Pathfinder Segunda
Edição
Conto: Um novo jogo de
Drouge
“Um
novo jogo?” Kesara perguntou, suas velhas mãos Vudrani já varrendo as peças
de drouge do pano bordado, jade claro como leite e estatuetas de ônix preto
desaparecendo como moedas de mágico entre seus dedos ossudos.
Guan
Kai encolheu os ombros, sorrindo, e destampou seu frasco de licor blackdream.
Ele acenou para Kesara, rindo quando ela torceu o nariz em desgosto com a
oferta, como ela sempre fazia. Sem se ofender, Guan Kai deu um gole na bebida
escura com cheiro de erva-doce. “Que escolha eu tenho? Você limpou o
tabuleiro. Bem quando eu estava ganhando.”
“Não
houve vitória naquele jogo.” Kesara distribuiu novas peças no pano com os
floreios rápidos de uma jogadora profissional, que Guan Kai supôs que ela
fosse, de certo modo. “Este vai ser melhor. Novas peças, novo tabuleiro.
Muito amigável.” Com um movimento, Kesara substituiu os chacais negros do
conjunto original por um par de leões de seu estoque quase inesgotável de peças
alternativas. De brincadeira, ela colocou duas moedas com cuidado nas cabeças
dos leões como pequenas coroas de cobre, em seguida, girou-as com um movimento com as
pontas dos dedos. Os discos de metal giraram momentaneamente em cima das
figuras antes de baterem pesadamente no tecido.
Então,
Guan Kai pensou, ela quer negociar um segredo sobre alguma instabilidade em
Taldor.