MASKS: a New
Generation e as
possibilidades de narrativas trans
Já disse mais de uma vez que
jogos narrativos de RPG têm se tornado uma febre para mim nos últimos anos e Masks:
a new generation foi uma de minhas melhores experiências dentre eles. Eu já
tinha percebido alguns dos elementos que esse maravilhoso texto do site Cannibal
Halfing Gaming, enumerou. Mas eu nunca teria tido competência e vivência para
expressar em palavras da mesma forma que Shimmeringroses49, autora do texto, o
fez. Tanto por ela ser da comunidade trans e engajada, ela consegue colocar em
palavras os elementos de Masks frente a frente com a questão trans de forma
clara, direta e elaborada.
Estamos em um momento em que o
debate por acessibilidade e inclusão em larga escala e de todos os tipos de
natureza devam ser a palavra de ordem no RPG. Traduzi e trago esse texto com o
intuito de mantermos aceso o debate em um campo que a Confraria sempre teve
preocupação – inclusão e acesso total e irrestrito. Não estamos mais em
condições de aceitar qualquer passo atrás ou visão reacionária e preconceituosa!
Este texto vai em homenagem à
amiga Franz Andrade!!
MASKS: a New
Generation e as
possibilidades de narrativas trans
Shimmeringroses49
Se você leu meu último artigo você
sabe que Powered By The Apocalypse tem um fã estranho. Além do mais, você
provavelmente sabe que, quando se trata de RPGs, ninguém me atrai mais do
que Masks: A New Generation. Ele utiliza um sistema narrativo
perfeito, enquanto o tece junto com as provações e tribulações de ser um
super-herói incipiente, que também luta com toda a coisa adolescente. Eu
estou adorando! É o meu sistema de RPG favorito.
Ei, você não precisa aceitar
minha palavra. Este site tem alguns artigos interessantes sobre o sistema que
eu recomendo seriamente fazer uma leitura. Agora, o que eu estou aqui hoje é
abordar os sistemas de Masks em profundidade a partir de uma perspectiva
inspirada no podcast de Masks, Unlabelled. Unlabelled é um podcast de Masks ambientado
no playset da Phoenix Academy (pense em Sky-High ou My Hero Academia). Enquanto
eu estava morrendo de vontade de um podcast desse playset por meses, o que
realmente chamou minha atenção foi o fato de que todo o elenco, dentro e fora
do jogo, era composto por mulheres trans. Gosto de me ver no meu hobby favorito
e adoro me ver no meu jogo favorito.