sábado, 19 de setembro de 2009

Livros

“O Símbolo Perdido”, de Dan Brown

Depois de alguns anos aproveitando apenas os resultados do sucesso, o escritor Dan Brown volta à ativa. Diferente do que muitos acreditam este é o primeiro livro de Brown lança desde “O Código Da Vinci”. “Anjos e Demônios”, “Fortaleza Digital” e “Ponto de Impacto” foram lançados antes do Best-seller protagonizado por Robert Langdon.

O novo romance tem o título de “O Símbolo Perdido” e trás novamente à cena o Dr Langdon. Neste novo livro, lançado no último dia 15, o tema central será a maçonaria onde o personagem principal terá Washington como palco de sua aventura. Ele será confrontado com inúmeros enigmas cheios de símbolos e muito suspense. Nas doze horas nas quais o romance inteiro acontece os leitores visitaram muitos pontos turísticos desconhecidos para o público em geral num verdadeiro tour no melhor estilo lado b.

Em uma entrevista à BBC, Dan Brown comentou dois temas. Com relação à escolheu do tema ele disse - “Sempre fui fascinado por poderes paralelos, sociedades secretas, esse tipo de coisa. Eu cresci numa cidade, em New England, onde havia uma loja maçônica em cima do cinema, e não tenho nem ideia do que acontecia ali. Então sempre fui interessado”. Com relação à uma nova polêmica ele acredita que não haverá problema - “Não sou a pessoa certa para responder essa pergunta. Não pensava que O Código Da Vinci causaria tanta polêmica. Não acho que a maçonaria seja retratada como sinistra. Se o leitor vê a maçonaria como sinistra no começo, espero que até o fim do livro já não ache o mesmo, e veja que os símbolos são esclarecidos para que as pessoas entendam melhor”.

Por enquanto a polêmica parece estar longe mesmo. O maçom Joseph Criciata, afirma que visibilidade que o livro trará não afetará a fraternidade – “A nossa era moderna começou em 1717, portanto, apesar de ser muito gentil, a maçonaria por si mesmo continua a crescer e existir como sempre foi”.

No Brasil a obra deve chegar apenas em 4 de dezembro (já estou vendo o número dos presentes de amigo secreto deste natal) com uma tiragem prevista para 400 mil exemplares, o que muito bom para a realidade brasileira.

Esta nova obra trás números impressionantes mesmo com seu lançamento recente lançamento. A editora Doubleday preparou um impressionante lançamento em três países, simultaneamente – Estados Unidos, Canadá e Grã-Bretanha. Em apenas um dia de lançamento “O Símbolo Perdido” atingiu a impressionante marca de 1 milhão de exemplares vendidos (contando com as vendas antecipadas). O total de cópias preparadas para a tiragem inicial contabiliza 5,6 milhões de exemplares. Além de tudo isto a editora inovou atuando em várias mídias diferentes. A editora investiu na internet com muitos teasers on-lines, mensagens via Twitter valendo-se até de quebra-cabeças, mapas para tour pela cidade e enigmas para os fãs resolverem.

Agora é só esperar para ler o novo livro e acompanhar as notícias sobre a nova investida no cinema numa adaptação com Tom Hanks (sem dúvida alguma).

Miniaturas para Cenários

Casebre pequeno

Para não dizerem que as minhas sugestões acabam com a tinta de vocês aqui está uma casa bem pequena. Com apenas um folha impressa você já tem uma casinha. e o que é melhor... com um ótimo gráfico. É o tipo de miniatura para imprimir e montar em quinze minutos. Faça o download AQUI!

Quadrinhos Bizarros

Princesas Bizarras


Meses atrás o animador norte-americano Jeffrey Thomas postou em seu blog uma série de desenhos retratando as famosas princesas da Disney dentro da onda de zumbis da Marvel. O resultado foram desenhos interessantíssimos. Mesmo antes de qualquer um comentar a compra da Marvel pela Disney, Jeffrey teve uma premonição.










Se você desejar ver os desenhos com mais detalhes é só conferir o blog do desenhista, que possui muitos outros trablhos ótimos lá.

