Pathfinder Segunda
edição
Contos
O Sudário dos Quatro
Silêncios
Capítulo 2: Esquisitices
Água
fria jorrou sobre o rosto de Eleukas. Um pano macio foi esfregado em suas
bochechas, gentil. Ele abriu os olhos e ficou surpreso ao descobrir que podia
ver. Tudo estava embaçado e seus olhos ardiam abominavelmente, mas ele estava
vivo e não era cego.
“Boa.
Você não está morto. Eu estava preocupado. Nunca ouvi ninguém gritar assim.”
Wendlyn estava ajoelhada sobre ele. Seu cabelo ruivo brilhava como fogo ao sol.
Vendo Eleukas abrir os olhos, ela se endireitou, tampando a bolsa d'água.
“Não
estou morto”, Eleukas resmungou em concordância. Algo mole e quente
pressionou suas costas, cheirando a almíscar animal e morte. Sangue esfriando,
não o seu próprio, grudou em seus dedos. Ele flexionou a mão,
experimentalmente, e depois tentou se sentar.
Ele
não estava ferido. Wendlyn estava, mas não seriamente. Cortes e arranhões
superficiais cruzavam seus braços, mas ela não apresentava feridas mais
profundas. Os dois ratos estavam mortos, um caído atrás dele e o outro
esparramado na vegetação rasteira.