domingo, 6 de setembro de 2009

Coisas de Blog

Os Zumbis do blog ZB Cast

Na sexta-feira eu estava fazendo meu tour rotineiro pelos blogs de costume quando encontrei uma chamada, no ZB Cast, muito interessante. Eles sugeriam uma passadinha no site Oneplusyou. A sugestão era para participar de um quiz (jogo de perguntas) para avaliar quais a chances que o respondente teria de sobreviver em uma situação de apocalipse repleta de zumbis (acesse aqui para participar). São quinze perguntas que avaliam a capacidade de sobrevivência numa situação dessas. Ao final você recebe um link com sua porcentagem de chance de sobrevivência. É muito engraçado. O pessoal do ZB Cast teve mais de oitenta por cento de chance de sobrevivência, enquanto eu tirei parcos cinquenta e seis por cento. Estranhamente o post na ZB Cast foi retirado por eles, mas como foi lá que eu descobri o site, não vou deixar de dar os méritos à eles.

Além desse quiz existem muitos outros com as questões mais improváveis e estranhas possívies: "quantos países você pode lembrar em cinco minutos?" ou "você sabe criar um bom escudo humano?". Vale à pena brincar por lá.

Dot20 reabre o debate sobre 4ªed

Artigo lúcido e debate reaberto

No blog dot20 foi postado um impressionante artigo com o título de “Funcionalismo de sistemas (ou “Porque não quero mais saber do d20”)", cujo autor é Shido.

Este é realmente um dos melhores textos que li sobre análise dentro do RPG. Não que minha opinião deva ser levada à sério, ou seja supervalorizada, mas é realmente uma obra. Coerente, claro, linear – tudo o que gosto num texto de análise.

Ele também é inovador. Sua originalidade foi, em primeiro lugar dar argumentos para o interminável debate entre adoradores da 4ed e os amantes da 3ed. Em segundo lugar, sua originalidade está em ser um artigo muito bem argumentado à favor da 4ed.

Ele faz um mapeamento de uma série do que ele mostra como ‘pegadinhas’ dentro do sistema com seu aglomerado infindável de listas e regras sobre regras sobre regras. Não vou entrar, aqui, numa reconstituição do texto. Vocês tem a obrigação de lê-lo. Mas vou pegar apenas em um ou dois pontos que são os que realmente me chamam a atenção.

O primeiro deles é a crítica que muitos fazem de que a 4ed passou a ser um jogo de simples porrada e catacumbas. Concordo com o artigo que isso deixa de lado a hipocrisia e trás o sistema de volta à suas origens. Mas acho que este retorno nunca foi uma das críticas ao sistema, e sim o fato de ele passar a ser um sistema centralizado em miniaturas. Por mais que se discuta que as regras (em seu excesso) possam nublar a diversão ou a clareza do jogo, a mudança do sistema altera sim (e muito) as possibilidades do jogo. Se a necessidade (ou desejo) é de um jogo mais esquemático e dimensional – com miniaturas – poderiam seguir às variadas séries de wargames com peças colecionáveis e pronto. Não me imagino interpretando enquanto olho minha peça (que pode ser uma ficha, ou moeda, ou grão de milho) de cima.

O segundo ponto pode ser centralizado numa frase do próprio texto – “O RPG, ao meu ver, só terá relevância se proporcionar o tipo de experiência que os jogos eletrônicos não podem (ainda) reproduzir”. Concordo plenamente com isto. E digo mais, ao meu ver, eles nunca poderão. Não acho que com uma simplificação de regras (ou enxugamento delas) que o sistema será mais atraente para seus jogadores. Nem que com isso estaremos indo de encontro à salvação do RPG. Muito pelo contrário, isso nos joga, de bandeja, para o apogeu dos jogos eletrônicos. O diferencial não é a sistemática, mas sempre será, para mim pelo menos interpretação.

De qualquer forma não deixem de ler o ótimo artigo. Não deixe de pensarem e analisarem cada palavra dita ali e em todas as críticas e debates que com toda a certeza aparecerão nos próximos dias. Para os mais atentos é claro que estamos atravessando um período de mudanças consideráveis em tudo aquilo que chamamos de RPG. E só por isso já vale um bom debate.

Cinema

Notícias da Sétima Arte

Tâmara Drewe: Mais uma Grafic Novel receberá uma adaptação para o cinema. Trata-se de Tamara Drewe, escrita por Posy Simmonds. Nesta Grafic Novel é contada a história de uma garota moderna e sexy que retorna para sua cidade natal – uma pequena vila - desestabilizando a ordem de seus habitantes com grandes paixões e amores sombrios. O diretor confirmado é Stephen Frears. A protagonista será Gemma Aterton (“007 – Quantum of Solace”), juntamente com Dominic Cooper (“Mamma Mia”), Roger Allam (“Speed Racer”), Luke Evans (“Fúria de Titãs”), Bill Camp (“Inimigos Públicos”) e Tamsin Greig (“Todo Mundo Quase Morto”). As filmagens, no Reino Unido, só começam no final de Setembro e não possui data para estréia.


Os Três Mosqueteiros: uma versão em 3d está sendo produzida pela Constantin Film. O diretor Paul Anderson (“Mortal Kombat”, “Resident Evil” e “Alien vs Predador”) está encabeçando esta adaptação. O roteiro, nas mãos do próprio diretor, não fugirá muito do original do século XIX, de Alexandre Dumas, mas dando retoques mais modernizantes à ação.

30 Dias de Noite 2: Com um diretor escolhido – Bem Ketai (“Megan”) - para a continuação do excelente filme de terror, um novo roteiro foi apresentado e aprovado. Nesta continuação um grupo de vampiros deseja vingar-se de Lilith, a vampira responsável pelo ataque à pequena vila no Alasca do primeiro filme. Segundo o criador da história em quadrinhos que deu origem à série – Steve Niles – a seqüência seguira à continuação do quadrinho chamada Dark Days. A novidade é que esta continuação deverá sair diretamente no DVD, sem estreiar no cinema. A atriz principal da obra será Melissa George no papel de Stella Olemaun, sobrevivente do primeiro filme.