quinta-feira, 16 de junho de 2022

Vermin 2047, RPG francês pós-apocalíptico com múltiplos modos de jogo

Vermin 2047, RPG francês pós-apocalíptico
com múltiplos modos de jogo

 


Vermin 2047 é um RPG de sobrevivência e cooperação em um ambiente pós-apocalíptico que está sendo lançado pela editora francesa Studio Agate, autoria de Julien Blondel. Ele está em um financiamento coletivo pela Gamefound com um significativo apoio muito bem-sucedido e que merecia vir para o Brasil. O envio, lá fora, será já em outubro deste ano.

Este RPG nos coloca em um mundo repleto de perigos em um mundo devastado e transformado. Os jogadores assumem o papel de sobreviventes em um mundo devastado por sucessivas epidemias, tumultos, guerras civis e desastres naturais - um mundo no qual vermes como insetos e ratos substituíram os humanos no topo da cadeia alimentar, mas no qual a esperança permanece. O sistema de jogo usado é o Totem, que será apresentado adiante.

Abaixo veja as informações que constam na página do financiamento, que você pode encontrar e apoiar AQUI.

 

Pânico Satanista e o RPG - um pouco da história do ódio ao D&D

  
Pânico Satanista e o RPG
- um pouco da história do ódio ao RPG -

 
Não é nenhuma novidade, pelo menos entre os rpgistas mais antigos, que RPG foi associado à ações perigosas e pessoas de caráter satanista. Sério. O que temos retratado na última temporada de Stranger Things (Netflix) é apenas o cotidiano daqueles que jogavam RPG nos anos oitenta. Ser taxado de estranho, receber olhares atravessados de pessoas da família ou se escanteado na escola, tudo isso era o dia a dia de quem praticava RPG, como se ao invés disso estivéssemos sacrificando virgens para alguma entidade demoníaca milenar.

Saindo das piadas, os anos oitenta tiveram sua carga de perseguição sem sentido à prática do RPG nos Estados Unidos principalmente (principalmente à D&D) e depois migrando para o Brasil (mais para os anos noventa e mais centrado à títulos de Vampiro: a Máscara).

O Pânico Satânico, como muitos chamavam, que é retratado no primeiro episódio do seriado da Netflix, temos o personagem Eddie, o líder do Hellfire Club (o grupo de jogadores de D&D ao qual os protagonistas se juntam), zomba de um artigo da Newsweek que mostra jogadores de D&D como adoradores de Satanás. O artigo diz “O diabo veio para a América”, e continua dizendo: “Estudos ligaram o comportamento violento ao jogo, alegando que promove adoração satânica, sacrifício ritual, sodomia, suicídio e até assassinato”. Mais tarde, quando o mesmo personagem é acusado de cometer assassinatos hediondos, algumas pessoas que estão tentando encontrá-lo e linchá-lo comentam: “Ouvi dizer que o jogo transforma quem o joga em satanistas”.