quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Seriados na Confraria: continuação de Pilares da Terra em 2012

Um Mundo sem Fim está chegando



A minissérie "Os Pilares da Terra" fez um grande sucesso na Europa principalmente e acabou chegando aqui sem muito alarde. Ótima série baseada na obra de Ken Follet foi adaptada com direção dos irmãos Scott, Ridley Scott e Tony Scott. Foram oito episódios muito bem ambientados e que acabaram por ter uma ótima média de público.

Agora está para ser lançada uma continuação. Com o nome de "World Without End" a história mostrará os decendentes dos personagens vistos em Os Pilares da Terra no ano de 1327, quase duzentos anos depois. A trama se centrará em segredos de um assassinato visto por crianças e que perdurará até eles serem adultos, tudo regado à muito mistério, intriga e paixões.


As filmagens estão ocorrendo na Hungria, Áustria e Eslováquia e contam com um orçamento volumoso de U$ 44 milhões de dólares. No elenco teremos Cynthia Nixon, de “Sex and the City”, que interpretará Petranilla; Miranda Richardson, de “Rubicon”, como a Madre Cecília; Ben Chaplin, como Sir Thomas Langley; Peter Firth, como Earl Roland; Charlotte Riley, como Caris; Tom Weston-Jones como Merthin; Rupert Evans como Godwyn; Nora von Waldstaetten, de “Carlos”, como Gwenda; Oliver Jackson-Cohen, de “Lark Rise to Candleford”, como Ralph; Megan Follows, como Maud; e Sarah Gadon, como Philippa. 

A estréia está marcada para o primeiro semestre de 2012, nos Estados Unidos pelo canal Starz, e já foi vendida para quase uma dezena de países. Por aqui Os Pilares da Terra podem ser encontrados facilmente em dvd.



Pequenos apontamentos: Escravos da diversão?



Pequenos apontamentos: Escravos da diversão?

A diversão deve sempre ser o cerne central do jogo de RPG (já disse isso uma dúzia de vezes por aqui), mas isso não significa que usemos isso como desculpa para deslizes em nossas interpretações – as conhecidas e famigeradas ‘liberdades poéticas’.

Sempre considerei a diversão como ponto primordial de uma seção de RPG. Quando começamos um novo jogo temos a liberdade de criar nosso personagem, de escolher seus atributos (principalmente os psicológicos). Estamos conscientemente delimitando os limites de nosso personagem. Isso não pode ser desconsiderado quando estamos no andamento do jogo, desculpando nossas ações por uma ‘diversão’.

Sou então, neste sentido, escravo da coerência. Acho curioso que ao mesmo tempo que tantos jogadores da nova geração procuram livros e mais livros com uma infinidade de regras como suporte para qualquer coisa, estejam sempre prontos para burlá-las com a desculpa da ‘diversão’.


Acho que no final das contas isso pode ser o resumo dos argumentos que tantos adoradores do ‘old school’ pregam. “Se vão burlar mesmo, por que tantas regras?”. A diversão poderá ser a mesma com menos regras e apenas um pouco mais de coerência. Daí sim teremos a verdadeira liberdade que facilmente se traduzirá em diversão.