segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Cinema na Confraria: primeiro trailer de After Earth



Cinema na Confraria
Primeiro trailer de After Earth


Lançado o primeiro trailer de After Earth. Este é o novo filme de Will Smith, agora acompanhado do filho Jaden Smith. No futuro distante uma nave cai em um planeta abandonado por uma quarentena à incontáveis anos. Este planeta se chama Terra. Inóspito e perigoso ambos devem sobreviver e torcer para que a ajuda chegue. As imagens prometes momentos de grande ação e acho que tem tudo para dar certo. A estreia será em junho de 2013.

RedBox anuncia Blood & Honor



Seja um samurai em Blood & Honor


Mais um grande lançamento está chegando pelas mãos competentes do pessoal da RedBox. “Blood & Honor” é um sistema que levo o RPG para um campo agrada muitos aficionados – a cultura medieval japonesa. Vou deixar a cópia das postagem oficialdo site para vocês terem noção do que esperar. Também indicio a resenha lançada pelo blog RPGista, que da mesma forma que o pessoal RedBox, acho muito interessante e claro! Além disso, há a resenha do blog Notícias da Terceira Terra, muito boa.

Olá a todos,

Estamos começando neste momento a nossa campanha de divulgação do Blood & Honor, o lançamento de Natal da Redbox, que visa cobrir um nicho ainda aberto no RPG nacional, o RPG de Samurais.

Blood & Honor foi escrito pelo John Wick, grande Parceiro da Redbox e autor do já consagrado Shotgun Diaries. Se você quiser saber mais sobre o B&H indicamos uma resenha escrita pelo Remo (ou Shido Vicious) no blog RPGista. Impossível não lê-la e não se empolgar com as possibilidades narrativas que o sistema trás pra sua mesa de jogo.

Dessa forma, semanalmente você verá dois tipos de posts explicando detalhadamente algumas nuances do jogo, ambas escritas pelo nosso “embaixador oficial” do Blood & Honor na Redbox, o colega PEP.

Além de textos sobre o sistema, ele também nos brindará com o Relato da Campanha do Blood & Honor que ele está tocando com o pessoal da lista do Old Dragon. É a ocasião perfeita para se apaixonar ainda mais pelo jogo, que tem tudo pra ser tornar mais um sucesso de vendas e de crítica da Redbox! Quem viver verá! E fiquem com o artigo de hoje!

Blood & Honor e a Narrativa Compartilhada

Narrando Blood & Honor confirmei minhas suspeitas de que a narração compartilhada (de verdade!), inibe o abuso das regras, anti-jogo e cria histórias incríveis! Percebo isso cada vez que vejo a reação dos jogadores ao me ouvirem dizendo algo como “Sim! você pode dizer qualquer coisa que será verdade! Tudo!”. Há quem ache que isso é dar poder de mais aos jogadores, mas o Blood and Honor tem me mostrado que deixar os jogadores livres para criar é a melhor maneira de inibir o anti-jogo e fomentar conflito, intriga e o drama.

O jogo em si não traz regras para conter o poder dado aos jogadores. Existe regra para se suicidar, mas não existe regra para assassinar a narrativa alheia*. Na verdade o autor chega a afirmar isso ao dizer “É claro que existe a possibilidade de alguém abusar de uma regra em benefício próprio, mas não seja este cara!”. Este jogo não é sobre o aperfeiçoamento de personagens, enriquecer ou matar ou morrer, mas sobre criar uma Tragédia Samurai digna de um clássico de Kurosawa.

Com liberdade narrativa a “necessidade de vencer” diminui. Não se conta mais cada pontinho ou maximiza cada perícia meticulosamente, pois você pode tudo e é quando você pode tudo que você percebe que “vencer” perdeu a graça. Quem é mestre sabe do que falo! Qual a diversão em narrar uma morte estúpida, inevitável e gratuita para os jogadores? Nenhuma!** É por isso que mestres prezam pelo enredo do jogo, pois para eles, vencer não faz sentido, mas narrar um épico sim!

