das obras americanas, deste tipo, que procuram uma realidade artificial.

Coraline parece-se com muitas das obras de animação européias, despreocupada com a linearidade e com a busca do real, mas buscando sempre a forma, a cor, o contraste. Nisto vemos a mão do talentoso diretor Henry Selick (foto abaixo, fez também "Estranho Mundo de Jack" e "James e o Péssego Gigante") que não figiu muito sa linah de seus outros trbalhos.


A história em si é tratada por alguns como uma fábula, por outros como um filme no mínimo de terror. A animação gira em torno de Coraline que acaba de mudar-se para uma casa antiga e cheia de mistérios. Sua relação com os país é difícil já que ela anseia por uma maior participação deles. Mas de repente ela descobre que pode chegar à uma outra realidade, atráves de uma pequena porta oculta, onde tudo acontece e é da forma que ela deseja. Mas será tudo tão perfeito? E no final temos uma lição necessária, nos dias de hoje, para todos. Coraline, de Neil Gaiman, é baseado em uma obra literária de grande suceso do autor (pelo menos na europa) sendo, posteriomente, transformada em Grafic Novel. A voz da Coraline é interpretada por Dakota Fanning e a de sua mãe por Terri Hatcher (Desperate Housewifes).

Assista. É diversão garantida. Mas com toda a certeza não é uma animação infantil.