Leonel Caldela
A segunda entrevista que a Confraria de Arton apresenta é com Leonel Caldela, contista, escritor, tradutor e, antes de mais nada, um rpgísta veterano. Sua obra já pode ser considerado bem significativa. Autor dos romances "O Inimigo do Mundo" e "O Crânio e o Corvo", e com mais um para encerrar a trilogia para breve, co-autor de "Panteão", "Área de Tormenta" e "Piratas & Pistoleiros" e tradutor de obras como "Reinos de Ferro" e mais recentemente "Mutantes & Malfeitores".
Vamos inovar começando não por Tormenta e sim por Mutantes & Malfeitores. A tradução em rpg não é uma novidade para ti, mas sempre - ou quase sempre – vimos teu nome vinculado à Tormenta. Como foi, para ti, o trabalho no módulo básico do MM?
Por um lado, maravilhoso. Por outro, um pesadelo completo. Ok, isso pode ser quase uma resposta-padrão, mas é verdade... O M&M foi o primeiro livro que eu traduzi já sendo fã de antemão. Quer dizer, eu amo os Reinos de Ferro, Porto Livre, etc., mas conheci todos quando fui traduzir. Eu já era fã de M&M há vários anos, desde a primeira edição nos EUA. Tenho uma campanha (que está num “hiato” de alguns anos...) começada lá por 2003, 2004... Quando soube que a editora iria trazer para cá o livro, fiquei maluco. Era questão de honra fazer a tradução tão boa quanto possível!
Por um lado, maravilhoso. Por outro, um pesadelo completo. Ok, isso pode ser quase uma resposta-padrão, mas é verdade... O M&M foi o primeiro livro que eu traduzi já sendo fã de antemão. Quer dizer, eu amo os Reinos de Ferro, Porto Livre, etc., mas conheci todos quando fui traduzir. Eu já era fã de M&M há vários anos, desde a primeira edição nos EUA. Tenho uma campanha (que está num “hiato” de alguns anos...) começada lá por 2003, 2004... Quando soube que a editora iria trazer para cá o livro, fiquei maluco. Era questão de honra fazer a tradução tão boa quanto possível!
Mas, é claro, na hora H, a gente vê que é um trabalhão desgraçado. :) Para ser sincero, nunca demorei tanto para traduzir um livro (nem mesmo o Guia de Personagens dos Reinos de Ferro), e nunca vi um livro passar por tantas revisões. Houve toda a tradução dos termos já presentes no Sistema d20, elaboração de um novo glossário, pesquisa sobre assuntos tão variados quanto modelos de carros e termos de informática... A gente inclusive tinha uma piada: quando alguém está trabalhando em M&M, perde a vida. Quando eu estava traduzindo, não fazia outra coisa (jogos cancelados, vida social nula, cabeça sempre cheia). Quando o Gustavo foi revisar o livro, a mesma coisa aconteceu com ele. Chegou a parar de atender o telefone por uns dias! Mesma situação quando o Guilherme começou a diagramar. Agora que o bicho tá pronto, quem perdeu a vida foi a Paloma, da distribuição! Haha! Problema dela, agora!
Eu particularmente, depois de uma conversa de meia hora com o Rafael (da Jambô),fiquei muito impressionado com as peculiaridades do sistema do MM e a sua possibilidade de adaptação para vários cenários diferentes (com adaptações, é claro). Na primeira oportunidade adquiri o meu e estou muito satisfeito. Como tu avalias o grande sucesso que tem feito o sistema do MM entre os jogadores em geral?
Tem algo que eu sempre digo (ou, se não digo, deveria dizer): competência supera tudo. Dá para trocar “competência” por “qualidade”, também, que dá no mesmo. É o caso do M&M, ao meu ver. Independente de ser um sistema de super-heróis (em falta no Brasil), é um produto muito, muito bom. Quem vê tem vontade de ler, de ter! No nosso grupo, foi assim. Eu comecei ganhando o livro básico dos jogadores (obrigado, rapazes!). Logo, dois outros também compraram um exemplar para eles mesmos.
