Parte 2: A aventura se
inicia
João Eugênio C. Brasil
“Que o Grande Oceano me permita morrer no mar,
no fio da lâmina de meu inimigo junto de meus
companheiros.
Que me aceite em sua morada, nunca negando-me
as ondas sob meus pés, o céu sobre minha cabeça,
a espada em uma de minhas mãos e uma mulher em
cada porto.
E enquanto não chegar minha hora derradeira
que me abençoe com a emoção da vitória
e o ardor do butim.”
- Oração ao Grande Oceano
Capítulo 1: Ambiente novo, velhas histórias
- Senhor,
senhor! Fumaça no horizonte – as palavras quase não saiam da boca do espavorido
vigia – Com certeza vem de Ancaro, senhor.
A
pilha de corpos demonstrava o tamanho da violência aplicada naquela batalha. Ou
melhor, naquele massacre. Nenhum sobrevivente. E não seria necessário procurar
muito para confirmarem isso.
Desde
que desembarcaram na praia já haviam tido uma amostra do que poderiam esperar por
encontrar. Os corpos estavam dispostos quase que como em uma trilha de migalhas
a serem seguidas por um pássaro.