All-New, All-Diferent Marvel
- Spider-Man (Miles Morales),
Spider-Gwen e Red Wolf
SPIDER-MAN (Miles Morales)
Time
criativo: Michael Bendis (roteirista) e Sara Pichelli (artista)
O
segmento ligado aos Homens-Aranhas terá grande visibilidade na fase All-New
All-Diferent da Marvel (será pelos acordos com a Fox??) De qualquer forma Miles
Morales, o Homem-Aranha do universo Ultimate não está de fora, e para falar a
verdade, ele estará totalmente dentro de nosso universo agora. Agora os
criadores de Miles estão de volta – Bendis e Pichelli.
O
entusiasmo é grande para Bendis: “Este é um negócio muito grande para nós. Miles
é o nosso bebê. Sara e eu tivemos um bebê! [Risos]. E nosso bebê
ter crescido e ganho seu lugar no Universo Marvel, como Homem-Aranha, é
francamente muito mais do que poderíamos ter esperado quando o
criamos. Quando ficou claro para mim que eu estava voltando para Miles
nesta nova aventura, eu fiquei realmente esperando que Sara visse o valor disso
que viesse fazer junto. Fiquei emocionado que ela concordou
imediatamente.” A surpresa de Sara foi igualmente grande: “Em 2011, quando eu
trabalhava nas primeiras edições da revista Spider-Man Ultimate, eu não
podia sequer imaginar que eu estava ajudando a criar o que rapidamente se
tornou um clássico. Sinto-me orgulhosa e sortuda ao mesmo tempo, que Brian
e a equipe da Marvel tenham me escolhido para fazer disso. (...) Agora é a hora
de dizer seguir a história sobre um novo marco na vida de Miles, e devo dizer,
é tão natural trabalhar novamente ao lado de Brian sobre isso. Como eu fiz
na primeira vez, eu vou trabalhar pra caramba para desenhar a histórias
surpreendentes que Brian está escrevendo para os nossos Miles.”
Mas
uma das grandes questões é se teremos mudanças no status quo do personagem com
todas essas mudanças que estão ocorrendo no Secret Wars. Bendis diz que sim:
“Eu não quero estragar muito, porque Secret Wars está longe de
terminar e há surpresas vindo tanto na série principal quanto em Ultimate
End. Mas posso prometer que haverão surpresas. Eu posso prometer que
o status quo de Milhas será muito diferente. Algumas pessoas já sabem que
ele é um membro do All-New All-Diferentes Avengers? [risos] Isso é apenas o
começo.”
Mas
uma coisa me parece certa – Miles Morales será o que o Peter foi. Segundo
Bendis: “(...) Miles será o Homem-Aranha que está tentando desesperadamente
equilibrar sua vida como um estudante do ensino médio e sua carreira de
super-herói. Ele será o personagem que está lutando com o poder e a
responsabilidade de uma forma muito crua. (...) Esse é a minha forma de dizer
que Miles terá uma visão muito interessante, mas familiar ao nível da rua, como
Homem-Aranha ao nível do Universo Marvel.” Segundo Sara: “Pessoalmente, eu
sempre amei Miles principalmente porque ele é um personagem muito ligada à
terra. Nós já o vimos lutando com uma dura realidade desde a primeira
edição de sua revista. Ele não vive uma vida ideal, ele não é um gênio,
ele não é rico, tem uma relação complicada com sua família, e nós vivemos com
ele [durante] os conflitos provenientes apenas do fato de ter super
poderes. Miles ganhou lentamente o carinho dos leitores para ser um
personagem complexo e única, forte o suficiente para ser finalmente incluído em
um quadro maior. Vamos ver o que acontece agora.”
E
quanto à outros personagens nas HQs de Miles. Segundo Bendis: “Muita gente pode
estar preocupado com o elenco de apoio de Miles e a continuidade do que
aconteceu antes. O relacionamento Miles com os outros personagens. Nenhuma
destas coisas será revelada agora e muitos deles vão se surpreendente. (...) E
o mais importante, a coisa que me perguntam todos os dias, é se será uma
sequência de Homens-Aranha [a série], que fizemos alguns anos atrás, once Peter
Parker conheceu Miles. Considere o primeiro ano desta revista como a sequência
de série. Mas se você nunca leu isso, não se preocupe com isso. Tudo
fará sentido.”