Nesta hora nasce a fome por conflito! Os jogadores começam a narrar cenas inusitadas e dramáticas. Afinal, não se trata mais de poder matar o inimigo ou não, mas de fazer este duelo memorável para todos os envolvidos. Quando explico a narrativa compartilhada costumo dizer que estamos “brincando de montar um filme legal”. Sempre falo sobre criar cenas que sejam legais, interessantes e não apenas algo do tipo “eu achei um pote de ouro!”. As cenas que narrarmos precisam ser cenas que nós mesmos suportaríamos ver em um filme, sem sairmos do cinema revoltados com a falta de coerência, sentido, lógica e bom senso no roteiro.

Por isso a narrativa compartilhada em Blood & Honor funciona e os jogadores adoram! A história fica dinâmica, o cenário vivo e cheio de dramas e revira-voltas, e o mais divertido é ouvir o que eu ouvi: “este jogo é para meste preguiçoso, que não precisa pensar em nada, pois os jogadores fazem a história correr!”. Realmente o mestre tem menos trabalho para criar as histórias, afinal tem mais uns caras dividindo o trabalho com ele!

No entanto, em Blood and Honor o trabalho do mestre é um pouquinho diferente. Não é só criar histórias, mas isso fica para um próximo artigo!
Sayonara!
PEP

Videocast 146 da Pipoca e Nanquim sobre Alan Moore



Pipoca e Nanquim debate ALan Moore


Quem não conhece Alan Moore? O criador de pérolas dos quadrinhos como “Watchmen”, “V de Vingança”, “Liga Estraordinária”, “Monstro do Pântano” e “Batman: A Piada Mortal” dentre muitas outras. Uma verdadeira referência da cultura pop e não midiática das últimas décadas. Ele é o objeto do debate do trio do novo videocast da Pipoca e Nanquim desta semana. Na verdade este vídeo cast complementa um já realizado muito tempo atrás. Bruno Zago, Alexandre Callari e Daniel Lopes se esbaldam com tema que visivelmente adoram e reverenciam. Aproveitem!!!

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46 - Alan Moore (Parte 2) - Pipoca e Nanquim por pipocaenanquim  no Videolog.tv.

Star Wars X-Wing Miniature Games é pura batalha espacial



Star Wars X-Wing Miniature Games
é pura emoção

Duas das coisas que mais atraem os nerds de plantão são Star Wars e boardgames. O que dizer das duas coisas juntas? Pois isso acontece em Star Wars X-Wing Miniature Game. Para ilustrar isso eu me baseio na ótima resenha feita pelo pessoal da Redonanet, um dos melhores sites sobre boardgames e meus novos amigos na blogsphera! Abaixo eu transcrevo a resenha, devidamente autorizada. Ao final trago mais algumas informações por minha conta mesmo!

“Sou fã da série Star Wars desde a primeira vez que assisti o Episódio IV: Uma Nova Esperança (primeiro filme lançado, em 1977). O universo criado por George Lucas arrebatou não só a mim, mas toda uma geração, e que continua arrebatando novos fãs até os dias de hoje.






Sempre que sai um jogo com a marca Star Wars a população de jogadores fãs da série ficam em polvorosa, pensando se será mais um caça-níquel ou um jogo de respeito. E isto vale tanto para o universo online quanto para os jogos off-line.



Pois bem, recebi minha cópia do jogo Star Wars X-Wing Miniatures Games, lançado pela Fantasy Flight Games. Logo de cara, eu fiquei decepcionado com o jogo base: somente 3 miniaturas de naves (1 X-Wing e 2 TIE Fighters) e não veio tabuleiro ou mapa de jogo.






Com isto, já percebi a estratégia da FFG em arrecadar muito com este título. Praticamente junto com o lançamento do jogo base, foram lançadas expansões com novas miniaturas. E muitas outras estão por vir.