Tem algo que eu sempre digo (ou, se não digo, deveria dizer): competência supera tudo. Dá para trocar “competência” por “qualidade”, também, que dá no mesmo. É o caso do M&M, ao meu ver. Independente de ser um sistema de super-heróis (em falta no Brasil), é um produto muito, muito bom. Quem vê tem vontade de ler, de ter! No nosso grupo, foi assim. Eu comecei ganhando o livro básico dos jogadores (obrigado, rapazes!). Logo, dois outros também compraram um exemplar para eles mesmos.
Uma das grandes vantagens do sistema é justamente essa facilidade de adaptação que tu falou. Não sei quão bem funcionaria numa campanha de nível de poder realmente baixo (digo, NP 1 ou 2), já que só testei com NP 10 para cima. Também confesso gostar do sistema “oficial” de alguns cenários (por exemplo, usar Star Wars Saga para jogar Star Wars). Mas é verdade que o M&M pode ser um sistema genérico de aventura, desde que o grupo esteja disposto a ignorar alguns nomes e termos calcados especificamente nos super-heróis.
Ah, quer saber? O livro é foda e pronto. :)
Ah, quer saber? O livro é foda e pronto. :)
Não faz nem um mês que a quarta edição do D&D foi lançada e um de seus maioressucessos foi o grande número de descontentes com ela. Tu, como um jogador veterano que é, tem a mesma avaliação negativa deste lançamento em comparação com os anteriores ou é apenas um sistema ainda pouco explorado? A questão da pouca ênfase na interpretação dos personagens no sistema é um ponto positivo ou negativo nele?
Bom, antes de mais nada, sendo meio político: eu ainda não joguei a 4ª Edição, e nem li tudo. Qualquer opinião minha é pelo menos um pouco baseada em impressões, não experiência real com o sistema.
Bom, antes de mais nada, sendo meio político: eu ainda não joguei a 4ª Edição, e nem li tudo. Qualquer opinião minha é pelo menos um pouco baseada em impressões, não experiência real com o sistema.
Em primeiro lugar, é bom separar aceitação real do que “aparece” na internet ou em discussões na loja de RPG da cidade... É bem comum ver o que parece ser um fracasso total de público vendendo muito. Se fôssemos nos guiar pelo público de listas de discussão ou fóruns, poderíamos achar que os RPGs de maior sucesso comercial são os mais antigos, complexos ou nostálgicos... E isso não é verdade.
Mas, pelo que eu vejo, parece que não há tanto entusiasmo pela 4ª Edição mesmo, ao menos no Brasil. Em parte, isso é culpa da própria Wizards of the Coast. Eles fizeram um trabalho muito bom com a 3ª Edição. É um excelente jogo, e muita gente adora (eu inclusive). Toda a campanha de marketing da 4E parece ser baseada em “A 3E é cheia de problemas, esqueça-a e compre a 4E!”. Mas, como eu gosto da 3E, isso não me atrai. Não quero saber de um jogo completamente diferente do que eu gosto. Para isso, posso jogar um milhão de outros sistemas, de outras editoras.
Além do mais, existe a questão da licença aberta. D&D é e sempre vai ser o maior RPG do mundo. No entanto, com a 3E, a gente comprava os livros básicos para jogar Forgotten, Dragonlance, Tormenta, Porto Livre, Reinos de Ferro ou qualquer outro de uma batelada de cenários. Sempre (ou quase sempre) que alguém comprava um desses cenários, a Wizards estava lucrando. É quase impossível utilizar da mesma forma a licença da 4E. Se eu quiser jogar, sei lá, Tormenta (para ficar nos cenários da casa), não vou comprar um Player’s Handbook 4E, porque a Wizards não deixa! Parece que D&D está deixando de ser o RPG para todos os cenários, como foi durante quase dez anos, para voltar a ser “apenas” o RPG para os cenários da Wizards.
Quanto à interpretação: posso ser considerado herege, mas eu não gosto de excesso de interpretação no RPG. Uma boa história, com bons personagens, é fundamental, mas não me agrada ficar horas falando sem rolar nenhum dado. RPG é um jogo de interpretação; acho que os dois lados são igualmente importantes!
Dito isso, parece que a 4E não estimula muito o roleplay mesmo... Não é nem questão de devotar páginas e páginas para descrições e dicas teatrais. Acho que tem mais a ver com a maneira como os poderes dos personagens são apresentados. Antes, nós sabíamos que, para ser que nem o Legolas, precisávamos de tais e tais feats. Agora, sabemos o que os powers fazem no tabuleiro, mas não me parece haver um “conceito” muito forte por trás da maioria deles. Ok, o Warlock pode andar três quadrados para trás depois de matar alguém com uma curse. Por quê? O que essa habilidade tenta simular, em termos de heróis de filmes ou livros? Não duvido que seja algo muito bom de um ponto de vista tático, mas não tem nenhum equivalente na história, no mundo do jogo?
