segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Carnival Row RPG - para sistema Cypher e gratuíto

Carnival Row RPG
- para sistema Cypher e gratuito -


Mal estreou e o seriado Carnival Row já tem uma adaptação para RPG gratuita. A Monte Cook e o site Nerdist se juntaram à Amazon para criar um RPG do Carnival Row, que você pode baixar gratuitamente.


O jogo usa o sistema de regras Cypher (da Monte Cooke, mesma mecânica de Invisible Sun e Numenera), que você precisará jogar. O Carnival Row RPG tem cerca de 35 páginas e introduz as raças humanos, trow, fadas, faunos, centauros, kobolds e até os amaldiçoados Marroks. O livro também mostra o mundo, com uma história da guerra, mapas de Burgue e detalhes sobre a cultura. Além disso, ele possui as estatísticas para personagens como Rycroft Philostrate e Vignette Stonemoss.


Resenha de Pathfinder Segunda Edição: O que há de novo é novo de novo [Rollforcombat.com]


Resenha de Pathfinder Segunda Edição
O que há de novo é novo de novo
  

Eis mais uma resenha sensacional e extremamente detalhada de Pathfidner Segunda Edição indicada pela Paizo. Desta vez a análise é de Jason McDonald, do site Rollforcombat. Ele levanta alguns bons debates sobre tudo o que deu certo nessa edição e salienta as dúvidas sobre aquilo que ainda precisa de testes em nossas mesas. Leia com calma e atenção e corra para sua mesa de Pathfinder 2E!

O que há de novo é novo de novo
- Jason McDonald

Parece que ele está no nosso radar há um tempo, mas com um lançamento formal agendado para a GenCon 2019, o Pathfinder Second Edition está finalmente sendo lançado no deserto do RPG. Nossos agentes secretos conseguiram colocar as mãos no novo Livro de Regras Básicas  e queriamos compartilhar nossas primeiras impressões.

Se você pensar bem, o Pathfinder Primeira Edição tem uma década e foi, por si só, uma revisão de um sistema existente (Dungeons and Dragons 3.5), então há muitos quilômetros nesse odômetro. O outro lado dos 15 anos de profundidade são 15 anos de discussões, conflitos, soluções alternativas e outros aborrecimentos. A nova classe X é melhor do que a classe Y em todos os aspectos, tanto que ninguém mais se incomoda em jogar a classe Y. Algo escrito no livro de origem A conflita diretamente com o que foi escrito há cinco anos no livro de origem B, mas ninguém o pegou até que ele já estivesse impresso. Um novo livro apresenta uma mecânica melhor para algo que realmente deveria ter sido o caminho que foi feito o tempo todo. O design de jogos como disciplina é mais formal agora; simplesmente entendemos o funcionamento interno desses jogos melhor do que há 15 anos.

O outro elefante na sala que nós, jogadores de longa data, temos que reconhecer é que estamos em um momento em que novos jogadores estão entrando nesse hobby, e 15 anos de complexidade são iguais a 15 anos de “droga, isso é complicado!” quando um novo jogador se senta à mesa pela primeira vez. Aqueles de nós que jogamos todos esses anos podemos viver, respirar e até amar essa complexidade, mas em um momento em que os jogos de RPG estão recebendo nova aceitação popular (obrigado, Stranger Things !) e pessoas que nunca jogaram dados antes estão dando à esse hobby um visual renovado, jogar uma empilhadeira com livros até a porta é um pouco assustador.

Então você pode ver o norte que Paizo tem que ter aqui. A Segunda Edição precisa preservar o que há de melhor da Primeira Edição e oferecer algo que ainda pareça o Pathfinder que conhecemos e amamos. Ela também precisa tirar proveito de tudo o que aprendeu sobre seu produto nos últimos 15 anos e condensá-lo em uma nova versão “melhor” do jogo. E enquanto eles estão fazendo tudo isso, tornar mais simples e acessível aos novos jogadores, sem fazer com que à nós, jogadores veteranos, pareça que isso foi um embuste para além do ponto de reconhecimento.

Oh, isso é tudo?