Projeto Tormenta no RPG Quest

Tormenta no RPG Quest
- Habilidades e Talentos -
Habilidades Especiais

Tormenta – Academia Arcana

Academia Arcana
Academia arcana
Pré-requisito: ser mago.
Você cursou a Academia Arcana, ou está associado a ela de alguma forma. Devido a esse fato, você tem grande facilidade de acesso a novas magias. Devido a seu conhecimento e experiência ganha em alguns anos de estudo lhe conferem certa condição de aprender novas mágicas, Desta forma você consegue aprender magias de caminhos opostos.

Magia Inofensiva
Magia inofensiva
Pré-requisito: Ser mago.
Suas magias, mesmo as mais perigosas, podem ser conjuradas de forma não letal. Suas magias que causem dano, quando acertarem um alvo, retiram pontos de vida do adversário até 1, nunca matando o adversário.

Mago Nato
Mago nato
Pré-requisito: Ser mago.
Você nasceu com uma aptidão natural para a magia. Você recebe +1 em testes das perícias Alquimia e Religião. Você recebe 1 ponto de Focus.

Marca de Wynna Aprimorada
Marca de Wynna aprimorada
Pré-requisito: Ser da raça Meio-gênio e ser mago.
A benção de Wynna é poderosa em você. Você ganha uma utilização à mais por dia para um Ritual que o personagem já conheça. Esta habilidade pode ser adquirida várias vezes. Cada vez que é adquirida você pode escolher uma nova magia.

Marca de Wynna Avançada
Marca de Wynna avançada
Pré-requisito: Ser da raça Meio-gênio, ser mago e ter Marca de Wynna Aprimorada.
A benção da deusa da magia é ainda mais poderosa em você. Escolha uma magia já selecionada para Marca de Wynna Aprimorada. Você pode conjurar essa magia gastando –1 Ponto de Magia (assim se a magia for de 1º nível a magia não gastará pontos de magia, se a magia for de 2º nível a magia gastará um ponto de magia, se a magia for de 3º nível a magia gastará 2 pontos de magia e assim sucessivamente). Esta habilidade pode ser adquirida várias vezes. Cada vez que é adquirida você pode escolher uma nova magia que seja selecionada para Marca de Wynna Aprimorada, mas elas não podem se repetir, devendo ser uma magia diferente.

Marca de Wynna Extrema
Marca de Wynna extrema
Pré-requisito: Ser da raça Meio-gênio, ser mago, ter Marca de Wynna Aprimorada e Marca de Wynna Avançada.
Wynna ocasionalmente convida você para tomar um chá. Escolha uma magia já selecionada para Marca de Wynna Aprimorada e Marca de Wynna Avançada. Uma vez por dia você pode conjurar esta magia sem um custo de pontos de magia. Se for uma magia que cause dano, ela causará o dano máximo possível sem a necessidade de jogada de dados. Esta habilidade pode ser adquirida várias vezes. Cada vez que é adquirida você pode escolher uma nova magia que seja selecionada para Marca de Wynna Aprimorada e Marca de Wynna Avançada, mas elas não podem se repetir, devendo ser uma magia diferente.

Traços exóticos
Traços exóticos
Seja por contato freqüente com fenômenos arcanos, seja devido a algum experimento mágico você sofreu uma transformação e adquiriu alguma característica física peculiar, não existente em sua própria raça. Você recebe bônus de +2 na perícia Disfarce, mas apenas para parecer com alguém de raça diferente da sua.

Tradição Perdida
Tradição perdida
Pré-requisito: Ser de raça não-humana e ser de uma destas classes: mago, clérigo ou druida. Esta habilidade deve ser escolhido quando da criação do personagem.
Membros de sua raça sabem conjurar magias de formas diferentes das tradições conhecidas, empregando outras habilidades para abastecer poderes mágicos. Algum de seus atributos básicos (Força, Constituição, Destreza, Agilidade, Inteligência, Força de vontade, Percepção ou Carisma) influenciam a sua utilização da magia. Você acrescenta +1 aos seus pontos de Focus para cada 2 pontos de bônus de seu atributo escolhido. Esta habilidade só pode ser adquirida uma única vez. Você não pode alterar o atributo escolhido.

