quinta-feira, 31 de março de 2011

Colaboração d'O Bardo - Experiência

Não há como escrever nada que preste sem estar envolvido com o assunto, é uma crença pessoal, que nunca me deixou na mão. Partindo desta premissa, não teria como evitar o assunto dos RPGs eletrônicos esta semana. Aproveito meu espaço de colaboração aqui na Confraria para falar um pouco sobre a experiência adquirida em jogos.


Embora o assunto tenha surgido devido ao meu envolvimento nos últimos dias com um clássico da minha pré-adolescência, Diablo (o primeiro), pode ser aplicado a qualquer tipo de jogo, sobretudo no RPG de mesa, onde toda e qualquer vivência muda o modo de encarar a interpretação. Não entendeu aonde quero chegar? Eu explico com a situação que me refiro.

Depois de ver algumas notícias sobre Diablo III, resolvi procurar material para uma possível adaptação para RPG de mesa (já publiquei um n'O Bardo). Como acabei relendo toda a história do cenário do jogo, foi natural sentir aquela nostalgia e buscar os jogos antigos. Acabei escolhendo o primeiro título por ser o mais leve (e eu ter a imagem do CD no computador, é o jogo que instala mais rápido que eu já vi na vida).

Na minha lembrança o jogo era bastante desafiador, lembro que nunca tinha conseguido passar tranquilamente da primeira parte do jogo, o monastério (level 1 ao 5), sem usar trainers. Enfim, alguns anos depois de jogar pela primeira vez (eu tinha comprado em uma revista CD-EXPERT: Clássicos em 2003) consegui jogar em rede com uns amigos (naquela época já não existia protocolo ipx, o usado no multiplayer, naturalmente no Windows) e a experiência foi de dificuldade bastante grande.

Nos anos seguintes passei por uma infinidade de jogos, do RPG de mesa (que já jogava desde os 7 ou 8 anos) a Diablo II, passando pela série Worms, a série Age of Empires, Counter Strike, Resident Evil e tantos outros.

Voltando à atualidade, fui jogar Diablo I, e para a minha surpresa, o jogo estava bem mais fácil. O personagem continuava morrendo com 3 ou 4 golpes, mas eu não levava esses golpes mais. Dificilmente os inimigos conseguiam me encurralar. Percebi que muito da estratégia vinha de outros jogos. Descobri que na maioria das vezes resolvia ficar na frente das portas esperando os inimigos virem de um em um era melhor que ir estupidamente impetuosamente para o meio da sala e enfrentar todos os monstros. A estratégia hit-and-run dos arqueiros de Age of Empires foi a melhor maneira de aniquilar hordas de inimigos sem ser cercado. Não havendo para onde fugir, a melhor estratégia era se embodocar em um canto onde no máximo três inimigos podiam atacar por vez (estratégia que aprendi em Resident Evil 4). Acabei terminando o jogo em dois dias.

Aonde quero chegar com isso? Não apenas os personagens, mas os jogadores ganham experiência e evoluem. Todo e qualquer jogo, tanto eletrônico quanto de mesa lhe dará experiência para crescer. Não despreze aquele jogo que você acha que não gosta sem experimentar (e não, eu não vou jogar God of War, nem adianta argumentar), ele pode lhe dar boas vivências para o futuro.


Para ver as adaptações de Diablo, tanto quanto o download do jogo, e muitas outras coisas acesse:
As Crônicas do Bardo Acorde

Bena

Bestiário de Tormenta pronto

Um livro de bestas


A Jambô anunciou, em seu site, que o mais novo lançamento para o cenário de Tormenta está em fase final de revisão. Seu lançamento está prometido para abril. Isso faz da editora um prodígio, lançando seu quarto livro para o cenário (Tormenta RPG, Valkaria e Guerras Tauricas) num espaço de poucos meses. Destacando que está será mais uma obra com a assinatura do Brauner, em sua subida meteórica dentro das (ótimas) edições de RPG do país. Abaixo o texto encontrado no site da editora:

Um manual de monstros!

Dragões, orcs, lefeu, demônios e zumbis! Arton é um mundo de problemas, e há perigo em todos os cantos — das terras áridas do Deserto da Perdição, onde espreitam os gênios e múmias, às profundezas dos mares, que escondem selakos e krakens. Em florestas ou montanhas, cidades ou masmorras, alguma fera sempre está prestes a atacar os heróis.

O Bestiário de Arton é um catálogo com centenas de adversários monstruosos de todos os tipos. Dos míseros kobolds ao apavorante Tarrasque, existem ameaças para aventureiros de todos os níveis.

Este livro contém:

* Criaturas de todos os tipos e níveis de desafio, com estatísticas completas, prontas para jogo!
* Descrições de aparência, táticas de combate e curiosidades de todas as criaturas.
* Novas raças para personagens jogadores, como centauros, nagahs, sprites, elfos-do-mar e até mesmo orcs e gnolls!
* Um apêndice descrevendo os demônios e diabos de Arton, seus líderes, suas estratégias e sua guerra sem fim.
* Tabelas de encontros aleatórios para todos os tipos de regiões.

Incontáveis monstruosidades aguardam os heróis! O perigo é garantido — a sobrevivência não.

Esta é mais uma compra certa para mim. Continuando neste ritmo e poderemos contar com uma publicação nova à cada dois meses. E muita coisa correndo nas entrelinhas está me cheirando à coisa grande vindo por aí!!! Será?! Tomara!!!