segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Seriados na Confraria: Knightfall mostrará época dos templários


Seriados na Confraria
Knightfall mostrará época dos templários

Uma série imperdível para os amantes da fantasia estreará em breve. Knightfall será centrada nos cavaleiros templários e passará no canal History Channel com início ainda para este ano, mas sem confirmação de data.

“Knightfall vai ao fundo do clandestino mundo dessa lendária irmandade de monjes guerreiros. Das suas batalhas na Terra Sagrada, passando pelas suas batalhas com o Rei da França e o Papa Bonifácio VIII, até a traição que levaria à seu fim definitivo numa sexta-feira 13 - data que tornou-se sinônimo de má sorte. A história dos Templários nunca foi completamente contada até agora. Knightfall te leva dentro desse universo para descobrir quem eram esses cavaleiros, como viviam e o que morreram acreditando.”

Os 10 episódios contarão com produção de Jeremy Renner (o ator que interpreta o personagem Gavião Arqueiro no cinema) e no elenco teremos Pádraic Delaney (“Ventos de Liberdade”), Sarah-Sofie Boussnina (“Bora-Bora”), Olivia Ross (“Je L’aimais”), Simon Merrells (“Spartacus”), Tom Cullen (“Weekend”), Sabrina Bartlett (“Game of the Thrones”), entre outros.

Mutantes e Malfeitores do Mano Miani: Adventure Time

Mutantes e Malfeitores do Mano Miani
- Adventure Time -

por Thiago Miani

Adventure Time (no Brasil, Hora de Aventura) é uma série de desenho animado estadunidense exibida pelo Cartoon Network e criada pelo cartunista Pendleton Ward, baseada no curta animado "Adventure Time", que era parte do spin-off Random! Cartoons da Frederator Studios para a Nickelodeon.


Enredo
Finn (o garoto humano) e Jake (o cão) percorrem um continente fictício chamado "Terra de Ooo" envolvendo-se em aventuras fantásticas, salvando princesas e ajudando a todos que precisam.

As histórias ocorrem neste mundo pós-apocalíptico depois de um grande e importante evento chamado "A Grande Guerra dos Cogumelos". Embora não seja explicitamente revelado, acredita-se que a Terra de Ooo seja a Terra real, destruída após uma guerra nuclear, criando todas as criaturas que nela habitam (talvez por mutações genéticas provenientes da radiação).

Dicas do Mestre - Encontros Aleatórios: estratégias de uso



Encontros Aleatórios
- estratégias de uso -

Vamos continuar com o tema dos Encontros Aleatórios. No artigo anterior vimos o que eram esses encontros e demos algumas dicas de como os utilizar sem o perigo de banalizá-los e com a preocupação de que eles façam parte da aventura de forma orgânica.

Daremos agora um passo adiante em sua utilização nos aprofundando um pouco mais nos dois pontos que salientei anteriormente: função e lógica. Para isso podemos nos fazer algumas questões: O que eu quero realizar com esse encontro? Qual é o meu objetivo, dentro do jogo, com esse encontro?

Como comentei na última postagem, os encontros aleatórios devem se integrar à aventura para que isso gere um espectro de realismo. Da mesma forma que criamos encontros com NPCs e figuras de relevância no jogo, os encontros aleatórios não podem ser apenas jogados no caminho dos aventureiros (à não ser que estes seja um jogo com a finalidade de apenas divertir em meio à muitos combates). Por mais que esses encontros aleatórios tenham uma importância menor no eixo da aventura eles devem seguir uma lógica com o cenário ou com a aventura. Não encontraremos um tarrasque nas ruas desertas de uma cidade, ou um bando de ratos gigantes dentro de uma taverna, tampouco um grupo de vilões lá no fundo de uma dungeon, ou melhor, não encontraremos se isso não tiver uma ligação com a aventura. As respostas àquelas duas questões darão a tônica de como lidar com nossos encontros aleatórios, um a um.

A primeira coisa que percebemos com essa mecânica é que embora o termo aleatório seja usado a aleatoriedade está restrita às opções da jogada de dados para cada obstáculo dos aventureiros, e nós, como mestres, controlamos conscientemente esse encontro aleatório dentro da aventura com o que entrará na lista de encontros, como e quando.

