Games na Confraria
Seja um odioso vilão em Hatred
Que
tal ser um vilão, para variar? Pois essa é a premissa de Hatred e isso esta
causando muita polêmica. Estamos acostumados em encarnar o papel de um herói
que luta contra o mal, caçando bandidos ou antagonistas de totós os tipos. E
mesmo quando somos “vilões”, usamos de nossa maldade dentro de certos
parâmetros. Mas com Hatred isso é muito diferente.
Nele
você ser mau, muito mau pelo puro prazer de ser mau. Você demonstrará ódio
acima de qualquer coisa e contra todos pelo puro prazer de disseminá-lo. E isso
tudo em um jogo.
O
jogo desenvolvido pela Destructive Creations nos coloca como um protagonista de
puro ódio contra o mundo, e que deseja que todos sofram pelo simples motivo de
estarem vivos, não importa se são policiais ou civis, homens ou mulheres,
adultos ou crianças. Quem pensava que Carmagedon ou GTA eram o máximo de
violência em nossos consoles, se enganou.
O
jogo em si se vale de uma visão isométrica (terceira pessoa e do alto) para a
grande parte da ação. O gráfico, pelo menos do que tivemos acesso pelo trailer,
é bem fraco e acaba por deixar descontextualizada a extrema violência que o
jogo promete. O colorido em tons cinzas e escuros cria uma aura que
naturalmente propicia um ambiente incômodo e sombrio, ajudando no jogo. Já as
sequências cinematográficas das mortes podem ser um pouco impactantes à
primeira vista, mas também acabarão não sustentando a promessa de violência
além do normal.
Isso
tudo acaba por corroborar a opinião da galera do site Arkade, que acha difícil,
com um visual pobre como esse, que ele venha a ser um “simulador de psicopatas”.
Eu, particularmente, até poderia o jogar, mas mais por uma questão de jogar por
jogar, pois a temática e as promessas não me convenceram.
Sugiro
uma leitura atenta no artigo da Arkade que destrincha as questões da polêmica!
Por enquanto fiquem com o trailer ‘polêmico’ e aguardem o jogo, que será
lançado para PC em 2015!