Dito isso, parece que a 4E não estimula muito o roleplay mesmo... Não é nem questão de devotar páginas e páginas para descrições e dicas teatrais. Acho que tem mais a ver com a maneira como os poderes dos personagens são apresentados. Antes, nós sabíamos que, para ser que nem o Legolas, precisávamos de tais e tais feats. Agora, sabemos o que os powers fazem no tabuleiro, mas não me parece haver um “conceito” muito forte por trás da maioria deles. Ok, o Warlock pode andar três quadrados para trás depois de matar alguém com uma curse. Por quê? O que essa habilidade tenta simular, em termos de heróis de filmes ou livros? Não duvido que seja algo muito bom de um ponto de vista tático, mas não tem nenhum equivalente na história, no mundo do jogo?
Adendo: a Wizards conta com muita gente muito qualificada para projetar seus jogos e vendê-los. É claro que eu não tenho metade do cacife deles, e posso muito bem estar errado...
Acompanhando o Laboratório do Dr Careca vamos tendo notícias sobre o andamento do terceiro romance de Tormenta. Como está transcorrendo o processo de criação dele em comparação aos outros dois?
Hoje mesmo escrevi uma cena que estava na minha cabeça, de uma forma ou de outra, desde antes de eu começar a escrever O Inimigo do Mundo. Isso vem acontecendo bastante, à medida que os desfechos e resoluções vão surgindo. Por esse lado, é um alívio. Por outro, este está sendo o livro mais difícil, entre os três. Em OIdM, a história é mais “solta” e picaresca (o que não deixa de ser um dos problemas do livro). Havia espaço para se divertir bastante, introduzir personagens não essenciais à história, jogar um monte de mistérios no ar. Além disso, eu sabia que a maior parte dos personagens iria morrer no fim... Não havia problema em colocar sub-tramas com eles, porque o destino trágico iria se encarregar de amarrar tudo. Ou seja, foi um livro mais “leve”.
Hoje mesmo escrevi uma cena que estava na minha cabeça, de uma forma ou de outra, desde antes de eu começar a escrever O Inimigo do Mundo. Isso vem acontecendo bastante, à medida que os desfechos e resoluções vão surgindo. Por esse lado, é um alívio. Por outro, este está sendo o livro mais difícil, entre os três. Em OIdM, a história é mais “solta” e picaresca (o que não deixa de ser um dos problemas do livro). Havia espaço para se divertir bastante, introduzir personagens não essenciais à história, jogar um monte de mistérios no ar. Além disso, eu sabia que a maior parte dos personagens iria morrer no fim... Não havia problema em colocar sub-tramas com eles, porque o destino trágico iria se encarregar de amarrar tudo. Ou seja, foi um livro mais “leve”.
O Crânio e o Corvo é o meio da trilogia, e eu adoro o meio das trilogias. É quando existe mais espaço para desenvolver os personagens (tu não precisa gastar tanto tempo apresentando-os, nem encerrando a história). Era possível, por exemplo, passar um ou dois capítulos em Namalkah (o reino dos cavalos), discorrendo sobre a cultura do lugar. Nada precisava se resolver (embora algumas coisas se resolvam), porque sempre haveria o terceiro volume...
Agora, a coisa é diferente. Quase tudo é trama, é importante. Existe desenvolvimento dos personagens, é claro (em particular, dois que eu estou doido para apresentar ao pessoal), mas não dá mais para ficar esmiuçando a vida amorosa de alguém que vai morrer daqui a vinte páginas. Os desenvolvimentos estão rumando a um ponto culminante, as tramas estão sendo fechadas. É bem mais difícil. Existe uma progressão lógica na trilogia. OIdM mostra o mundo dos aventureiros errantes, das vilas sujinhas, do pessoal que não tem casa ou que vive meio à margem da sociedade. OCeoC mostra nobres, veteranos, gente que senta com reis e lidera exércitos. Um pessoal que realmente ajuda a mover o mundo, enquanto que os protagonistas do primeiro eram “sombras” na história de Arton. Agora siga essa progressão, e imagine como vão ser os acontecimentos do terceiro romance...
