domingo, 5 de janeiro de 2020

Shadow of the Beanstalk, o RPG de Android: Netrunner


Shadow of the Beanstalk,
o RPG de Android: Netrunner


Todos sabem da paixão que tenho pelo cardgame Android: Netrunner. Baseado em um jogo dos anos noventa criado por Richard Garfield (criador de Magic: the gathering) que reproduz o embate entre hackers e megacorporações, ele possuía um sensacional sistema de desenvolvimento e resolução de problemas cativando os jogadores sem a incômoda necessidade de colecionar e gastar um caminhão de dinheiro. Isso acabou por fazê-lo ser aclamado como um dos melhores cardgames dos últimos anos. Pertencente à Wizard of the Coast e cedido à Fantasy Flight para comercialização, ele criou um novo cenário rico, instigante e popular.

A franquia Android contou com boardgame, cardgame, livros e arregimentou uma legião de fãs mundo à fora ao longo dos anos. Então a surpresa não foi pouca quando houve o anúncio da interrupção de sua produção e venda após seis anos de sucesso por uma não renovação da licença por parte da WotC à Fantasy Flight.

Isso era o fim? Não.

O universo criado em Android: Netrunner se tornou maior que ele mesmo. Ele criou e ampliou uma verdadeira cultura cyberpunk alicerçada por elementos do cardgame. Isso resultou em Shadow of the Beanstalk. Este é o primeiro livro básico de RPG ambientado no cenário de Android, dando aos jogadores a chance de viver aventuras no mundo real em um futuro próximo, representado em todo o imaginário da franquia. De misteriosos assassinatos, passando por lutas contra o sistema e culminando em embates virtuais na network (a sua matrix), tudo isso se torna tema central nas aventuras e campanhas desse novo título da Fantasy Flight.

Criaturas para Starfinder - Laboratório CdA da Estação Absalon - Relatório 001: Espectros (filme Spectral)


Criaturas para Starfinder
Laboratório CdA da Estação Absalon
Relatório 001: Espectros (filme Spectral)


Quando assisti ao filme Spectral (2016) no Netflix, fiquei intrigado com suas criaturas. Silenciosas, invisíveis, mortais. Elas eram o resumo do tudo o que poderia ser um problema em uma aventura de RPG... ora, eram perfeitas para Starfinder.

No filme essas criaturas eram de uma composição que impedia que fossem vistas ou percebidas, à não ser por equipamentos especiais. Sua insubstancialidade era um grande problema também. Elas não poderiam ser atingidas ou danificadas pela quase totalidade das armas existentes. Ao mesmo tempo seu ataque era simplesmente atravessar o alvo, matando-o instantaneamente congelando seus órgãos internos ao mesmo tempo que queimava sua pele... um só e mortal ataque... lindo! Fora isso, elas podiam atravessar objetos sólidos com uma espessura não tão grande ou não ficando tanto tempo dentro de sua estrutura.

No filme o doutor Clyne, criador não intencional dos visores que eram capazes de enxergar tais criaturas, conseguiu adaptar armas para “quase” destruí-las, deixando-as inertes por algum tempo. A destruição delas veio literalmente puxando uma alavanca... meio deus ex-machina, mas valeu.

Enquanto o filme passava ontem eu já ia rabiscando numa folha minhas idéias de como converter essa criatura de uma forma aceitável para Starfinder... vamos ver como ficou!

Espectros


ND 6 - XP 2400
Combatente - Humanóide monstruoso incorpóreo – CN
Inic:  +5; Sentidos: Visão no escuro 18m; Percepção: +13

DEFESA                                 PV  90
CAE 18; CAC  20
Fort
  +8,  Ref  +10,  Vontade  +7
Fraqueza: Sensíveis à ferro frio, Vulnerabilidade à plasma