quinta-feira, 28 de abril de 2011

Colaboração d'O Bardo - Medieval ou Faroeste? Tanto faz!

Nunca destoando do pingue-pongue entre O Bardo e a Confraria, hoje falarei dos temas que nos inspiram (denovo). Agora, repetindo o título, medieval ou faroeste? Tanto faz. Aí você pensa, e daí? De onde eu saí e onde eu quero chegar? Pois bem, vocês verão.

Interpretações de Mundo

Aqui você provavelmente não vai acertar o que eu quero dizer apenas com o título. Por interpretação de mundo me refiro ao mundo real (ou pelo menos o que entendemos por real, enfim, não vou entrar neste mérito. Hoje). Você já conheceu alguma pessoa que levava tudo o que falavam ao redor com um olhar malicioso? Esse é o caso mais comum do fenômeno que me refiro, mas existem outros casos. Uma das maneiras que me refiro é ver tudo com um olhar de fantasia. O meu, normalmente é medieval. O que eu quero dizer com isso? Que em tudo que vejo e ouço procuro um modo de adaptar a uma campanha de RPG medieval ou um romance ou personagem com o mesmo tema. Provavelmente todo RPGista faz isso o tempo inteiro, mesmo que não seja medieval. Esse, inclusive, não é um tema novo nestas discussões.

O Mundo Muda

Parafraseando o ditado popular, "o mundo dá voltas". Nem sempre pensamos nos mesmos moldes, por vezes as nossas influências, sejam filmes, livros ou quadrinhos mudam. O meu pensamento, conforme já disse, costuma ser medieval, mas não é sempre assim. Atualmente, por influência das revistas de Zagor, nas quais enfiei a cara no feriado de páscoa, o meu mundo fantasia mudou para o faroeste. Por consequência tenho procurado histórias com esse tema e Tex Weller e Buffalo Bill têm me parecido bem mais atrativos que o Paladino e o Mestre Arsenal, assim como O Patriota me pareceu bem mais interessante que Maria Antonieta (sem entrar no mérito do filme, apenas comparando o ambiente). Entretanto, já tive outras fases que foram ou mais orientais (por influência dos mangás principalmente) ou mais policiais (por causa de livros e seriados como Law & Order). Muitas preferências são possíveis, mas elas nunca serão fixas.

Qual é melhor?

Essa resposta é bem óbvia, nenhum. O importante é saber aproveitar cada momento. Se a sua campanha medieval ficou um tanto prejudicada pela influência do faroeste, deixe ela em stand by e crie uma no outro tema. Aproveite o momento para criar novos personagens, explorar possibilidades que antes foram ignoradas. O melhor disso é aproveitar toda a variedade de experiências, sempre.

A que conclusão quero chegar? Nenhuma, é um texto reflexivo, como os meus costumam ser por aqui. Só quero trazer à tona estes pensamentos que me ocorrem no momento e lembrar que nada deve ser descartado. Pegue toda a influência, mastigue, se precisar, mastigue mais, digira, e aproveite os benefícios que isso trará às suas futuras ideias.

E não esqueçam de ler As Crônicas do Bardo Acorde!

Bena

Diário de um Escudeiro- 38

Oitavo dia de Lunaluz de 1392

Este foi o pior dia de minha vida. Em nada se compara com a chegada tranqüila e calma do dia anterior. Não conseguimos dormir de ontem para hoje. Meus olhos se mantém abertos com dificuldade, mas não quero deixar de registrar aqui o que aconteceu.

Antes de deitarmos deixamos todos os vigias à postos. Nós seis iríamos revezar, de dois em dois. Logo após deitarmos, durante o primeiro turno ainda, ouvimos o alerta de intrusos. Como de costume o bando de ladrões iria atacar à noite. O alerta havia sido dado no lado oeste da vila. Em instantes estávamos todos prontos.

Como combinado Arlan, Philip e Bruy iriam controlar as defesas internas em caso de ataque, e eu, Gustav, Sevenal, com a ajuda de Mikail, sairíamos com mais seis homens para assustar os bandoleiros. Tudo correu conforme os planos.