Pathfinder Segunda
Edição
- Navios em suas
aventuras I -
Sloop
Navios
nem sempre recebem a atenção que merecem em cenários de RPG de fantasia. A
melhor forma de transpor grandes distâncias em tempo reduzido, navios podem ser
o motor de circulação de mercadorias e pessoas em um cenário com grandes
extensões de terra e mar. Além disso, navios nos proporcionam muitos enredos de
aventuras e campanhas principalmente pela existência de piratas.
Normalmente
os navios recebem pouca atenção no que diz respeito à descrição, regras e até
mesmo dimensionamento. Combates em navios ou mesmo embarcações que servem como
um covil ou base são sensacionais. Normalmente os mapas apresentam uma
estrutura de madeira que parece um navio e tem seu formato, mas totalmente fora
de um mínimo de semelhança com o real. Certo, posso estar exagerando em querer
realismo ou similitude, mas na maioria dos casos temos modelos genéricos com
pouco tempero e cor. Por que não darmos pelo menos um pouco mais de profundida
à nossa sessão de RPG.
Minha
proposta aqui é simples – apresentar características dos principais navios
historicamente utilizados pela pirataria e que podem ser facilmente usados em
suas aventuras de RPG. Darei descrição e dados que podem ser usados por
qualquer sistema, mas preferencialmente apresentarei dados e ficha das
embarcações para Pathfinder segunda edição. A editora New Order está realizando
um novo financiamento coletivo para Pathfinder (LINK) onde um dos
suplementos já financiados é o Guia do Mestre (GdM). Nele (página 174) temos
algumas regras e mecânicas para veículos – entre eles navios – com três
exemplos. Aproveitando o acesso que os jogadores brasileiros têm desse
material, agora, vou trazer essas adaptações para demonstrar a relevância do
GdM, assim como gerar mais material que possam usar em suas mesas. Embora não
tão difundidos pela Paizo para o Golarion, não é novidade alguma os navios no
cenário – temos uma trilha de aventuras para P1e chamada Skull & Shackles baseada
em pirataria -, mas agora quero trazer isso para a segunda edição. Vamos lá?