Material de Apoio - Navegação
Sua excelência o navio II - Mastros e Velas
O Mastro
Os mastros são peças longas e verticais de madeira que sustentam as velas, sendo parte essencial para a mobilidade da embarcação. Normalmente os mastros ficam fixados na quilha do navio (parte mais funda do casco). Pela necessidade de serem peças únicas (sem remendos) eram o ponto crítico quando da construção do navio. Eles entravam no convés através de um orifício chamado de carlinga, atravessando todos os andares até o casco. Além de estar afixado no casco, os mastros também possuem uma rede de sustentação feita por cabos (os estais). Em sua estrutura, o ponto principal seriam as vergas. Nelas ficam sustentadas as velas. Além disso, um elemento visualmente conhecido no mastro, é o cesto da gávea, normalmente no mais alto deles.
Seu número varia muito de embarcação para embarcação. Cada tipo de mastro (conforme sua posição) recebe um nome específico. Da mesma forma cada tipo de mastro tem uma função específica ligado à mobilidade e a manobralidade.
Os principais mastros são o Principal, o Traquete, a Mezena e o Gurupés. O Principal seria o mastro central da embarcação e normalmente o maior de todos. O Traquete é o mastro que sai, proeminentemente para a proa (frontal). A Mezena é o mastro mais em direção traseira (popa). O Gurupés é semelhante ao traquete, mas num eixo longitudinal. Além destes quatro tipos principais podem existir outros ao longo do convés.
Danos causados à um mastro impossibilitavam sua utilização já que a força aplicada pelo vento às velas era enorme. Conforme o dano causado a um mastro poderia significar que a embarcação ficaria até meses retida num ancoradouro para reparos, quando estes eram viáveis.
As Velas
As velas nas embarcações são peças de tecido, móveis, sustentadas pelos mastros, que servem para a propulsão das embarcações através da ação do vento. A propulsão funciona de duas formas. Numa delas as velas ficam transversais à trajetória do vento, recebendo sua ação diretamente. Noutra forma elas ficam numa posição transversal à trajetória do vento, onde este percorre a extensão da vela.
As velas, assim como os mastros, possuem uma nomenclatura específica. Podem ser Redondas ou Latinas. As velas Redondas são cortadas num formato quadrangular e são presas às vergas superior e inferior. Enquanto as velas Latinas possuem um formato triangular e são presas somente na verga inferior.
Como se percebe a variação é grande. Nem todas precisam estar armadas ao mesmo tempo, dependendo muito da direção do vento e da velocidade ou manobra que o capitão deseja. A quantidade de velas também varia conforme a embarcação – Galeões, por exemplo, poderiam ter mais de uma dúzia de velas. No desenho acima as velas de número 2, 3, 4, 5, 6, 7 ,8, 9 e 12 são redondas, enquanto as de número 10, 11 e 1 (está é uma vela latina trapezoidal) são velas latinas.
Danos à velas não eram vistos como grandes transtornos. Normalmente costuras bem feitas serviam como ótimo reparo. O maior medo era com fogo causado por bolas de canhão em combates, pois isto sim poderiam inutiliza-las. Não era incomum que após combates o navio vencedor recolhesse o maior número de ‘panos’ do navio destruído para futuros reparos.
O Mastro
Os mastros são peças longas e verticais de madeira que sustentam as velas, sendo parte essencial para a mobilidade da embarcação. Normalmente os mastros ficam fixados na quilha do navio (parte mais funda do casco). Pela necessidade de serem peças únicas (sem remendos) eram o ponto crítico quando da construção do navio. Eles entravam no convés através de um orifício chamado de carlinga, atravessando todos os andares até o casco. Além de estar afixado no casco, os mastros também possuem uma rede de sustentação feita por cabos (os estais). Em sua estrutura, o ponto principal seriam as vergas. Nelas ficam sustentadas as velas. Além disso, um elemento visualmente conhecido no mastro, é o cesto da gávea, normalmente no mais alto deles.
Seu número varia muito de embarcação para embarcação. Cada tipo de mastro (conforme sua posição) recebe um nome específico. Da mesma forma cada tipo de mastro tem uma função específica ligado à mobilidade e a manobralidade.
Os principais mastros são o Principal, o Traquete, a Mezena e o Gurupés. O Principal seria o mastro central da embarcação e normalmente o maior de todos. O Traquete é o mastro que sai, proeminentemente para a proa (frontal). A Mezena é o mastro mais em direção traseira (popa). O Gurupés é semelhante ao traquete, mas num eixo longitudinal. Além destes quatro tipos principais podem existir outros ao longo do convés.
Danos causados à um mastro impossibilitavam sua utilização já que a força aplicada pelo vento às velas era enorme. Conforme o dano causado a um mastro poderia significar que a embarcação ficaria até meses retida num ancoradouro para reparos, quando estes eram viáveis.
As Velas
As velas nas embarcações são peças de tecido, móveis, sustentadas pelos mastros, que servem para a propulsão das embarcações através da ação do vento. A propulsão funciona de duas formas. Numa delas as velas ficam transversais à trajetória do vento, recebendo sua ação diretamente. Noutra forma elas ficam numa posição transversal à trajetória do vento, onde este percorre a extensão da vela.
As velas, assim como os mastros, possuem uma nomenclatura específica. Podem ser Redondas ou Latinas. As velas Redondas são cortadas num formato quadrangular e são presas às vergas superior e inferior. Enquanto as velas Latinas possuem um formato triangular e são presas somente na verga inferior.
Como se percebe a variação é grande. Nem todas precisam estar armadas ao mesmo tempo, dependendo muito da direção do vento e da velocidade ou manobra que o capitão deseja. A quantidade de velas também varia conforme a embarcação – Galeões, por exemplo, poderiam ter mais de uma dúzia de velas. No desenho acima as velas de número 2, 3, 4, 5, 6, 7 ,8, 9 e 12 são redondas, enquanto as de número 10, 11 e 1 (está é uma vela latina trapezoidal) são velas latinas.
Danos à velas não eram vistos como grandes transtornos. Normalmente costuras bem feitas serviam como ótimo reparo. O maior medo era com fogo causado por bolas de canhão em combates, pois isto sim poderiam inutiliza-las. Não era incomum que após combates o navio vencedor recolhesse o maior número de ‘panos’ do navio destruído para futuros reparos.
por João EC Brasil