Estrela da Manhã é o
novo terror de André Vianco
Mais
uma obra de André Vianco está para chegar às prateleiras de todo o país no dia
20 de novembro – “Estrela da Manhã”. Este é o décimo quinto livro do autor que
nos brinda, como ele mesmo declara em sua página do facebook, com um terror old
school misturado com tecnologia urbana. O livro será lançado pela editora Giz Editorial, em seu selo Calíope. Veja a sinopse abaixo:
Sinopse
“Rafael,
um menino frágil e sensível, sofre a perseguição de um grupo de valentões na
escola. Em casa, não encontra apoio da mãe relapsa nem do irmão mais velho.
Perdido, tenta encontrar na internet, através da tela de seu smartphone,
tutoriais de rituais para reencontrar seu pai morto. Ele acredita que somente
algo vindo do além poderá ajudá-lo.
O
menino é tão persistente que finalmente sua voz é ouvida do outro lado. No
entanto, quem responde ao seu chamado não é o pai, mas uma entidade que promete
protegê-lo de seus detratores durante sete dias. Rafael só quer ser protegido,
por isso entrega à entidade a lista com os nomes dos que o aborrecem. Só quando
a primeira pessoa de sua lista morre ele descobre que seu pesadelo está apenas
começando.”
Orelha
−
Você está aqui, Estrela da Manhã?
Estava
acontecendo, bem diante de seus olhos! Rafael tinha o seu fantasma! Conseguia
senti-lo, conseguia percebê-lo, parado, bem ali. Só não conseguia vê-lo. Foi
então que sentiu sua mão vibrar e arremessou o smartphone contra o sofá,
tamanho o susto repentino. Ficou congelado, olhando para o pentagrama, sendo
absorvido por aquela sensação de proximidade com algo que não podia ver, algo
sobrenatural. Precisa enfrentar aquela imobilidade. Precisava vencer aquela
paralisia para conseguir o que mais queria. Trêmulo e gelado, olhou para o sofá
e apanhou o celular. A mensagem que estava na tela era clara: “Veja!”.
A
câmera já estava acionada. Ele apontou para a frente, olhou e tapou a boca com
a mão para não gritar. Ele estava lá! Parado em cima do pentagrama! Seu
fantasma guardião! Estrela da Manhã estava curvado para não tocar seus imensos
chifres encaracolados no teto. Ele o olhava, com um sorriso largo e uma cara de
bode, dotado de uma boca aberta cheia de pequenos dentes serrilhados que
pareciam afiados. Seus olhos de fantasma pareciam duas brasas vivas, ardentes.
Rafael foi baixando a câmera e vendo os braços e as pernas de seu fantasma.
Seus pés terminavam em cascos e moviam-se, mantendo o monstro equilibrado.
−
Não acredito! Você está aqui!
−
Estou − confirmou uma voz grave e profunda, vinda do aparelho.
−
Eu não acredito que eu tenho o meu próprio fantasma!
−
Por sete dias eu serei seu fantasma guardião e te protegerei de todo mal.