RPGs como terapia: como mundos fictícios ajudam
pessoas vulneráveis a explorar emoções da vida real
Acho importantíssimo termos uma visão mais ampla do
que o RPG é capaz. Muito mais do simples entretenimento, ele possui ferramentas
que possibilitam atingir pessoas de formas que nem sempre a simples conversa
consegue. A educação é um campo onde ele vem sendo testado e aprovado. Como terapia
também e é justamente por isso que achei importante trazer esse artigo do site Dicebreaker
em português, ampliando a nossa compreensão sobre o todo que RPG traz consigo.
RPGs como terapia: como mundos fictícios ajudam
pessoas vulneráveis a explorar emoções da vida real
Assim como os jogadores que os amam, os RPGs de
mesa vêm em uma ampla variedade de formas e tamanhos. Dentro desses jogos,
os jogadores podem explorar a sensação de habitar outro personagem; por um
curto período de tempo vivendo, pensando e sentindo como sua nova
persona. RPGs de mesa são uma rara oportunidade de explorar como seria ser
um adolescente procurando por seu amigo desaparecido (Alice is Missing), uma
Femme fatale empunhando uma espada duelando com sua amante (Thirsty Sword
Lesbian) ou um médico esquilo que sabe quais flores curam a gota (Apawthecaria).
Qualquer um que tenha jogado RPGs por um tempo tem
uma história daquele personagem que eles lembram vividamente. Uma grande
parte dessa sensação são os sentimentos muito reais que muitos de nós
experimentamos enquanto vivemos dentro desses personagens. Não importa o
quão bobos e surreais esses personagens possam ser no começo, é difícil não
sentir uma conexão real com eles. Conheço pelo menos uma pessoa que passou
a maior parte de uma sessão de terapia contando a trágica morte de seu
meio-elfo ranger Horseshoes Dingleberry (essa pessoa era eu).