SPIDER-GWEN
Time
criativo: Jason Latour (roteirista) e Robbi Rodriguez e Ricco Renzi (artistas)
Este
foi um dos grandes acertos da Marvel nos últimos anos, tendo caído nas graças
do público, principalmente dos mais novos. Spider-Gwen nada mais é do que uma
versão do Homem-Aranha de uma outra realidade onde quem foi picado, na verdade,
foi Gwen Stacy. Ela explodiu nas histórias do Homem-Aranha original em meio ao
arco Spider-verse (ainda inédito por aqui). Ela continuará tendo sua revista
própria, embora na Marvel All-New, All-Diferent ela estreie em Contest of
Champions. Mas o mais legal de tudo é que esta Gwen estará em um universo só
dela, como se fosse uma bolha de realidade separada do resto.
Este
crescimento vertiginoso da personagem impactou inclusive os artistas mas sem
apavorá-los, como disse Rico Renzi: “É um pouco de pressão, mas a nossa
abordagem será consistente com o que temos feito. Nós somos apenas três
amigos tentando fazer uma comic divertida de super-herói que qualquer um pode
pegar e rapidamente conectar-se com de alguma forma!” Já Robbi Rodriguez acha o
mesmo: “As expectativas são um pouco elevadas. Mas é ótimo agora [que o
público já a conhece] porque eles estão dispostos a ir junto conosco para o
passeio maluco que vamos fazer com a revista que estamos planejando. Nós a
mantemos ligada à terra, mas ainda a mantemos solta. Divirtam-se com ela.”
Já Jason Latour sente-se gratificado por continuarem com a personagem: “Honestamente,
isso não deixa de ser gratificante. Esta revista tem desafiado todas as
expectativas, as minhas inclusive, e continuou a prosperar e crescer. Eu
não posso dizer o quão precioso essa experiência se torna. Eu tenho
certeza que existem pessoas lá fora que ainda pensam que é apenas uma pequena
comic, uma novidade, uma bobagem, mas para nós, isso é tão real. (...) Nossa
opinião sobre Gwen está ali aquela imagem da promo, ao lado de Thor, Homem de
Ferro e Ms. Marvel. Esta é a nova Marvel.”
Com
relação à possibilidade única, dentre todos os títulos da Marvel, de poder
criar como quiserem o seu espaço eles se mostram muito entusiasmados. Latour
diz que “vez que introduzir algo de novo para a Terra-65 é destinado a
adicionar uma nova ruga para ser exploração. (...) Isso vai continuar a
avançar. Eu quero deixar bem claro que o universo de Gwen ainda está
aqui. A Banda As Mary Janes ainda está aqui: Capitão Stacy ou
DeWolff. (...) Spider-Gwen nasceu de um cruzamento gigantesco do multiverso
em Spider-Verse, e a capacidade de dimensionar essa consciência, é no seu
núcleo.” Para Rodriguez: “É realmente o melhor dos dois mundos. Como você
pode não gostar da vida onde estamos agora? As pessoas adoram tanto este
personagem tanto. Todo mundo quer fazer dela uma parte do Universo Marvel
também, embora nós temos nossa própria pequena bolha. (...) É como ter o Ultimate
novamente. Queremos construir este universo.”
Em
um resumo simples, eles são os únicos que podem fazer isso na atual grade de
revistas da Marvel – criar sem influenciar (ou ser influenciado) por outros
títulos. Para Renzi isso é ótimo: “Nós começamos a tomar personagens e idéias e
colocar a nossa concepção sobre eles, em vez de tentar encaixar um velho
personagem.” Para Latour: “A Marvel nos deu muita liberdade para sermos
nós mesmos e isso é em um presente. E tudo aconteceu tão organicamente que
realmente estamos sentido que estamos começando a fazer algo que está no
espírito dos quadrinhos originais da Marvel dos anos 1960. (...) Não é o
Universo Marvel, não é o Universo Ultimate. É algo novo.”
