quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Foices & Feitiços - o rpg que já chega como um clássico

Foices & Feitiços
- o RPG que já chega como um clássico -


Eu não me perdoaria se tivesse deixado de falar deste financiamento aqui na Confraria. Foices & Feitiços, de Marcelo Paschoalin, é um verdadeiro retorno aos primórdios do RPG clássico. Apresentando um sistema simples ele deseja trazer toda a emoção que os rpgistas da década de oitenta e noventa viveram ao máximo. F&F vem chancelado por títulos como Chainmail, D&D e Epées et Sorcellerie, que serviram de base para sua idealização. É uma verdadeira volta aos bons e velhos d6.

O projeto, em financiamento pelo Cartase, como um todo é muito acessível e apenas com R$ 30 reais você já terá a obra em mãos. Como ele já ultrapassou os duzentos por cento de seu financiamento é uma adesão certa. Em resumo... em dezembro já teremos os exemplares em mãos.

Quero muito experimentar este sistema... Faça parte deste financiamento AQUI


Abaixo veja a chamada do financiamento:

“Este livro contem regras simples, inspiradas nos jogos de RPG clássicos, que permitem uma experiência de jogo à moda antiga. Suas principais fontes de inspiração são o livro Chainmail (um jogo de miniaturas no qual o primeiro RPG criado foi baseado), o clássico Dungeons & Dragons (criado por Gary Gygax e Dave Arneson), e o retroclone francês Epées et Sorcellerie (de Nicolas Dessaux, publicado sob a licença OGL). Em verdade, acredito que este livro jamais teria sido escrito se a obra de Nicolas Dessaux não tivesse sido traduzida por David Macauley para o inglês.

As regras de Foices & Feitiços são, de certa maneira, bem simples e mortais, permitindo a quem joga representar personagens preparadas para realizar feitos heroicos. Desafios esperam os intrépidos aventureiros que enfrentarão monstros em combates rápidos e perigosos a fim de conquistar tesouros dignos de reis.

Em questão de minutos é possível mergulhar nessas aventuras, pois a criação de personagens é bastante intuitiva. Além disso, as regras de Foices &Feitiços auxiliam a resolver ações com o simples rolar de dados.

Quer aventuras em masmorras? Quer explorar as fronteiras? Quer intrigas em vilarejos? Quer combater contra dezenas de monstros? Quer enfrentar tanto goblins como dragões? Então você quer Foices & Feitiços na sua mesa de jogo.

Agora temos duas notícias: a boa e a melhor ainda.

A boa notícia é que todo o livro já está pronto. Sim! Tudo está já diagramado, revisado e preparado para ir para a gráfica.

A notícia que é melhor ainda é o fato de que os valores de financiamento coletivo deste projeto são pequenos: mesmo com pouco investimento você poderá receber o livro impresso na sua casa!

E o que você vai precisar para jogar? Além do livro, um par de dados comuns de seis faces (2d6), lápis, borracha, algumas folhas de papel e seus amigos!


Preparados para viver essa aventura? Vamos lá!”

Seriados na Confraria: As apostas da Confraria para a fall season

Seriados na Confraria
As apostas da Confraria
para a fall season

Seriados são algo que eu simplesmente não consigo viver sem. Tenho preferências das mais variadas possíveis. De policiais à ficção. De históricos à fantasia. Tem para todo gosto. E este período entre setembro e outubro, conhecido por fall season, trás sempre ótimas novidades ou aguardados retornos. Vamos ver o que podemos indicar para que você crie um novo vício. Alguns já estrearam e já assisti aos primeiros episódios, alguns ainda irão estrear e apenas estou apostando neles!


Quarry [Cinemax]


Estrelado por Logan Marshall-Green (“Demônio” e “Prometeus”) mostra um problema sério que aconteceu durante todo o pós-guerra do Vietnã. Um ex-fuzileiro, ao retornar para casa nos Estados Unidos, se vê repudia pela sociedade e pela família. O seriado é denso e pesado. A estreia foi em 9 de setembro.



