Goblinoides em D&D
5e: Sua Origem, História e Tragédia
Eu
simplesmente acho incrível toda a história e encadeamento que existe por trás
do lore de um cenário. D&D e Pathfinder nos presenteiam com uma rica
história que está aí para ser descoberta, analisada e destrinchada e muitas
vezes ignoramos isso, perdidos em meio à décadas de livros e narrativas. Por
isso mesmo que achei interessante trazer esse artigo, escrito por
AcererakTriple6, postado no site ENWorld, para ilustrar e enriquecer o
conhecimento dos jogadores daqui. Está traduzido por mim, mas se quiserem ler o
original em inglês é só acessar aqui.
Goblinoides em D&D
5e: Sua Origem, História e Tragédia
Durante
grande parte da história de D&D, houve muitas raças cujas identidades e
histórias basicamente giravam em torno deles sendo sempre malvados vilões humanoides
que os jogadores podem matar sem ter que lidar com qualquer tipo de ramificação
moral por assassiná-los em massa). Entre os mais icônicos do jogo estão
Orcs e Goblinoides, ambos fortemente influenciados por suas representações nas
histórias de JRR Tokien na Terra Média (o Hobbit, o Senhor dos Anéis, o
Silmarillion). Ambas essas criaturas têm raízes no folclore europeu que
Tolkien se inspirou e adaptou para se adequar ao seu mundo e às histórias que
ele queria contar com ele. Quando Gary Gygax estava criando Dungeons and
Dragons, ele “tomou emprestado” muitas criaturas (Hobbits, Balrogs,
Orcs, Goblins/Hobgoblins, Ents, Elfos e muitos outros) das obras de JRR Tolkien
e os colocou diretamente no multiverso de D&D em apenas um segundo. Devido
ao processo com os quais os Goblinoides foram inseridos no D&D, bem como
décadas de apego à tradição e às obras de Tolkien, os Goblinoides se desviaram
pouco da tradição central de D&D da versão (mal interpretada) de Tolkien
deles, além da adição de Bugbears para a dupla Goblin/Hobgoblin e um pequeno
panteão de deuses menores que governavam os Goblinoides.