Vamos entender a
polêmica do
OGL da Wizard e seus
desdobramentos
Tivemos
um início de ano e tanto na esfera do RPG. Tudo graças à nova OGL (Open Game
License) que “vazou” dia 5 de janeiro e foi noticiado pelo site Gizmodo. As
idas e vindas que ocorreram são equiparáveis à melhores aventuras de RPG de
algum mestre extremamente criativo. Mas vamos voltar alguns dias e ver as
coisas pausadamente.
Dia
5 de janeiro de 2023, o site Gizmodo relatou pela primeira vez sobre a nova OGL
pretendida pela Wizard of the Coast (subsidiária da Hasbro) para seus produtos,
em especial D&D. para quem não sabe o que significa OGL, ou Open Game
License, é um documento que permite a um vasto grupo de editores independentes como
usar as regras básicas e outros elementos do jogo criadas pela Wizards of the
Coast – no caso para D&D.
Por
este documento é tão importante? O OGL
original é o que muitos editores de RPG usam para criar seus produtos dentro
dos limites do conteúdo reproduzível de D&D. Muito da OGL
original é dedicada á recursos de sistema e inclui espécies de personagens,
classes, equipamentos e, o mais importante, estruturas gerais de jogo,
incluindo as regras e mecânicas para combate, magias e criaturas. A criação da
versão OGL 1.0, que foi publicada originalmente em 2000, permitiu que uma série
de designers e editores externos, amadores e profissionais, fizessem novos
produtos para D&D. Embora esse arranjo às vezes criasse produtos que
competiam diretamente com as publicações da WotC, também permitia que o jogo
florescesse e crescesse graças aos recursos criados pela comunidade mais ampla
de D&D.