segunda-feira, 8 de março de 2010

Jogos de Tabuleiro: All Things Zombie

All Things Zombie: Boardgame


“É tudo sobre a vida real em um mundo real”
Ed Teixeira (designer à BGG)
Como sempre digo – zumbis são um tema inesgotável. E All Thnigis Zombie Origins é um grande exemplo disso. O jogo é o básico. Você um sobrevivente ao Holocausto Zumbi e tenta manter-se vivo.


O jogo é perfeito em todos os aspectos. Batalhas interessantes, arte muito bem feita e simples. São mapas, cartas e fichas feitos com uma qualidade muito interessante que levam aos jogadores uma ótima ambientação. É um jogo instigante é que reproduz todas as situações possíveis. Mesmo sendo rescente (lançado nesses primeiros meses) já está fazendo a cabeça de muita gente. Pode ser jogado de um à oito participantes, sendo que o ideal é com três, para um empolgante jogo de quarenta minutos. Outro ponto alto do jogo é a possibilidade de criar o seu personagem.


No jogo as aventuras podem ser previamente estabelecidas ou criadas por alguém do grupo. Algumas das aventuras que já vem estão dentro destes tipos:

- Discover: os jogadores precisam pesquisar onde encontrar recursos;
- Recover: eles precisam recuperar um item perdido e sair do tabuleiro;
- Raid: resgatar aliado nas mão de outro grupo de sobreviventes;
- Take Bck: o conhecido “matar tudo”. O grupo deve entrar num ambiente e matar todos os zumbis ou adversários.


Para os interessados é só dar uma lida nas regras AQUI! Além dessas regras existem várias regras alternativas para a utilização do tabuleiro e peças.

Na própria página das regras você pode encomendar seu jogo, importando-o direto do fabrigante - Lock 'N' Load Publishing (LLC).

Cinema - novos ventos no Oscar

Premiação do Oscar mostra tendências

Neste domingo houve a premiação do Oscar para os filmes lançados até o final de 2009. Algumas coisas puderam ser tiradas disto.

A primeira e a mias significativa é que estamos vivendo um período de mudança da visão da crítica sobre a produção cinematográfica. O grande ganhador deste ano foi “Guerra ao Terror”. Pode-se dizer que foi uma surpresa já que seu concorrente direto era o badaladíssimo “Avatar”.

Até a premiação a visão que tínhamos era de uma guerra entre Davi e Golias. “Avatar” vinha com a fenomenal quebra de recorde de bilheterias de todos os tempos graças à um enorme aparto tecnológico e mais de 500 milhões de dólares de investimento. Do outro lado tínhamos o crítico “Guerra ao Terror” com parcos 11 milhões de dólares e execrado pelos americanos, tendo recebido apoio (político e financeiro) da França.

Isso mostra que a crítica preferiu, até certo ponto, o cinema à tecnologia quando para parâmetros centrais da produção (como melhor filme e direção).

Outros três divisores de águas deste ano não poderiam ficar para trás. O primeiro deles foi a premiação da animação UP com os Oscars de Animação e Trilha Sonora. O segundo ponto interessante foi a indicação, embora não tenha havido a vitória, da protagonista de “Preciosa” para o prêmio de melhor atriz, juntando-se as categorias ganhas pelo filme em Melhor Atriz Coadjuvante e Roterio Adaptado. O último e mais significativo foi a vitória inédita de uma mulher para o Oscar de Melhor Diretor, quebrando uma hegemonia sem sentido.

Principais Prêmios:

- Melhor Filme: Guerra ao Terror
- Melhor Diretor: Kathryn Bigelow (Guerrao Terror)
- Melhor Ator: Jeff Bridges (Coração Louco)
- Melhor Atriz: Sandra Bullock (Um Sonho Possível)
- Melhor Ator Coadjuvante: Christoph Waltz (Bastardos Inglórios)
- Melhor Atriz Coadjuvante: Mo’Nique (Preciosa)
- Roteiro Original: Mark Boal (Guerra ao Terror)
- Roteiro Adaptado: Geoffrey Fletcher (Preciosa)