Truque Pessoal
Truque pessoal
Pré-requisito: Ser de uma destas classes: mago, clérigo ou druida.
Você foi capaz de modificar de forma profunda o funcionamento de um ritual já existente, ou inventar um ritual totalmente novo. Como resultado o ritual leva o seu nome. Esta habilidade permite que o jogador crie apenas rituais de primeiro círculo. O nome do ritual leva o apelido ou denominação do personagem. O ritual criado deve ser diferente de qualquer ritual já existente em algum dos suplementos de RPG Quest. A aquisição desta habilidade está totalmente sujeita à aprovação do mestre.

Os rituais devem seguir as seguintes especificações:
- Se for uma magia que cause dano, este dano não pode ultrapassar 1d3+1 ou 1d6 contra uma criatura específica;
- Só pode conferir bônus de +1 para um atributo específico, defesa ou ataque;
- Só pode conferir bônus de +1 para uma perícia específica;
- Só pode penalizar com –1 para atributo específico, defesa ou ataque;
- Só pode penalizar com –1 em perícia específica;Sua duração máxima não pode ultrapassar 1d6 turnos (quando afeta criatura) ou 2d6 (quando afeta objeto).

Diário de um Escudeiro - 29

Décimo segundo dia de Salizz de 1392.

Norm é realmente uma cidade incrível. Não por menos que meu avô dizia que quando eu entrasse por seus portões pela primeira vez seria um momento inesquecível. Quando nesta manhã levantamos acampamento, bem cedo, para percorrer mais alguns quilômetros até a cidade que cresceu sob a sede dos Cavaleiros da Luz, eu não tinha noção do que iria vislumbrar.

Os preparativos antes da chegada contaram com muitas peças de metal sendo polidas, vestes sendo ajeitadas e consertadas, cavalos sendo escovados, estandartes sendo erguidos. Todos estavam com suas melhores roupas. Meu senhor vestiu sua reluzente armadura pesada de placas e sobre ela jogou um manto azulado com a efígie de um corcel negro – era uma das tantas marcas que os filhos da terra dos cavalos, Namalkah, gostavam de mostrar. Não sei por que, mas a família de Sir Constant abraçou a cor negra.

Ainda antes de iniciarmos o resto do percurso ele me deu uma veste também - “use esta roupa. Ela será a marca de que estás à meu serviço. Mantenha-a limpa e aprumada. Não esqueça que agora, ostentando minha marca tudo o que fizeres será como se eu tivesse feito. Então seja um exemplo. Não me obrigue a tomar providências!”

As palavras saíram pesadas e ásperas junto de um olhar severo. Mas de qualquer forma eu estava feliz por ter uma vestimenta apropriada para a ocasião. Não que fizesse lá grande diferença para mim. Nunca fui afeito à estas atitudes de gente da cidade, mas estava feliz por poder mostrar que eu servia à ele.

Minha vestimenta contava com uma calça num tom de marrom muito escuro, um camisão branco e uma túnica no mesmo tom de azul da do meu senhor com a mesma figura eqüina. Não conheço muito sobre tecidos ou panos, mas era extremamente confortável e macia.

Depois de toda a comitiva pronta iniciamos o que foi cerca de três horas de marcha não muito veloz já que muitos dos que nos acompanhavam estavam sem montaria. Mas foi um caminho fácil. O terreno era plano como quase todo o reino dos cavaleiros até aqui e as estradas impecáveis transformaram aquela marcha em um belo passeio.

Embora hoje fosse o início dos torneios e o dia da admissão dos novos cavaleiros, tudo estava preparado para acontecer à tarde. Assim quando chegamos aos portões da cidade de Norm ainda nos restava algumas horas antes das atividades. Conforme fomos nos aproximando da cidade sua grandiosidade ia ficando cada vez mais explícita. Uma fenomenal muralha cercava toda a parte principal da cidade. Mas isto não impedia que muitas casas tivessem sido erguidas fora dos muros criando quase que uma segunda cidade, muito mais pobre é verdade.

