Testamentos da Canção do Vento:
Luz do Prisma Radiante
Certa
vez, há muito tempo, um viajante percorreu uma estrada solitária, perdido e com
medo. Embora o caminho parecesse se estender para sempre, essa entidade não
sabia dizer aonde esse caminho levava, nem tinha certeza de onde esperava que
ele pudesse chegar. Tudo o que sabia era que não poderia permanecer onde havia
começado.
Esse
viajante partiu com um propósito, mas as dificuldades que enfrentara
desgastaram seu espírito, tornando o espírito cansado e sozinho. À
medida que a noite ficava ainda mais escura, aquele viajante ruminava sobre as
provações do mundo, as suas e as dos outros, e o desespero
caiu sobre seus ombros como o mais pesado dos mantos.
À
medida que subia uma colina alta e arborizada, cada passo tenso mais lento que
o anterior, gradualmente percebeu um som suave: shh, shh, shh. Cansado olhou
para frente, incapaz de distinguir qualquer coisa sob a fraca luz das estrelas,
e agarrou seu cajado com mais força em caso de problemas.