A Confraria de Arton desaprova 3...
Voltamos ao debate
Vamos
voltar a tocar em um assunto que muito me entristece. Me entristece tanto que muitas
vezes me faz repensar minha opção de continuar nesse maravilhoso mundo de
fantasia e RPG. Mais uma vez percebemos ações segregacionistas para com
mulheres dentro do RPG. Um determinado rpgista lançou uma “iniciativa” (que já
não em uma novidade) de treinar novos jogadores. Até aí tudo bem. Mas por uma enorme
infelicidade ele achou que deveria reservar vagas para homens (denominados por
ele ‘rapazes’) e para mulheres (chamadas por ele de ‘meninas’).
Parece
um detalhe bobo, mas por quê? Qual a necessidade de uma separação de vagas por
gênero? Seria consciência pesada? Seria um engodo para parecerem que são “corretos”?
Não importa, é um equívoco de qualquer forma. Se alguém quer parecer (e ser realmente)
correto não delimita vagas para ‘a’ ou ‘b’, simplesmente às disponibiliza e
trata todos os inscritos como ‘inscritos’ seja de maioria ‘a’ ou ‘b’. Alguns
podem dizer que seria apenas a garantia para que as "mulheres" possam participar. Se o que procuramos é uma forma humanista e igualitária de todos sermos tratados, isso se torna um absurdo de igual forma.
É
uma vergonha este tipo de atitude esteja vinculado justamente à um hobby que
desenvolveu-se tentando ser agregador e impondo tratamento justo e sem
diferenças para com todos. Não é uma caça às bruxas, mas um alerta para
ficarmos atentos e não permitirmos que esses deslizes aconteçam e que sejam,
sim, corrigidos.