Resenha
Baker
Street – RPG in Wolrd of
Sherlock Holmes
No início dos anos oitenta o
jovem João ganhou de presente do seu avô uma coleção completa das obras de
Sherlock Holmes. Mal ele desconfiava que sua vida nunca mais seria a mesma.
Depois disso ele acumulou leituras de várias traduções diferentes, escutou
audiobooks, assistiu filmes e seriados e jogou vários boardgames, tudo
relacionado ao grande detetive. Não era de se admirar que mais cedo ou mais
tarde eu me deparasse com seus RPGs... Pois aqui está Baker Street RPG, de
Bryce Whitacre e lançado pela Fearlight Games em 2015.
Baker Street já está na minha
mão à algum tempo, mas não tive oportunidade de me aprofundar muito nele no
sentido de longas campanhas. Ele possui duas coisas que me agradam – tema e
mecânica. O primeiro parágrafo dessa resenha acho que já deixa claro o quanto
adoro o tema, então vamos pular essa parte. A mecânica, principalmente se
pensarmos em suas resoluções de ações com as rolagens tem uma aleatoriedade e
imprevisibilidade que faz uma grande homenagem aos livros de Conan Doyle. Mas
vamos por partes...
A premissa do RPG é de que
Sherlock Holmes está desaparecido, mas seu legado não. Os jogadores assumem o
papel de detetives que auxiliam John Watson na resolução dos casos que continuam
a chegar na Baker Street.