domingo, 19 de abril de 2020

D&D 5E - Guia de Classes para Iniciantes: Guerreiros


D&D 5E
Guia de Classes para Iniciantes
Guerreiros

A guerreira estava de pé no topo de um platô, seu cabelo emaranhado pingava sangue verde. Suas duas lâminas, uma espada curta perfeitamente reta e uma cimitarra perversamente curvada, tremiam em suas mãos. Ela olhou para a carnificina ao seu redor Olhou para os corpos dos goblins que a cercavam, seu sangue coagulando a poeira no platô. Ela fechou seus olhos e respirou fundo, enchendo os pulmões com o ar rarefeito dos planaltos. O mundo ao seu redor ficou em silêncio e ela sentiu o calor voltar aos seus músculos doloridos.

Ela abriu os olhos e todas as sensações do mundo retornaram, incluindo o grito de guerra gutural e hediondo do hobgoblin que avançava na direção dela. Ela adotou uma postura fluida enquanto o monstro salivante erguia sua espada grande bem acima de sua cabeça. Ele desceu a espada com tudo, mas ela saltou e esquivou para a direita, chutando terra na cara dele ao fazer isso. Uma grande nuvem de poeira engoliu os dois guerreiros quando a espada grande bateu no arenito do platô.

No meio de sua esquiva, a guerreira golpeou com sua cimitarra em um rápido contragolpe, acertando profundamente na axila desprotegida do hobgoblin. Seu sangue foi espalhado no já encharcado campo de batalha. A guerreira plantou os pés na terra para impedir seu movimento. Os dois guerreiros pararam e se viraram para encarar o inimigo. A guerreira sorriu.

Não tenho um grande discurso pra você”, ela gritou, rouca e ofegante. Ela ergueu suas lâminas e partiu para cima do hobgoblin. "Não há palavras para expressar o que sinto", ela disse, golpeando com a cimitarra em um grande arco. “Pelo menos nenhuma que você vá entender!” 

Pathfinder Tales Web Fiction: Crise de Fé - Capítulo 2: Dependendo de um deus bêbado


Crise de fé

Capítulo Dois: Dependendo de um deus bêbado

As florestas e as colinas baixas ao seu redor eram tão bucólicas quanto qualquer coisa que os bardos descrevessem no Descanso de Cayden, mas o espírito de Jed permaneceu baixo enquanto ele seguia seus novos companheiros pela trilha que diminuía rapidamente.

Era seu quinto dia na velha estrada de terra. Suas costas doíam e seus quadris estavam doloridos pelo movimento. A camisa de elos não se encaixava direito - ou melhor, seu pai era um pouco mais magro do que Jed hoje. Ele estava com fome e, mesmo racionando seu suprimento de cerveja, restavam apenas dois pequenos barris.

E, é claro, ele havia entrado nessa missão importante da única maneira que tinha disponível - o carrinho de mula do Templo de Fermentação. Ele queria que os cavalos dos outros não fossem sobrecarregados pelo equipamento de acampamento, incluindo as tendas que Jed havia comprado no último minuto ao sair de Augustana.

Silvestrae e Corogan não usaram as tendas. Eles simplesmente dormiam no chão. Corogan foi legal, dizendo que preferia o ar livre. Quanto a Silvestrae, seu desdém era silencioso, mas palpável. Após a primeira noite, Jed deixou as barracas no carrinho e dormiu do lado de fora com os outros - o que foi um dos principais motivos, embora de modo algum o único, por que suas costas o estavam matando.