As respostas para as questões virão em duas linhas principais: servir para orientar/preparar o grupo dentro da trama ou servir para endireitar o ritmo do jogo.

Dentro de uma aventura de RPG é muito fácil, devido às características do estilo de jogo, que o grupo de aventureiros se perca da linha da aventura, por mais que não desejem isso. Um encontro aleatório é uma ótima forma para que o grupo perceba elementos que os reconduzam ao jogo: contato com prisioneiro do encontro, seguindo rastros das criaturas ou homens que os atacaram, descobrindo algo nos restos de seus agressores, entre tantas outras coisas. Percebam que ainda há o encontro aleatório e que ele será mais difícil ou mais fácil conforme a sorte na rolagem dos dados, mas aqui o mestre escolheu o local do encontro, escolheu quais as opções desse encontro conforme a aventura ou o ponto da aventura e deu uma função à esse encontro dentro da aventura com pistas e ganchos. Isso mantém o grupo em contato constante com o eixo da aventura, permitindo que eles permaneçam imersos ao máximo, não distanciando-os de seus elementos.


Da mesma forma o ritmo de jogo pode ser o elemento desencadeador dos encontros, como bem vimos na última postagem sendo esse o fato que deu origem à criação dos encontros aleatórios por Gygax. Aqui temos uma proximidade com o que já é feito tradicionalmente. Um grupo de aventureiros começa a perder tempo ou atrasar um jogo por suas escolhas e tome um encontro aleatório. Como eu já mostrei, o ritmo dos aventureiros em um cenário é, por lógica, o estopim de um possível encontro. Se estão em uma área perigosa é fato que quanto mais tempo passem ali mais facilmente terão problemas. Aqui entra o mestre com suas decisões. Esse encontro inevitável não precisa ser desvinculado à aventura e não vou me deter nisso, pois já falamos muito sobre este aspecto na última postagem. O que desejo deixar claro aqui é que este subterfúgio pode ser usado por mestres não só em áreas perigosas, mas como elementos de condução da aventura, adequando ou criando um ritmo – para mais ou para menos. Os personagens estão correndo muito? Atrase-os com encontros para fazê-los repensar sua estratégia. Estão perdendo muito tempo com amenidades? Faça-os perceberem do perigo de ficarem ali por mais tempo ou faça-os terem de perseguir as criaturas/elementos de seus encontros aleatórios.

Uma terceira função hard mode, que sempre saliento que deve ser utilizada com muito cuidado, é usar o encontro aleatório como estratégia de jogo pelo mestre. Encontros aleatórios podem ser usados como forma de esgotar recursos dos jogadores antes de um clímax. Essa estratégia é muito utilizada por jogos eletrônicos e todos já passamos por isso... e odiamos! Mas isso requer muita atenção. Primeiramente essa utilização só terá validade e será apreciada pelos jogadores se for uma garantia de diversão e mais emoção do grupo e o mestre têm de ter essa percepção. Pensemos pela lógica de que não é uma questão do grupo ter muitos recursos, pois o antagonista, o nêmesis, o bigboss, sempre pode ser melhorado. A questão reside em superar uma dificuldade com poucas alternativas. O vilão muitas vezes nem precisa ser tão poderoso assim, a escassez de recursos é que trará glória e boas lembranças aos sobreviventes. Assim, fazer o grupo gastar alguns de seus pontos de vida, recursos mágicos, pergaminhos de cura e não ter chance de descansar pode, se utilizado em prol da diversão, trazer uma lembrança épica do combate. Mas não esqueça que é muito tênue a linha que separa o mestre que sabe utilizar bem esse estratagema daquele mestre que será alcunhado de carrasco sem coração.

De forma reduzida pense sempre nessa pequena lista de perguntas:

- Esse encontro vale o tempo de jogo que o grupo perderá?

- O encontro deve acontecer neste local?

- Qual é o gancho ligado à este encontro? Ou qual ritmo desejo empregar ao jogo com esse encontro?

- Qual dificuldade mínima e máxima serão aplicadas à tabela?

- O que acontece se o grupo vencer/perder o encontro?

Encaixando essas questões sempre tendo como norte a diversão do grupo em vivenciar sua aventura e o sucesso será uma boa possibilidade.

Bons jogos!