Designated Survivor [ABC]


Quem esperava ver Kiefer Sutherland (“24 Horas”) em mais um seriado de ação acertou e errou. Designated Survivor é um seriado que emscla muito bem as duas coisas. Um DS é algo real, onde um membro do governo americano é designado para ser o próximo na sucessão em caso de alguma tragédia (veja AQUI). E Ton Kirkman, personagem de Kiefer, é o DS que se vê obrigado a assumir a presidência após um gigantesco atentado. O seriado mostra, em última análise, como um homem que não se encaixa nos jogo políticos de poder atuaria sendo ele obrigado a participar como governante de um país como os EUA. A estreia foi em 21 de setembro.



MacGyver [CBS]


Aqui temos o retorno de um clássico. A releitura do famoso seriado dos anos oitenta trás Lucas Till (“X-Men: Apocalipse) como MacGyver, encabeçando uma agência secreta que atua quando o governo americano não pode mostrar sua cara. O seriado vem com a mesma pegada despretensiosa e sem se levar à sério, que foi sua marca registrada na sua origem. Ele está mais moderno e “descolado” para agregar uma nova legião de fãs adolescentes. A estreia dói em 23 de setembro.



The Exorcist [Fox]


Dois padres de origens diferentes se unem em Chicago para lidar com um caso de possessão demoníaca que aflige a família Rance. É uma verdadeira homenagem ao filme de mesmo nome que assustou gerações. No elenco temos Alfonso Herrera (“A Ditadura Perfeita”), Ben Daniels (“House of Cards”) e Brianne Howey (“Quero Matar Meu Chefe 2”). A estreia também foi em 23 de setembro.



Aftermath [Syfy]


Quem me conhece sabe que sou louco por seriados e filmes pós-apocalípticos e Aftermath tem todos os elementos que gosto em uma única produção. O mundo é assolado por catástrofe naturais, possessões demoníacas, explosões solares, um vírus mortal, tudo ao mesmo tempo e mais. Em meio à este horror uma família típica America tenta sobreviver enquanto procura pela filha desaparecida. A estreia foi em 27 de setembro. No elenco temos James Tupper (“Revenge”), Anne Heche (“Seis dias, sete noites”), Levi Meaden (“Os 100”), Taylor Hickson (“Deadpool”) e Julia Sarah Stone (“Wet Bum”).



Marvel's Luke Cage [Netflix]


Ainda em setembro tivemos o lançamento de mais um seriado da parceria Marvel/Netflix. Luke Cage é o terceiro de quatro seriados (Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage e Punhos de Ferro) que estão sendo produzidos para culminar em Defensores. Como fã de quadrinhos e marvete assumido achei muito boa toda a sua produção e ambientação. Ele mostra o início das atividades do herói no Harlen, bairro de Nova Iorque. Dotado de uma enorme força e resistência, Luke enfrentará a máfia local de todas as formas possíveis.



Westworld [HBO]


Na minha opinião uma das grandes surpresas da temporada. No futuro a diversão se aproxima de forma inimaginável do real, desde que você tenha dinheiro para pagar. Quem tiver essa condição poderá vivenciar um outro mundo, no caso o velho oeste americano, onde assumem uma outra vida e interagem com os anfitriões, autômatos perfeitos dotados de IA. Esses anfitriões vivem diariamente uma verdadeira estória roteirizada, proporcionando aos visitantes as emoções daquela época, podendo fazer ‘qualquer’ coisa. Mas o que acontece se os anfitriões começam a tomar consciência de sua condição? O seriado é baseado em um filme de mesmo nome da década de setenta. No elenco temos Anthony Hopkins (“Silêncio dos Inocentes”), Ed Harris (“O Segredo do Abismo”), Rodrigo Santoro (“300”), Jeffrey Whight (“Jogos Vorazes”), Evan Rachel Wood (“Aos treze”), Thandie Newton (“2012”) e James Marsden (“X-Men: o filme”), dentre outros. Sua estreia foi em 2 de outubro.



Pure Genius [CBS]


Mais uma série de ficção chegando. Pure Genius mostra o que pode acontecer quando uma tecnologia inimaginável deve ser adaptada para a medicina, colocado em relação duas gerações e abordagens – a tradicional e a inovação. No elenco teremos Dermont Mulroney (“As confissões de Schimitd”), Brenda Song, Reshma Shetty, Aaron Jennings entre outros. A estreia será em 27 de outubro.