Além disso, bastante coisa vai mudar no cenário com o fim da trilogia, e isso requer cuidado em dobro. Não vai ser o caso de jogar fora os livros antigos (não se preocupem!), mas ninguém deve esperar um final do tipo “e então tudo volta ao normal”.
Além disso, bastante coisa vai mudar no cenário com o fim da trilogia, e isso requer cuidado em dobro. Não vai ser o caso de jogar fora os livros antigos (não se preocupem!), mas ninguém deve esperar um final do tipo “e então tudo volta ao normal”.
Sempre considerei a preparação e criação de uma obra literária como a prática dobonsai. Vamos criando, regando, podando e inicialmente moldamos ele conforme desejamos. Mas depois de um tempo acabamos escravos de suas formas e por mais que tentemos ficamos presos à uma estrutura básica, à um tronco, e já não sabemos se nós o estamos criando e moldando ou se ele está nos usando para crescer. Como tu vê isso na criação dos dois primeiros romances de Tormenta?
Hã? Putz, não me faz essas perguntas intelectuais, cara. Vamos falar sobre quem faz mais dano em carga, ou coisa assim...
Falando sério: existe verdade no que tu disse, mas eu fico extremamente receoso de concordar demais com esse tipo de raciocínio. Quem já escreveu qualquer coisa razoavelmente extensa sabe que, depois de um tempo, “o personagem ganha vida”. Realmente, parece que tu não está mais no controle, e só está relatando o que te “vem” à mente.
No entanto, isso pode levar à idéia muito nociva de que escrever depende de “inspiração” ou “sentimento”, ou algo assim. Não é verdade: depende de estudo, prática, disciplina e muito controle. Quando o personagem “ganha vida”, ou o bonsai cresce independente (para usar o teu exemplo), o que está acontecendo é que o processo de criação está tão internalizado que tu não sente mais quando ele acontece. É como aprender uma língua estrangeira. No início, tu ouve “cat”, daí procura na tua cabeça a tradução “gato”, e em seguida pensa num gato. Quando a língua está internalizada, tu ouve “cat” e pensa num gato, sem intermediários.
É importante notar que a obra está sob nosso inteiro controle (do autor, do editor, etc.). Quando a “inspiração” não vem, não adianta pensar que o romance está crescendo em seu próprio ritmo. É hora de pesquisar, debater idéias, fazer qualquer um de vários processos que ajudem a criar.
Sobre os dois romances: em OIdM, eu passei muito tempo com os personagens. As personalidades deles ficaram muito internalizadas, a ponto de não ser mais necessário parar para pensar em suas reações. Se alguém me perguntasse “Como Gregor e Vallen reagiriam a um elefante cor-de-rosa?” eu saberia dizer na hora! Já em OCeoC, o foco estava mais espalhado, e nem todos os personagens ficaram tão internalizados. Eu não precisava pensar, por exemplo, no Trebane ou na Vanessa (ter personalidades fortes e extremas ajuda bastante nesse processo). Mas sempre precisei pensar no Orion...
Algo que quase me assustou no terceiro romance foi a naturalidade com que o Gregor “surgiu”. O danado ainda está internalizado, mesmo depois de todos esses anos! A Vanessa também anda aparecendo com algumas “surpresas”...
Mas todos eles estão sob o meu comando! São escravos! Posso fazê-los dançar a hula-hula!
Não é novidade que um escritor, como qualquer outro profissional evolui, muta,aprimora-se com o desenvolver de suas atividades. Qual a diferença do Leonel quepublicava contos ainda na Revista Tormenta para o Leonel que está escrevendo o terceiro Romance?
O Leonel do primeiro romance escrevia muito mal... No iniciozinho, acontecia algo engraçado (ou não). Eu estava muito mais preocupado com o lado “artístico” ou “intelectual” dos textos, com seguir as regras que havia acabado de aprender. Mas, relendo alguns trechos, noto frases horrendas, redundâncias, repetições, abuso de advérbios... Ou seja, eu estava preocupado com o lado intelectual, mas não estava sendo muito bem-sucedido. Em minha defesa, eu tinha 23, 24 anos, e ninguém é bom com 24 anos, fora o Garth Ennis.
