AVATAR CHEGA PARA REVOLUCIONAR
Nesta última sexta-feira tivemos a estréia de uma das produções mais aguardadas dos últimos tempos – Avatar. Levando a assinatura de James Cameron, notório por suas superproduções repletas de efeitos especiais (“O Exterminador do Futuro 1 e 2”, “Titanic” e “True Lies”), está produção levo quatro anos de produção num projeto extremamente audacioso. Os efeitos especiais foram desenvolvidos em softwares criados especialmente para a produção. O elenco é de peso contando Sigourney Weaver (“Alliens”) e Zoe Saldana.
O filme trás uma série de peculiaridades e marcas. A começar pelo visual impressionante. As cores nunca foram utilizadas de forma tão criativa e inovadora. O gaúcho Rodrigo Teixeira, um dos responsáveis pelos efeitos especiais de 2012, disse brincando não saber que tantas cores poderiam ser utilizadas juntas e de forma tão criativa.
O filme trás uma série de peculiaridades e marcas. A começar pelo visual impressionante. As cores nunca foram utilizadas de forma tão criativa e inovadora. O gaúcho Rodrigo Teixeira, um dos responsáveis pelos efeitos especiais de 2012, disse brincando não saber que tantas cores poderiam ser utilizadas juntas e de forma tão criativa.
Silvio Pilau, do site Cine Player, diz com todas as letras: “Revolucionário ou não, é inegável que se trata de uma imensa conquista e um filme espetacularmente bem feito. O CGI e a captura de performance atingem outro nível com Avatar, em um avanço nítido e claro até mesmo a olhares menos acostumados. Essa conquista fica muito clara quando se vê os personagens em tela: a fluidez de movimentos e as expressões faciais são absolutamente impecáveis. Cameron conseguiu, inclusive, eliminar os olhares vazios das criaturas, maior problema da tecnologia até hoje – pela primeira vez no cinema, os olhos de personagens gerados por computador parecem ter vida.”
Outra marca inovadora – pelo menos no Brasil – é que ele estréia de quatro forma diferentes. Ele estará em salas de todo o país nas versões 3d dublada, 3d legendada, normal dublada e normal legendada. Algo inédito até hoje. Eu não vi a versão 3d, mas a crítica tem estado muito empolgada com o resultado da junção da tecnologia 3d com as legendas, não atrapalhando em nada os efeitos.
Avatar conta a história de Jake Sully, um ex-fuzileiro que está preso à uma cadeira de rodas. Ele é convidado para fazer parte do programa Avatar, onde de um grupo de exploradores irão ao planeta Pandora – ambiente repleto de florestas tropicais e animais bizarros. Neste planeta moram os Na’vi, seres de pele azulada com mais força e resistência que os humanos. Mas na verdade esta expedição tem outras intenções além do simples contato com um novo ambiente. Eles desejam a ocupação para exploração de um minério valioso.
Aqui entra o protagonista que é interpretado por Sam Worthington (“O exterminador do Futuro 4: A Salvação”). Sua mente será projetada para dentro de um Na’vi e ele deverá se integrar para aprender os segredos e fraquezas desse povo. Mas ele começa a criar um vínculo de admiração e entendimento deste novo sistema, sendo seduzido por sua cultura.
A mensagem do filme é bem clara – a integração de todos os elementos da natureza. Essa visão holística prega que ao se interferir em uma parte do planeta, se pode afetar seu todo. Em partes essa integração fica bem clara já que os Na’vi têm conexão com todo o seu redor. Embora o tema não seja de todo original (lembremos de “Dança com Lobos”) tornando-se o elemento mais frágil do filme, ele é muito bem utilizado por Cameron, sustentando o ritmo do filme. Além disso, podemos tirar uma mensagem pacifista, em tempos de guerras pipocando em todos os cantos da Terra, onde a luta de Sully pela sobrevivência dos Na’vi e seu relacionamento com Neytiti, trazem ao público uma visão de que ainda podemos fazer algo.
Existem muitas críticas na web sobre o filme, mas a que mais gostei por seu equilíbrio e clareza foi a de Silvio Pilau. Confiram AQUI!