Agora, quase adormecendo, ainda tenho vívido cada momento depois de ter entrado na cidade. Suas ruas calçadas com pedras brancas, suas casas coloridas e enormes, seus casarões brancos, seu castelo fenomenal. Tudo parecia branco e limpo, tudo parecia nobre.

Conforme a comitiva foi atravessando os portões, cada um seguia seu caminho dispersando-se pelas muitas ruas, vielas e becos. Os cavaleiros quase em sua totalidade foram direto para os campos do torneio no que seria a parte de trás do enorme Castelo da Luz, mas dentro de suas muralhas. Tinha a impressão que conforme nos aproximávamos do castelo, que a enorme estátua do deus da Justiça, imponente e rija e severa, nos acompanhava com seu olhar fundo. Contrariando o que eu imaginava quando entrei na cidade as verdadeiras muralhas eram as do Castelo da Luz. A cidade cresceu a partir destas muralhas, sendo construída outra muito mais baixa e frágil para proteger a cidade.

O movimento dentro da muralha era tão grande e caótico, senão mais, do que na região da cidade. Todos estavam em função das festividades. E cada vez mais cavaleiros eram vistos por mim com suas enormes filas de escudeiros e criados.

Quando chegamos ao mar de tendas multicoloridas, que era a proximidade do espaço do torneio, trombetas à todo o momento proclamavam novas instruções, avisos e anúncios. Muitos pajens andavam por todo o lado carregando papeis indicando onde cada um deveria estar e como proceder. Alguns ainda faziam inscrições para as muitas disputas do torneio.

Mas meu senhor passou reto por tudo e por todos. Simplesmente acenava negativamente com a cabeça recusando cada investida dos pajens. Ele me deixou liberado para acomodar sua bagagem no castelo e fazer o que bem entendesse no resto do tempo até a hora do jantar.

Infelizmente gastei muito mais tempo do que imaginava. Os cavaleiros tinham seus aposentos determinados conforme sua posição e sua importância na hierarquia dos cavaleiros. Isso significou que tive de levar as coisas de Sir Constant até o quarto andar por escadas e mais escadas. Eu não esperava isto. Foram quatro viagens por um labirinto de corredores. Sem contar que tive de deixar tudo arrumado e polido para a noite. Quando terminei já era quase hora do jantar e tive minha folga perdida.

Festividades e cerimônia haviam acontecido pela tarde nos pátios do castelo, mas não pude ver nada. Quem sabe amanhã tenho melhor sorte. Mas mesmo assim não foi tudo perdido. No banquete da noite, junto de um grande baile pude, finalmente, me divertir. Óbvio que os escudeiros não podiam nem passar perto do grande salão, mas acho que a verdadeira festa ocorreu nas áreas destinadas à nós. Tivemos comida à fartura, música e dança, muitas raparigas e mais comida. Me enturmei com facilidade com a ajuda dos escudeiros que já havia conhecido nos últimos momentos da nossa jornada, e nem sei o nome deles ainda. Mesmo com toda a alegria e vinho alguns semblantes ainda eram severos e uma palavra corria em sussurros aqui e ali – Tamu-ra. Infelizmente não consegui descobri nada à respeito, mas deixarei para amanhã.

Dei uma espiada no baile por detrás de umas cortinas junto de outros mais bêbados. Com certeza era uma festa chata cheia de pompa e etiqueta. Acho que só havia uma figura que se divertia lá. A grande figura de toda esta festividade era sem dúvida alguma o comandante da Ordem dos Cavaleiros da Luz, Phillipp Donovan. Seu carisma arrebatava todos por onde ele passava. Com um sorriso largo e gestos amplos ele passava pelos corredores se divertindo muito com a movimentação. Pelo que vi ele não deixou de dar atenção a ninguém que a requisitasse – do nobre ao pajem. Mas claro que ele não é a regra dentre os nobres.

Esta deve ser uma nova etapa para mim. Eu acho, pelo menos.Vou apagar as velas agora, pois amanhã teremos o torneio e as consagrações. E do jeito que estou não conseguirei sair da cama antes de ser mandado à forca pelo meu senhor.