Quando
perguntados sobre o que Spider-Gwen representa eles mostram que ela é difícil
de definir. Rodriguez diz “É meio difícil, isso é muito objetivo. Ao falar
com os fãs eles dizem ‘Este caráter dela significa isso para mim’ e
‘aquele caráter significa isso para mim’. Eles não estão certos, mas eles
não estão errados, tampouco. Isso significa algo diferente para
eles. O fato é que, quando nos reunimos neste livro, nós só queríamos ver
como Gwen Gwen. Nós não tivemos nenhuma agenda por trás dela. Nós só
queríamos fazer uma revista muito divertida. Eu acho que isso realmente
ajudou a introduzir personagens durante a primeira [série]. Antes que a
revista saísse as pessoas tinham conexões com Gwen como um personagem. Uma
vez que começaram a ler Spider-Gwen, eu acho que eles perceberam que esta é uma
personagem totalmente nova, e as pessoas gravitam em direção a ela mais e
mais.” Latour tem uma outra visão dela: “E eu acho que uma revista como este
nos permite tirar algo familiar e tentar ver os super-herói a partir de um
ângulo ligeiramente diferente. Isso parece ter provado ser atraente para
ambos, os novos leitores e muitos dos antigos fãs obstinados do
Homem-Aranha. Acho que falo tanto por Robbi quanto por Rico quando eu digo
que nós queremos que as revistas nas qual trabalhamos seja respeitosa com o
meio dos quadrinhos e não intimide as pessoas novas nesse meio.”
Com
relação às novidades para a estreia da revista da Spider-Gwen boas coisas vem
por aí. Segundo Rodriguez: “Nós vamos continuar as tramas que estavam
acontecendo nas edições antes de Guerras Secretas. Você vai ver muito mais de
Gwen sendo ela mesma, e sua forma de lidar com o fato de ser uma mulher-aranha.
E você vai ver muito mais da construção de um mundo novo. Você vai ser
capaz de ver o universo inteiro que nós estamos criando. (...) Então
você vai ver um pouco mais de Mary Jane e Betty, também, especialmente, junto
com todos os outros elenco de personagens. Você vai ver toda a equipe de
suporte Gwen, mas você ainda vai ter o núcleo principal de Gwen Gwen estar
neste mundo.” Jason Latour acrescenta: “Nosso objetivo é dar às pessoas que são
novas um ponto de entrada para o mundo de Gwen, mas também preencher uma
pequena história de volta para as pessoas que estiveram conosco por algum
tempo. Então, com isso em mente, começamos com Gwen descobrindo que alguém
recriou fórmula do Lagarto de Peter Parker. [fato que levou à morte de
Peter e a levou a se tornar uma fugitiva] (...) É uma história que vai
levar Gwen um pouco pela estrada da memória. (...) É claro que ainda há um
monte de pontas soltas do nosso primeiro volume e não nos esquecemos
deles. Capitão Stacy ainda é a única coisa permanente entre Gwen e NYPD de
Frank Castle e Matt Murdock ainda é ‘mal’.! Vamos também finalmente conhecer
Norman e Harry Osborn.”
RED WOLF
Time
criativo: Nathan Edmonson (roteirista) e Dalibor Talaji (artista)
Um
herói tipicamente americano e inusitado. Depois do sucesso, e oportunidade, que
teve na recente Secret Wars ‘1872, o personagem chega com uma revista própria.
Um típico personagem de caráter, mas que não tem medo de sujar as mãos para
fazer o que é certo no sudoeste americano.
O
mais interessante deste projeto é que um dos artistas que trabalharão será
Jeffrey Veregge, que também serve como consultor quanto à caracterização do protagonista,
já que é um membro da tribo S’Klallam, residente em Kingston, no estado de
Washington.
Segundo
Veregge: “Não há um personagem como Red Wolf lá fora agora. Como um nativo, eu
estou realmente animado para ver o que e como ele fará as coisas, ele até mesmo
vir a ficar com o Capitão América. Isso é o que é incrível - você tem todos
esses personagens de diferentes nacionalidades e etnias, mas não é tudo sobre
sua cultura É sobre eles ser um herói.”
Para
o editor Jacob Thomas: “Há algo sobre esse terreno inóspito do sudoeste
americano que exige um herói pensativo e engenhoso adaptável, e é isso que Red
Wolf é. Ele não tem grande força ou tecnologia, ele tem juízo rápido, punhos
rígidos, e um sentido inabalável da justiça.”
Confira
os artigos anteriores: