domingo, 2 de agosto de 2009

Ranking de Julho

Ranking Cinza de Julho

Foi lançado, neste sábado, o ranking de julho. Sem muitas novidades neste mês e manteve os primeiros cinco colocados. Neste edição a Confraria não está presente (no mês passado estivemos em 19º) mas tivemos um bom crescimento em nossos acessos, mantendo um bom ritmo. Desta vez o ranking foi postado no blog d3system, mas deve voltar à sua cas no próximo mês.

Eu, particularmente, não entendo muito bem o funcionamento do Alexa, mas confio no trabalho do pessoal. Os cinco primeiros colocados são:

1 - RPG Online
2 - Ambrosia
3 - Devir
4 - Rede RPG
5 - Jambô

Material de Apoio - Lâminas 10

Material de Apoio - Lâminas
- Espadas -


AS FORMA DAS ESPADAS III

Espadas de duas-mãos, Estoques e Claymores

O termo “duas-mãos” (“espée a deure mains” ou “spada da due mani”) esteve em uso no início do século XV e era realmente uma classificação de espadas aplicada tanto para as “espadas grandes” da época medieval quanto para as do renascimento (esta segunda sendo considerada a verdadeira espada de duas-mãos). Tais armas viram mais uso do meio da Idade Média até o início do Renascimento. Tecnicamente, a verdadeira espada de duas-mãos foi renascentista e não medieval. Ela teve uma forma especializada consolidada pelos germânicos. Essas armas foram usadas primeiramente em lutas contra piqueiros (tropas armadas com longas lanças como oposição à cavalaria e infantaria, principalmente) onde eles poderiam desfazer a desvantagem em combate. A verdadeira espada de duas-mãos possuía uma elaborada proteção para as mãos (compound-hilt) tendo um comprimento considerável. Possuía também, na grande maioria dos casos, uma segunda proteção, à altura do início do Ricasso [ver post sobre as partes das espadas) para servir como uma segunda guarda em casos de armas adversárias que pudessem deslizar pela lâmina e pudessem atingir a mão do cavaleiro se utilizando o apoio da lâmina. A espada de duas-mãos tinha denominações diferentes para formas análogas em diversas regiões, mas sempre com algumas diferenças – mesmo que sutis. Por exemplo, era conhecida, na atual Escócia, como a claymore ou a basket-hilt broadsword escocesa.


O Estoque (“stocco” na Itália, “estoque” na Espanha, “tuck” na Inglateraa) tinha uma forma longa, rígida, pontuda com lâmina triangular e preparada virtualmente para golpes de ponta (visando as armaduras dos adversários), Ela era usada por duas mãos com a segunda mão depositada numa espécie de segunda empunhadura acima da empunhadura normal. Era afiada apenas próxima da ponta, pois sua principal quase que única função era penetrar na armadura do adversário.

Já os Claymores, identificados como o símbolo dos guerreiros escoceses, tem seu nome de um termo gaélico (“claidheamh-more). Esta espada de duas-mãos era usada pelos Highlanders escoceses contra os ingleses por volta do século XV. As grandes diferenças, que transformaram a claymore num tipo diferente das espadas de duas-mãos anteriormente apresentadas, são três. Uma delas era a proteção empunhadura com uma forma inclinada para frente. A segunda diferença era possuir uma empunhadura menor, em comprimento, na comparação com a espada de duas-mãos, mas mesmo assim obrigando o uso de ambas as mão para seu manuseio protegidos. A terceira é não possuir o Ricasso, muito menos uma segunda proteção na forma de um compound-hilt.