Livros na Confraria: Jogador Nº 1 - diversão e referências nerd garantidas

Livros na Confraria
Jogador Nº 1
- diversão e referências nerd garantidas -


Minha primeira postagem na Confraria de Arton, lá em fevereiro de 2008, foi resenhando um livro que adorei ler. Sempre considerei obras literárias (não importa o gênero) como ótimas fontes de referência para rpgistas. Se aliarmos isso à um livro gostoso de ler e de uma temática que nos agrade, melhor ainda. Pois um livro deste tipo de “Jogador nº 1”, de Ernest Cline pela editora Leya.

Estamos em 2044. A humanidade sofre entre guerras, poluição extrema, falta de recursos básicos, escassez de petróleo e fome. Dentro deste cenário a fuga da realidade é muito melhor do que enfrentá-la. E para isso existe o Oasis. O Oasis é um universo digital composto não apenas de um mundo, mas de todo um universos composto de centenas de planetas onde as pessoas literalmente vivem uma outra vida, só que neste caso virtual. Elas se conectam através de um sistema avançado de VR e podem fazer realmente qualquer coisa, desde viver aventuras no melhor estilo WoW onde você pode ser um mago, um aventureiro ou um explorador espacial, até simplesmente trabalhar e estudar como em um Second Live.


Neste mundo o adolescente Wade Watts, que vive na virtualidade sob o avatar de Parzival, divide seu precário dia a dia entre sua casa em uma torre de trailers, como a maior parte da população pobre das grandes metrópoles, e o Oasis, como um dos tantos estudantes de um planeta-escola virtual. Mas ele é mais do que isso. Ele é um Caçador de Ovos. Quando James Halliday morreu, o criador e idealizador de todo o Oasis, ele lançou, seu último desafio. Ele havia escondido três chaves em algum ponto do Oasis e quem as encontrasse herdaria toda a sua fortuna. Como pista ele deixou apenas alguns versos. Podemos imaginar a loucura que isso provocou em toda a humanidade. Mas mais do que loucura isso provou um dos pontos principais do livro – um saudosista regresso aos anos oitenta.

Halliday era um completo nerd fã de toda a cultura pop dos anos oitenta e isso fez com que todos aqueles que desejassem descobrir as chaves enveredasse por tudo o que foi produzido naquela época ou que pertencesse à cultura dita nerd. E aqui está um dos principais atrativos do livro. Suas mais de quatrocentas páginas são inundadas de referências oitentistas que vão desde RPG com Dungeons and Dragons, passando por músicas, seriados, livros, quadrinhos e filmes. São tantas referências que elas chegam a estar praticamente em todas as páginas (isso é sério!).


Tudo isso é explicado nas primeiras páginas do livro em uma jornada que fisgará o leitor e não o deixará piscar até o final da trama. Por sinal a trama, embora simples (achar as três chaves), se desenvolve com muita ação que encaixasse perfeitamente com muito do que sonhamos ou imaginamos para breve no mundo digital. Wade terá de aventurar-se pelos mundos virtuais do Oasis usando desde portais mágicos, armas modernas ou mesmo um Delorean modificado, enfrentando o grande vilão da aventura – os Seis e sua megacorporação financiadora –, fugindo de atentados na vida real e resolvendo problemas típicos da adolescência (como uma paixão virtual e amizades) para chegar às chaves. Tudo isso regado à muito referência nerd!

A leitura, como já disse é fluida e rápida, fazendo todo aquele que curte tanto virtualidade quanto o universo nerd apaixone-se já nas primeiras páginas. Alguns momentos pontuais o livro tornam-se meio arrastados quando das explicações técnicas, mas nada que prejudique a diversão e uma imposição para criarmos o imaginário do cenário.

O sucesso da obra foi tão grande que ela já tem data marcada para chegar às telonas pelas mãos talentosas de Steven Spielberg – 29 de março de 2018. O elenco já está previamente formado como Tye Sheridan (“X-men Apocalipse”), Olivia Cooke (“Bates Motel”), Simon Pegg (“Star Trek”), T. J. Miller (“Deadpool”), Bem Mendelson (“Rogue One”), dentre outros.