Pathfinder Segunda
Edição
Contos dos Presságios Perdidos:
Cãs Maus
Ketchi olhou através dos
arbustos para o mosteiro coberto de vegetação e sorriu. “Esse deve ser o
lugar!”
“Você acha?” Wik tirou uma
flecha de sua aljava e a encaixou. “Qual foi a sua primeira pista, nossos
amigos definhando em gaiolas, os grafites de Atiçadores [Firebrand] que
pintaram na parede ou a tribo de povo-hiena traficante de escravos que parecem
tê-los pego em flagrante?”
Ketchi torceu o longo bigode
com o sarcasmo de Wik. “Como os relatos daqueles vigaristas e outros
traficantes que montam operações na área têm sido tão predominantes, eu
realmente não posso dizer se essa é a tripulação de Coriv que está na gaiola,
eu irei com as grandes espadas cruzadas azuis pintadas na parede. Mesmo que não
sejam nossos amigos, alguém claramente precisa de nossa ajuda.”
“Abaixem, vocês dois!” Os olhos
escuros de Layali brilhavam como lascas de obsidiana acima do lenço no rosto.
Ela usava o cachecol para esconder as cicatrizes que havia recebido enquanto
escrava por falar desrespeitosamente com seu mestre. Se havia algo em Golarion
que ela odiava mais que escravos, Ketchi não sabia o que era. “Conto sete
traficantes. Podem haver mais dentro das ruínas. Precisamos libertar a
tripulação de Coriv para equilibrar as probabilidades.”
“Acha que aqueles na gaiola estão
vivos?” Wik perguntou.