O futuro dos Jogos de Tabuleiro III
Depois das postagens que realizem na Confraria sobre a plataforma ePawn e sua utilização em jogos de tabuleiro procurei especialistas para saber a opinião deles sobre o assunto.
O pessoal da FunBox atenciosamente me respondeu e transcrevo aqui a opinião deles:
"Olá João!
Acreditamos que esta e outras iniciativas que integram o mundo analógico com o digital será muito mais explorado no futuro. É vantajoso tanto para quem produz quanto para o consumidor final.
Do ponto de vista do consumidor, é fato que pais preferem jogos analógicos para jogarem com a família aos digitais (onde quase não há interação social entre a família). 1 Muitas famílias procuram a FunBox dentro deste cenário.
Muitos de nossos clientes, mesmo sem jogarem com crianças, também acabam preferindo a sociabilidade ao virtual. Por exemplo, é comum as pessoas preferirem jogar Colonizadores de Catan em tabuleiro do que jogá-lo de forma digital. Principalmente quando o jogo exige trocas ou dá a oportunidade de prejudicar alguém, muitos preferem olhar nos olhos do oponente e ver sua reação.
Por outro lado, quando vemos os jogos digitais como forma de entretenimento individual, o mercado é muito forte. Se um jovem comum hoje tiver R$100,00 no bolso e tiver que escolher entre comprar o jogo de vídeo game do momento ou um jogo de tabuleiro, ele fatalmente escolherá o digital.
Vendo pelos olhos do fabricante, o amálgama dos dois mundos é muito vantajoso. Muitos títulos 100% analógicos estão sendo relançados em versão digital (Puerto Rico, Caylus3, Dominion4, Ticket to Ride5). O fator logístico é muito simples no mundo dos downloads e sua marca/produto consegue chegar em muito mais pessoas por um custo extremamente baixo. Por outro lado, quando falamos de jogos digitais, não tem como não pensar na pirataria. Dificilmente você verá a venda um Puerto Rico pirata à venda (com preço competitivo). Porém, quem nunca viu um jogo digital pirata sendo vendido no meio das ruas que atire a primeira pedra (rsrs).
ePawn, iPad, Microsoft Surface, dentre outras plataformas tecnológicas conseguem até certo ponto colocar um grande empecilho na pirataria. Imagine que agora os componentes do jogo possam ser divididos entre o mundo digital e o analógico. Na parte digital teríamos o gerenciamento das regras, contagem de pontos, animações e gráficos impossíveis de serem replicados no tabuleiro. Só que para jogar, você precisaria do pacote analógico (com peões, miniaturas, cartas, etc) que farão o jogo digital tomar vida e ir muito além do simples vídeo game.
O jogo digital poderá até ser livre para download, mas o consumidor precisará comprar os componentes analógicos (assim evitando a pirataria).
Assim sendo, acreditamos que os dois mundos continuarão coexistindo. Só que agora, a tecnologia também está proporcionando uma intersecção híbrida onde, com certeza, aparecerão muitos títulos interessantes no futuro."
Acreditamos que esta e outras iniciativas que integram o mundo analógico com o digital será muito mais explorado no futuro. É vantajoso tanto para quem produz quanto para o consumidor final.
Do ponto de vista do consumidor, é fato que pais preferem jogos analógicos para jogarem com a família aos digitais (onde quase não há interação social entre a família). 1 Muitas famílias procuram a FunBox dentro deste cenário.
Muitos de nossos clientes, mesmo sem jogarem com crianças, também acabam preferindo a sociabilidade ao virtual. Por exemplo, é comum as pessoas preferirem jogar Colonizadores de Catan em tabuleiro do que jogá-lo de forma digital. Principalmente quando o jogo exige trocas ou dá a oportunidade de prejudicar alguém, muitos preferem olhar nos olhos do oponente e ver sua reação.
Por outro lado, quando vemos os jogos digitais como forma de entretenimento individual, o mercado é muito forte. Se um jovem comum hoje tiver R$100,00 no bolso e tiver que escolher entre comprar o jogo de vídeo game do momento ou um jogo de tabuleiro, ele fatalmente escolherá o digital.
Vendo pelos olhos do fabricante, o amálgama dos dois mundos é muito vantajoso. Muitos títulos 100% analógicos estão sendo relançados em versão digital (Puerto Rico, Caylus3, Dominion4, Ticket to Ride5). O fator logístico é muito simples no mundo dos downloads e sua marca/produto consegue chegar em muito mais pessoas por um custo extremamente baixo. Por outro lado, quando falamos de jogos digitais, não tem como não pensar na pirataria. Dificilmente você verá a venda um Puerto Rico pirata à venda (com preço competitivo). Porém, quem nunca viu um jogo digital pirata sendo vendido no meio das ruas que atire a primeira pedra (rsrs).
ePawn, iPad, Microsoft Surface, dentre outras plataformas tecnológicas conseguem até certo ponto colocar um grande empecilho na pirataria. Imagine que agora os componentes do jogo possam ser divididos entre o mundo digital e o analógico. Na parte digital teríamos o gerenciamento das regras, contagem de pontos, animações e gráficos impossíveis de serem replicados no tabuleiro. Só que para jogar, você precisaria do pacote analógico (com peões, miniaturas, cartas, etc) que farão o jogo digital tomar vida e ir muito além do simples vídeo game.
O jogo digital poderá até ser livre para download, mas o consumidor precisará comprar os componentes analógicos (assim evitando a pirataria).
Assim sendo, acreditamos que os dois mundos continuarão coexistindo. Só que agora, a tecnologia também está proporcionando uma intersecção híbrida onde, com certeza, aparecerão muitos títulos interessantes no futuro."