sábado, 6 de agosto de 2011

Cinema na Confraria: data do Homem-Aranha, novo uniforme de Superman, um diretor para Thor 2 eos Guardiões da Galáxia

Cinema na Confraria


Thor 2 especulando director: o nome do diretor do segundo filme do herói asghardiano poderá vir de um dos grandes seriados da temporada. Brian Kirk dirigiu “Game of Thrones” (já tendo trabalhando em Dexter e Luck) e vem com força para a produção que tem sua estréia marcada para 26 de julho de 2013.

Guardiões da Galáxia na mira do cinema: quando menos se espera novos rumores aparecem sobre mais adaptações dos quadrinhos para o cinema. Desta vez surge a informação de que mais um grupo de heróis da Marvel poderá chegar às telonas. Os Guardiões da Galáxia, que voltaram ao cenário apenas em 2008, em suas aventuras patrulhando uma realidade alternativa e de vez em quando vindo para anossa, surgiram esta semana como um dos possíveis nomes para uma adaptação em breve. Eu fico imaginando o porque de adaptar um grupo quase desconhecido (aqui e lá) e deixar de fora ícones como X-Factor, Novos Mutantes, Excalibur entre outros.
Primeira foto oficial do novo Superman: A Warner liberou a primeira imagem do protagonista do novo filme ícone da DC Comics. A imagem mostra detalhadamente o uniforme que será usado por Henry Cavill no papel do herói. Tomamos a liberdade de colocar uma imagem comparativa entre as várias versões dos uniformes do herói ao longo do tempo no cinema, criada pela equipe do ótimo blog 100Grana. A estréia será dia 14 de junho de 2013. Outra novidade foi a recente confirmação do ator Laurence Fishburne (o Morpheus de “Matrix”) para o papel de Perry White, interpretado no filme clássico por Jack Cooper (veja fotos abaixo). De resto o elenco contará com Amy Adams (Lois Lane), Michael Shannon (General Zod), Antje Traue (Faora), Diane Lane (Martha Kent), Kevin Costner (Jonathan Kent), Julia Ormond (Lara), Russell Crowe (Jor-El), Harry Lennix (General Swanwick) e Christopher Meloni.



Data para Homem-Aranha: o novo filme do Homem-Aranha ganhou uma data para sua estréia. Será dia 2 de maio de 2014. Só nos resta aguardar.

Dicas do Mestre: Fugindo da Ficha

Fugindo da Ficha
Como ser espontâneo no RPG

O guerreiro Turgan corre pela floresta seguido por seus colegas – um anão igualmente guerreiro chamado Dokin e um feiticeiro chamado Istan. Sua pressa é justificada por um grito feminino pedindo ajuda. Prontamente o grupo saiu da estrada de terra, por onde estavam passando, e se embrenharam pela mata. Poucos metros depois de entrarem na mata encontraram uma carroça semi destruída. Ao lado de uma das rodas haviam duas pessoas abraçadas. Uma delas, um homem já de certa idade, estava ferido e desacordado. A outra pessoa era uma senhora que abraçava protetoramente a primeira pessoa enquanto soluçava em desespero. Em poucas palavras a senhora contou que bandoleiros os emboscaram e, além de levarem seus pertences, raptaram sua jovem filha.

As suplicas da mulher comoveram o grupo, que prontamente concordou em ajudar.

Os três personagens se entreolham com um ar inquisidor e começam a debater, por meio de seus jogadores:

“- Que vamos fazer?”

“- Prometemos ajudar e não podemos perder tempo!”

“- Vamos procurar pistas...”

“- Já viu um guerreiro rastreando algo? Não acho nem uma rua em uma cidade com um mapa!”

“- Mas eu também não tenho como...”

“- Eu sabia que deveríamos ter um ladino neste grupo!”

“- Céus... estamos perdendo tempo...”

“- Já sei... vamos correr cada um para um lado e ver se conseguimos achar alguém. Se encontramos alguma coisa voltamos e chamamos os outros!!!”

“- Feito, vamos lá!”

O grupo então se dispersa na vã tentativa de achar os bandidos no meio da floresta.

Quando criamos personagens para nossas seções e posteriormente os usamos, nos baseamos em certos critérios – gostos pessoais, a aventura proposta, elementos subjetivos, benefícios das regras – que definirão nosso alter-ego. Delapidamos cada aresta deste personagem à qual estamos dando vida e o aprontamos para o jogo.

