Games na Confraria
Viking: Battle for Asgard
por Bruno Duarte Barrero
Quando
se pensava que a SEGA estaria apenas lançando mais um jogo do Sonic, eis
que do lado nórdico do planeta surge Viking: Battle for Asgard (Sega,
2008); um jogo feito em parceira com a Creative Assembly.
Viking:
Battle for Asgard é um jogo de ação/aventura e “hack and slash” (ou seja,
combates próximos com armas de ataques curtos). O jogo conta a história de
Skarin, um guerreio Viking morto em combate e ressuscitado por Freya para
libertar Midgard dos domínios de Hel. Para isso, ele conta com toda sua
habilidade como guerreiro e uma gama de armas que o ajuda a eliminar seus
inimigos.
O
jogo tem uma premissa muito interessante: apesar de tu ter que fazer as
missões, ele não interfere no modo que tu vai fazê-las, muito menos na ordem
das mesmas. Ele também conta com um sistema de batalha extremamente
eficiente e diferenciado, sendo que tu pode lutar com vários oponentes ao mesmo
tempo, mas não quer dizer que eles irão esperar sua vez para te golpear a la
Power Rangers. Outro ponto interessante é o fato de tu apenas conseguir desviar
de um golpe de cada vez e não de todos ao mesmo tempo; para isso você conta com
técnicas de combate inatas e algumas a serem adquiridas ao longo do jogo. Armas
e melhorias são feitas ao longo que se adquire dinheiro e atravessa os mapas.
A
trilha sonora do jogo é bem incomum por ser quase inexistente e mesmo assim
nunca é nada espalhafatoso. De um modo geral, tu realmente escuta o mundo que o
cerca e todos os seus sons, água, inimigos, dor, passos, tudo que tu possa
ouvir, tu o faz. As partes que mais gosto do jogo são as que tu caminha pelas
florestas ou cavernas por que a ambientação fica perfeita.
Apesar
de achar um jogo excelente, acho que eles poderiam ter feito umas melhorias, já
que eu demorei um pouco para me acostumar a pular com o Y e o fato do personagem
não correr, não que seja um problema a longo prazo, mas no inicio confunde um
pouco. Os gráficos do jogo não são maravilhosos, mas são muito bonitos para um
jogo de 2007/2008. As cenas de combate e as cut-scenes são excelentes, também.
O sistema de "viagens" também é algo muito importante e interessante,
sendo que depender dele o tempo inteiro pode deixar com que alguma coisa fique
para trás, mas também te da a vantagem de não ter que passar por tudo de novo.
As viagens dão se por uso das Leystones localizadas em algumas partes no mapa e
só habilitadas para uso depois que for descoberta, caso contrário nem aparece
no mapa de navegação.
Um
outro ponto que vale ressaltar são as conquistas do jogo: elas são difíceis,
não impossíveis, mas são complicadas se tu não estiver com vontade ou
simplesmente não olhar. Algumas, dependendo do jeito que tu joga, tu faz sem se
dar conta, já que tu não precisa da maioria para terminar o jogo, mas logo tem
aquelas clássicas de passou o mapa, ou salvou fulano ou beltrano, mas nada que
seja muito fácil. Apesar do modo multiplayer não existir, não sinto falta do
mesmo.
O
visual inteiro do jogo, faz tu pensar que realmente esta em um mundo dominado
por monstros e totalmente imerso ao mundo nórdico. o jogo em si é auto-suficiente,
com uma história envolvente, combates corpo-a-corpo com muita ação, violência
(contamos com desmembramentos e decapitações e outras coisas mais), estratégia
(muito importante) e surpresas ao longo do jogo inteiro.
Este
é um jogo que eu recomendo fortemente, não só pelas surpresas que
mencionei, mas também pela mecânica de jogo que, ao menos eu, quase não vejo
mais nos jogos de hoje. Ah eu falei de desmembramentos e decapitações, né?