Após a decepção inicial, fui ler as regras. O jogo é simples e dá para explicar suas regras em 15 minutos. Basicamente é um jogo de combate espacial, com muita tática e dinamismo.






Um jogador assume o Império e seus 2 TIE Fighters. Estas naves são rápidas e mortais, com ótimas manobras para atravessar o espaço em busca dos inimigos.



O outro jogador assume a Aliança Rebelde e comanda 1 X-Wing, com escudo de defesa, armas melhores e mais robusta que seus inimigos.






Vale destacar que as miniaturas são belíssimas, pintadas e cheias de detalhes. O jogo base vem com alguns cenários e componentes como nave civil e asteroides para utilizar nos combates.

O turno do jogador consiste nas fases de Planejamento, Ativação, Combate e Final.



A primeira ação que os jogadores fazem em seu turno é a parte do jogo que eu considero a mais legal: o Planejamento das manobras.






Cada nave possui uma peça giratória onde os jogadores escolhem em segredo qual será a sua próxima manobra. As manobras consistem em linha reta, curva aberta, curva fechada e meia-volta. Elas possuem 3 níveis de dificuldade: manobras fáceis, manobras padrão e manobras difíceis.



Quando um piloto realiza uma manobra difícil, ele recebe um marcador de stress. Se ele fizer uma manobra fácil, ele retira um marcador de stress. Enquanto o piloto possuir pelo menos 1 marcador de stress, ele não poderá realizar as ações especiais que tem direito no turno.






Depois que os jogadores escolhem suas manobras, a nave movimenta-se de acordo com peças-guia muito práticas. Basta pegar a peça da manobra escolhida (considerando tipo da manobra e velocidade), colocar no tabuleiro na frente de sua nave, segurar firme com o dedo para não deslizar e movimentar sua nave até o fim da peça de marcação. Eu achei bem legal, principalmente na liberdade que os jogadores têm ao fazer seus movimentos. As naves passam aquela impressão de vôo mesmo. Muito bom!




Entre as ações disponíveis, os jogadores escolhem apenas uma delas para fazer e respeitando as liberadas pela sua carta de espaçonave: manobra de rolagem, foco, evasão e alvo bloqueado. Lembrando que os pilotos com marcadores de stress não podem escolher estas ações.



Após a ativação de todas as naves, chega o momento do combate. Cada nave tem o direito de efetuar 1 ataque por turno. Este ataque é resolvido com dados especiais, com símbolos representando acertos e defesas. Porém, para atacar um inimigo, a nave precisa estar em seu alcance. Para medir o alcance há uma peça reta com demarcações que ajuda bastante nesta visualização. Fica muito simples saber se uma nave está em seu alcance e se há bônus no ataque (para alvos próximos) ou bônus na defesa (para alvos distantes).






As partidas são rápidas, dinâmicas, divertidas e possuem uma ótima ambientação de combate espacial.



Este é um jogo extremamente viciante, que provavelmente você irá correr atrás de todas as expansões, para aumentar a experiência e desafio.



Senti muito a falta de um mapa no jogo base. Sem ele, os jogadores precisam improvisar a superfície de uma mesa com a medida de 91 cm x 91 cm (tamanho indicado no manual), e dependendo do local em que estiverem jogando, parte da imersão no mundo de Star Wars será perdida.






X-Wing é um jogo fácil de ir para a mesa, que agrada os fãs de Star Wars ou os jogadores que gostem de um ótimo jogo de tática.



Altamente recomendado!



Depois desta resenha bárbara aqui trago mais algumas informações. O jogo foi lançado em 2012 e seus jogos duram cerca de30 minutos. Já foram lançadas algumas expansões que vão deixar todos de cabelo em pé.

Elas foram oito até o momento e todas lançadas este ano:


O destaque lógico fica com a Falcon Millennium. Cada uma das expansões vem com cartas e pilotos novos além de novas regras, conforme a novidade existem na espaçonave da expansão. Veja as imagens abaixo:








Se você ficou interessado de uma olhada no manual disponível no site da produtora do jogo AQUI!