Não sei se por preciosismo ou por um entendimento equivocado de regras e sistemas, mas muitos transformam esse personagem quase como uma prisão para a espontaneidade dos jogadores. Sua ficha, os parâmetros de seu personagem, é o limite máximo de onde partem e chegam. Não se afastam um milímetro de seus desígnios.

Sempre fui adepto da diversão acima de tudo no RPG, mas também da procura do realismo como forma de chegar à esta diversão. Esse realismo, quando fomentado, é no sentido de tentarmos tanto jogar de forma natural, fugindo da interpretação mecânica, como também alcançar um realismo no sentido das ações (salvo quando o jogo se propõe à algo diferente). Lógico que não prego o jogo massante como uma adaptação literária, mas isso é outro assunto.

Darei um exemplo prático. Numa situação de ação como aquela descrita no início deste artigo, o mesmo acontecendo no mundo real, ninguém vai parar e ficar pensando se seu conhecimento lhe permitirá rastrear ou não seu alvo. Ele simplesmente fará o necessário e o possível para resolver seu problema. Ele se agachará e procurará algum indício do caminho seguido por seu oponente, podendo ser ou não feliz em sua tentativa. Com este raciocínio empregado no jogo, ou melhor, com esta forma de proceder, somos levados ao simples entendimento de que para sermos espontâneos devemos nos “afastar” da ficha (não esquecê-la), mas nos distanciamos.

Com este afastamento, por incrível que pareça, seremos aproximados ainda mais do realismo de um personagem com personalidade. Parece um paradoxo, mas o afastamento nos aproxima de um ente completo. Sem a preocupação pro forma, que a ficha nos impõe, podemos ganhar na espontaneidade que todos os sistemas nos permitem.

Praticamente todos os sistemas baseiam suas ações, ou seus testes para realizações de tarefas, em perícias ligadas à atributos básicos (ou outras formas semelhantes). Em praticamente todos esses mesmos sistemas é dito que o jogador poderá fazer um teste quando for relacionado com uma perícia que possua ou terá algum tipo de ‘redutor’ ou ‘penalidade’. Em raríssimas exceções – naquelas perícias que precisam de treinamento – não são permitidos testes quando o personagem não a possua. De qualquer forma um teste sempre é permitido, tendo ou não a perícia em sua ficha, para ser realizado com o ônus da possibilidade de falha.

A espontaneidade do personagem parte da capacidade que ele possui de tentar ações mesmo quando todas as chances estão contra ele. Assim um anão troncudo e que passou a vida inteira dentro de uma montanha poderá sim tentar rastrear alguém em plena floresta em uma situação desesperadora ou crítica. Isto faz parte do realismo que o personagem se permite.

Muitas vezes eu acho que os jogadores e alguns mestres simplesmente se esquecem que as regras permitem realizarmos testes mesmo quando todo o universo conspira contra nossas chances.

Para que o realismo se mantenha e para que a tentativa se encaixe perfeitamente no jogo cabe o mestre usar de subterfúgios para manter o ritmo do jogo. Algumas vezes, quando mestro, eu me aproprio de uma prática que alguns de meus jogadores odeiam, mas aprovam. Num momento de tensão em que um dos personagens realizará um teste crucial (no mesmo estilo do que está descrito no início deste artigo) eu faço com que ele realize o teste ‘no escuro’. Ele declara que realizará o teste e qual sua intenção e eu não dou nenhuma informação sobre redutores ou bônus que ele terá. Ele joga de forma que apenas eu veja o resultado e eu simplesmente dou a informação, sem ele ter nenhuma noção da possibilidade de ter acertado ou errado. De qualquer forma muitas são as alternativas de procedimento do mestre. Lógico que isto funciona muito bem em grupos que se conhecem depois de muitos anos de RPG e que, por isso mesmo, confiam uns nos outros.

Um jogo ganha muito quando estamos livres de tentar não falhar e nos preocupamos principalmente em como nosso personagem verdadeiramente pensaria ou qual a sua ação frente a cada desafio.

Games na Confraria: Resistance 3 e seus enormes monstros

Novo trailer de Resistance 3

Com data marcada para dia 9 de setembro este novo trailer mostra mais do gameplay e partes da história. Prestem atenção no tamanho doa monstros que enfrentarão no jogo.