quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Ordem de Leitura Marvel: Inumanos Vs X-Men



Ordem de Leitura Marvel
Inumanos Vs X-Men

O conflito entre Inumanos e X-men foi um dos últimos grandes arcos da Marvel para os mutantes. Suas raízes estão na saga Infinito (2013), na época de Marvel Now, quando as névoas terrígenas inumanas foram lançadas por Raio Negro na forma da bomba terrígena, em seu conflito contra Thanos. Essas névoas têm dois efeitos principais – elas podem transformar humanos em inumanos e é extremamente tóxica para mutantes. Após a derrota de Thanos, a névoa terrígena se transformou em duas gigantescas nuvens que são levadas pelas correntes atmosféricas.

Embora alguns efeitos da névoa tenham sido vistos logo após sua liberação, como a transformação de Kamala Khan em Miss Marvel, o real peso do problema só foi realmente sentido após as Guerras Secretas e a reconstrução do universo Marvel. O surgimento de ‘novos’ inumanos foram a fonte de muitos problemas (como visto no caso de Boston, com os Vingadores sendo obrigados à agir) e com a crescente e indiscriminada morte ou contaminação (como o caso de Vampira) de mutantes.

Quando Emma Frost tenta resolver o problema de uma vez por todas (Death of X minissérie em 4 edições lançada no Brasil em Universo Marvel – 4ª série #16, fevereiro de 2018), com a ajuda de Thomas Jonnes (Alquimia), e consegue destruir uma das nuvens, isso acirra as tensões entre X-Men e os Inumanos. Para os inumanos as névoas terrígenas são sagradas e consideraram ato como uma declaração de guerra.

Na tentativa de amenizar os problema Fera e X-Man se hospedam em Nova Atilan, lar dos Inumanos, mas meio às pesquisas descobre que a névoa restante está prestes a assumir seu grau máximo de saturação e ser assimilada pela atmosfera da Terra, tornando o planeta inabitável à mutantes. Quando Henry conta isso aos X-Men, eles decidem dar o primeiro passo, considerando que os inumanos não aceitarão destruir a névoa. Após capturarem Fera os mutantes realizam um ataque preventivo contra os inumanos... e assim se inicia o conflito Inumanos vs X-men.

Para quem deseja compreender profundamente as tensões que cresceram pouco a pouco entre esses dois grupos é aconselhável uma leitura um pouco mais extensa. Começando com a leitura do arco Infinito e os títulos de mutantes e inumanos listados no Prólogo abaixo. Embora alguns formem arcos fechados, como as Guerras Apocalípticas e a participação dos X-Men na Guerra Civil, em meio às narrativas temos diálogos que montam todo o quadro tenso das relações entre eles e que acabam culminando com os acontecimentos do arco Morte do X, o estopim para o conflito entre inumanos e mutantes.

Abaixo temos listadas as edições americanas e seus equivalente no Brasil conforme a ordem para leitura.

Resenha Blades in the Dark, da Redbox



Resenha Blades in the Dark,
da Redbox

Vamos sair do lugar comum. Normalmente entramos em cada sessão de RPG esperando sermos os heróis, os salvadores da cidade ou os redentores do reino. Em tempos de sucesso de La Casa de Papel, Blades in the Dark, de John Harper, chega como o contraponto tão necessário para uma arejada nos ares de nossos sistemas de RPG. A Redbox acertou na mosca com esse lançamento que chegou, até certo ponto, sem muito estardalhaço por aqui. Curioso? Então junte a mim e vamos escrutinar esse interessante e promissor cenário que emula vigarice e golpes de um grupo nada bem intencionado.

Um RPG como esse merece atenção especial em seus dois polos – cenário e sistema – e já posso adiantar que eles se casam muito bem na tentativa de entregar o que prometem. Fugindo tanto do cenário tradicional, quanto das mecânicas usuais, Blades in the Dark nos joga em um mundo sombrio onde vividamente percorremos suas ruas e vielas atrás de uma nova tramoia, um novo golpe, um ardil definitivo para dar sentido à nossa vida.

Cenário e Estrutura
Blades in the Dark se passa na cidade assombrada de Doskyol. Uma cidade que como o próprio livro conceitua é “de fantasia urbana-industrial”. É a mescla de elementos diversos para a criação de um cenário ímpar, onde à primeira vista tem tudo para dar errado, mas que surpreendentemente cria um amálgama sensacional.