Cartas Clow em um cenário de
fantasia
Rikka, ranger que
aventura-se por Arton, acabou por encontrar, perdido em uma catacumba, um
estranho artefato – um baralho de cartas com aspecto muito antigo. Ela sentia
como se o baralho conversasse com ela, algo como um sussurro, algo que ela
precisava obedecer e confiar. Ela tenta perceber, até onde suas capacidades lhe
permitem, se há armadilhas. Como não encontra nada ela estica a mão e o pega.
No momento que o trás para si ela sente um ligeiro formigamento com imagens que
surgem em sua mente rapidamente, sem explicação. Após a sensação inicial que
transforma-se numa agradável tranquilidade, ela é impelida a olhar mais
atentamente o baralho, passando carta por carta, enquanto aprecia suas sutis e
belas imagens. Elas têm inscrições em uma língua que Rikka nunca vira antes,
mas que estranhamente entendia.
Quando ela chega à uma carta que tem em sua
base escrito Luz, ela a segura com cuidado, e mesmo sem entender o por quê ela
diz – Luz – e uma esfera luminosa tal qual uma tocha, mas sem cabo, surge à sua
frente iluminando aqueles corredores escuros. Ela ficou boquiaberta. Ela olha
novamente aquele monte de cartas em suas mãos e percebe que tem muito o quê
estudar e descobrir.
Ela não percebia que havia se tornado uma cardcaptor.
À
alguns anos a Confraria lançou em uma edição de sua revista dedicada à 3d&T
uma adaptação do mangá e anime Sakura Card Captors. A edição teve um
considerável sucesso e ainda rende alguns frutos. Então dias atrás um grande
amigo me veio com uma pergunta: como seria aquele baralho de cartas especiais
em Arton? Isso foi suficiente para ascender minha curiosidade e começar a
brincar indo além: como seria a existência das cartas Clow em um cenário de
fantasia e aplicando isso à regras variadas como D&D, Old Dragon e Tormenta
RPG (excluo aqui 3d&T pois já há a adaptação feita na revista 3d&T naConfraria).