domingo, 6 de julho de 2014

Masmorra de Dados, novo boardgame de dungeons está chegando


Jogo Masmorra de Dados
está chegando

Um dos principais papéis de um blog de RPG é promover novidades e boas idéias do mundo deste incrível hobby. À cada dia recebemos emails ou encontramos postagens sobre novas idéias, suplementos, livros e aventuras que muitos ainda não conhecem e é nosso papel apresentá-los. E este é o caso de Masmorra de Dados, criação de Daniel Alves, Eurico Neto, Patrick Matheus, pela Histeria Games e Taberna do Dragão.

Masmorra de Dados é um boardgame que mostra um grupo de aventureiros (de 2 à 4 jogadores) percorrendo uma dungeon, enfrentando seus perigos e ganhando riquezas e experiência. Mas não pense que é um jogo cooperativo apenas, onde os espólios e a glória serão divididos e todos saírão vencedores. O grupo enfrenta seus perigos em conjunto e mais ou menos de forma cooperativa, mas ao final teremos apenas um vencedor. E aí, meus amigos, está todo o atrativo.

Com o preview do manual em mãos, disponibilizado na fanpage do jogo neste final de semana para avaliação de todos, consegui ter uma melhor noção do que se tratava este boardgame. Ele muito me agradou por três motivos básicos que prezo – velocidade, mecânica e desafio.

Aparentemente, pelo manual, o jogo parece ser relativamente rápido. Este não um ponto crucial com muitos jogos de longa duração que são sensacionais, mas jogos mais rápidos possibilitam que possamos realizar mais partidas em um determinado período, o que também é ótimo.


Segundo o manual o jogo possui uma dinâmica simples com regras que embora elaboradas não são difíceis de serem memorizar depois de uma ou duas partidas. Ao mesmo tempo as regras em si são em pouca quantidade sendo boa parte das questões resolvidas pelos próprios dados e cartas que fazem parte do material do jogo. As grandes sacadas do jogo são a troca de papel de mestre entre os jogadores durante a partida e o caráter aleatório das dungeons.

O jogo acontece em um dungeon de dois andares onde a quantidade de salas (ambientes) varia conforme a quantidade de jogadores. Essas salas estão na forma de cartões embaralhados tal qual cartas e que são sorteados em momentos específicos. Cada uma dessas salas pode ser um simples ambiente vazio, uma sala com armadilha, uma sala com tesouros ou uma sala repleta de monstros, entre outras. Cada jogador, à sua vez, comprar uma sala e a coloca em uma posição, à sua escolha, na mesa, e enfrenta seus desafios. Assim vamos construindo a dungeon que todo o grupo percorrerá.





A grande sacada deste game é que à cada rodada cada um dos jogadores faz os seus movimentos e jogadas para seu personagem e, logo depois, assume o papel do mestre, fazendo as jogadas e movimentos dos monstros. Lembrem que o jogo é aparentemente cooperativo, saindo vencedor aquele que mais pontuar em experiência ou que permanecer vivo no final. Aqui começa o verdadeiro desafio, quando as dificuldades serão arquitetadas por seus colegas de mesa quando ocupando o papel do mestre. Somando este elemento à aleatoriedade da constrição da dungeon temos em mãos um jogo de grande variação estrutural e ótima possibilidade de diversão. Assim o ponto preponderante neste jogo é a estratégia em três níveis – como aventureiro, avançando para conseguir mais experiência e ultrapassando os perigos; como mestre, causando o maior número de dificuldades para os adversários; e como grupo, percebendo como e quando cooperar como se fossem um verdadeiro grupo.

Todas as ações são realizadas conforme dados customizados em relação à fichas de seus personagens (4 fichas pré-determinadas). Sejam movimentos, ações ou combate, para tudo temos dados. Além disso, temos uma grande variedade de cartas determinando efeitos de armadilhas, objetos, tesouros ou outra coisa qualquer.





Somamos à tudo isso uma arte de muito bom goste, simples mas significativa, sem rebuscados em exagero, e que ilustra muito bem o conceito do jogo. O jogo conta com:

- 50 cartas de jogo ( cartas de habilidade, cartas de tesouro, cartas guia, carta de Mestre da masmorra)
- 20 moedas
- 4 cubos plásticos (marcadores de XP)
- 38 placas de salas da masmorra (1sala inicial, 1 escada do segundo nível, 20[12/8] salas para 2 ou mais jogadores, 8[4/4] salas para 3 ou mais jogadores e 8[4/4] salas para 4 ou mais jogadores. [primeiro nível/segundo nível]
- 4 fichas de personagem
- 22 dados
- Livro de Regras


Com todos esses elementos fica claro o motivo pelo qual ele me agradou tanto. Embora ainda não o tenha jogado pude perceber todo o seu potencial e das possibilidades vindouras com futuras expansões, além, é claro, da imaginação dos fãs que sempre estão prontos para criar coisas novas e adaptar seus jogos preferidos.

O jogo entrará em financiamento coletivo pelo Cartase nos primeiros dias de agosto já contando com expansões como prêmios para metas atingidas. Prevejo um sucesso garantido. Quando estiver com o meu em mãos lançaremos uma nova resenha mais detalhada!


Enquanto isso... a Confraria de Arton recomenda!!!

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Para quem aguarda a estréia de “Planeta dos Macacos 2 – o confronto”, dia 24 de julho, aqui vão algumas propagandas destinadas à televisão pelo mundo. O filme é o segunda da nova franquia e se passa alguns anos depois do primeiro filme. No elenco Gary Oldman, Andy Serkis, Judy Greer, Keri Russel, Kodi Smit-McPhee, Toby Kebbel e Enrique Murciano. Na direção Matt Reeves (“Cloverfield”).