Vakinha para livro didático de RPG Crianças Enxeridas

Vakinha para livro didático
de RPG Crianças Enxeridas


Crianças Enxeridas foi lançado por Raphael Lima, do Mundos Colidem. Ele é um minijogo de RPG centrado em crianças realizando investigações de mistérios nas redondezas de onde moram. Com sistema próprio e simples, ele já está lançado em vários idiomas. Agora o autor está lançando a segunda edição com a proposta de ser um livro didático para iniciantes em RPG, com mais páginas e ilustrações. Para isso ele está lançando uma vakinha virtual para custear ilustrações e diagramação. Vejam abaixo o release do projeto!


Crianças Enxeridas: O Clube Do Mistério

A maioria das pessoas em sua infância acompanharam desenhos animados onde um grupo de crianças investiga fatos misteriosos em seu bairro ou cidade, e em muitas dessas crianças, havia o imaginário popular do seu bairro, as lendas que os adultos contavam para manter as crianças longe de alguns locais, nos quais elas não deviam ir, e nem sobre coisas que elas deviam saber. Mas muitos de nós somos Crianças Enxeridas e decidimos investigar essas lendas e viver grandes aventuras. Essa temática não está presa a apenas um grupo ou época, pois são vários desenhos animados que podemos citar ao longo dos últimos trinta ou quarenta anos, tais como Scooby-doo, Hilda, Gravity Falls e porque não Stranger Things?

Crianças Enxeridas é um minijogo de autoria de Raphael Lima do coletivo do Mundos Colidem desenvolvido para ser jogado com crianças, e nasceu das sessões de RPG no sábado a noite com a sua filha, Marianna, e com a proposta de abordar de forma simples a temática das referências acima, mas o jogo ganhou jogadores de todas as idades e locais, tanto que o mesmo já está disponível em inglês, francês, espanhol e italiano no Drive Thru RPG. A versão em português vocês podem encontrar no Dungeonist, acompanhado de uma ficha de jogador para download e a aventura A Lenda do Alma-de-gato.


Sistema
O Crianças Enxeridas (CE) usa um sistema de regras desenvolvidos pelo Raphael Lima, e que dá vida aos seus minijogos que vocês podem encontrar no Drive Thru RPG e no Dungeonist no modo Pague o Quanto Quiser. No CE o sistema funciona com o uso de dois dados de vinte lados (2d20), os jogadores podem escolher entre quatro arquétipos para os seus personagens: Esportista, Nerd, Líder e o Café com Leite. Cada personagem possui cinco atributos: Corpo, Mente, Carisma, Sobrevivência e Curiosidade, onde os jogadores devem distribuir vinte e cinco pontos, podendo ter cada atributo um valor máximo de catorze pontos. No CE o narrador não rola dados, os jogadores devem superar as dificuldade rolando o dado somando o resultado com o seu atributo, e superando a dificuldade fixa de quinze.


Autor
Crianças Enxeridas é de autoria de Raphael Lima membro do coletivo de RPGistas Mundos Colidem com sede na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, mas que contém membros ativos de todo o Brasil. Lima é historiador, cientista da religião e professor da rede pública de ensino do RN, e do município de Natal, desenvolve atividades com o uso do RPG como ferramenta pedagógica, por meio do projeto Lápis & Dados e a Biblioteca Lúdica, e com alguns relatos na sua coluna no Mundos Colidem, a Caixa do Lima, alguns artigos sobre o tema: “É possível usar o RPG em Sala de Aula? #Parte1” e “É possível usar o RPG em Sala de Aula? #Parte2”.


A Segunda Edição Do Crianças Enxeridas
A segunda edição do Crianças Enxeridas conterá o mesmo conteúdo de regras, mas com o acréscimo de um capítulo voltado para a explicação de O que é RPG? e um outro para orientar como narrar as suas histórias usando as regras do Crianças Enxeridas. Essa nova versão terá algumas novas ilustrações por Leander Moura e diagramação de Petras Furtado, ambos participantes da produção da primeira edição do Crianças Enxeridas. E vem com a proposta de ser um livro didático voltado para iniciantes e conterá uma média de 20 a 30 páginas. E para que esse livro se torne realidade o autor está fazendo uma Vakinha para custear as ilustrações e a diagramação do material.

Quer conhecer o Crianças Enxeridas? Baixe o Minijogo, a ficha de personagem e a aventura A Lenda do Alma-de-gato no Dungeonist ou no DTRPG.

Quer conhecer mais um pouco do Mundos Colidem? Clique aqui.

Quer conhecer outros projetos autorais do Raphael Lima? Clique aqui.