Agora, o que eu vejo é que não é preciso se preocupar tanto com as minúcias para elas transcorrerem bem. Não fico obcecado por uma construção como, sei lá, “O sangue era água”, mas não cometo coisas como “Ela disse melifluamente” (argh!). Mas a principal evolução foi a estrutura. A estrutura de OIdM é fraca, o livro só se torna legível (quanto mais interessante) depois de vários capítulos. Isso porque eu ficava obcecado com frases, mas não pensava no todo. Já OCeoC tem uma estrutura muito mais pensada, desde o começo. Na verdade, OCeoC tem estrutura de best-seller (no sentido de romance popular).
Mas o Leonel do início tinha mais facilidade com as bravatas e frases de efeito. Talvez não haja tantas no terceiro romance...
O que podemos esperar de novidade para o terceiro romance? Poderia adiantar alguma coisa?!?! Os fãs agradeceriam!!!!
Hmmm... O que eu posso revelar?
Hmmm... O que eu posso revelar?
Ok, como eu disse, o cenário vai sentir esse romance. Preparem-se para algumas mudanças significativas.
Em termos de estrutura, algo entre os dois primeiros. Não vamos seguir tão de perto um só núcleo, como foi em OIdM, mas também não vai haver tantas tramas paralelas quanto em OCeoC.
Em termos de estrutura, algo entre os dois primeiros. Não vamos seguir tão de perto um só núcleo, como foi em OIdM, mas também não vai haver tantas tramas paralelas quanto em OCeoC.
Espero limpar minha barra com fãs de certas classes de personagens... Estou dando uma chance aos mariquinhas que não resolvem tudo na base do machado e da carga de cavalaria.
Quer saber? Vou revelar aqui dois nomes de personagens, que sozinhos não significam nada (ou significam?). Edauros e Yadallina. Eu gosto deles. O Edauros entra na categoria de “bonsai”.
Temos uma explicação/revelação importante já no prólogo.
Quem não gosta de violência e palavrões pode ficar indignado desde agora. Tem uma frase, dita em diálogo logo no início, que me faz sorrir até hoje. Ah! E escatologia e sadismo. Antes de tirarem conclusões precipitadas, procurem todas as definições de “escatologia” no dicionário...
Quais os projetos após o terceiro romance em Tormenta e fora dela?
O que eu posso falar com certeza são os projetos fora de Tormenta.
O que eu posso falar com certeza são os projetos fora de Tormenta.
Em 2009 e 2010, planejo escrever dois romances de fantasia sem ligação com o cenário. Aliás, a idéia para o romance de 2010 veio há uma semana. Estávamos em São Paulo, eu entrei com cara de maluco no quarto do hotel. Peguei meu caderninho e comecei a escrever que nem um desesperado. O Guilherme (da Jambô) me perguntou, “O que tu tá fazendo?”, e eu respondi, “Já te digo!”. Duas páginas depois, estava pronta a sinopse do romance de 2010. foi a primeira vez que alguém literalmente me viu tendo a idéia para um livro inteiro!
Dentro do cenário, ainda não posso dizer com certeza. Não pretendo arredar pé de Arton (não saio até que o Trio me expulse a pedradas!), e vou participar das “comemorações” de dez anos de Tormenta, ano que vem. Fora isso, resta saber quais livros serão lançados nos próximos anos, e isso ainda não está 100% definido. Sempre que houver assuntos que me agradam (como em Área de Tormenta e Piratas & Pistoleiros) eu vou dar um jeito de aparecer.
Dentro do cenário, ainda não posso dizer com certeza. Não pretendo arredar pé de Arton (não saio até que o Trio me expulse a pedradas!), e vou participar das “comemorações” de dez anos de Tormenta, ano que vem. Fora isso, resta saber quais livros serão lançados nos próximos anos, e isso ainda não está 100% definido. Sempre que houver assuntos que me agradam (como em Área de Tormenta e Piratas & Pistoleiros) eu vou dar um jeito de aparecer.
Agradecimentos da Confraria: Gostaria de agradecer primeiramente ao Leonel por nos atender e responder essas perguntas tão rapidamente. Em segundo eu gostaria de agradecer ao Guilherme (Jambô Editora) que fez o meio de campo com o Leonel estando sempre disposto em ajudar quando precisamos..... Obrigadão!!!