sábado, 29 de novembro de 2008

Material de Apoio - Arquearia IV

Material de Apoio - Arcos
por Julioz

Besta I

Essa arma, deveria fazer parte do artigo sobre arquearia, mas devido a sua importância histórica resolvi separá-la. Afinal, foram os besteiros genoveses os maiores oponentes dos arqueiros ingleses no combate a distância durante toda a “Guerra dos Cem Anos”. E foi lendo livros dessa época que me apaixonei pela arte de disparar flechas.

A besta, consiste em um arco e flecha na horizontal, acoplado na ponta de uma coronha, acionada por gatilho, que projeta quadrelos. Tendo a madeira como sua principal matéria-prima, chegou a ser produzida em versões mistas de madeira e ferro e em versões que somente utilizavam metais. A arma é dotada, ainda de uma espécie de coronha que o besteiro apóia ao encontro do ombro, quando faz a mira e, na extremidade oposta, de um estribo, ou gancho, para poder prender a cela ou a cintura, facilitando assim o transporte da arma. Alguns besteiros ainda utilizavam pulseiras com ganchos, que auxiliavam na hora de esticar a corda para o disparo.


Quando a corda de uma besta fica molhada, a incapacita de atirar contra alvos que estejam a 1/3 de seu alcance total.

Apresentava quatro variações principais: pequena, média, grande e de repetição.


Melhorias

No arco, a mira prolongada acaba por minar as forças do arqueiro, por fatigar seu braço, diminuindo a precisão do disparo. A besta podia ser engatilhada e permanecer estática por quanto tempo seu portador desejar.
A altura também influencia no uso do arco longo, pois quanto maior sua extensão, maior sua potência. Além disso, A força na parte superior do corpo é imprescindível, pois sem ela, a corda não será tencionada com eficiência.
As bestas deram a chance de artilheiros sem qualquer experiência, tornarem-se exímios atiradores em pouco tempo.


Disparo


Como fato marcante, o besteiro deve fazer mira em um ponto abaixo de onde desejava acertar. Porque, quando o gatilho é precionado e a tenção na corda é aliviada, a besta desfere um solavanco para cima, fazendo a flecha desviar-se de seu alvo de origem.

Munição


Quadrelo, ou ferrolho, é o nome da munição usual da besta. Ela é similar a uma flecha, mas em geral é mais curta. O Quadrelo continha uma ponta semelhante a uma pirâmide que facilitava a entrada na carne ou armadura inimiga. As flechas também podiam ser usadas, mas só se fossem confeccionadas para o uso exclusivo de bestas.


História


Acredita-se que a besta foi criada muito antes de Cristo pelos chineses, Leonardo da Vinci chegou a desenhar a besta, porém não a fabricou. As verdadeiras origens desta arma são controversas e de difícil conclusão já que muitos povos a utilizaram em pequena e grande escala. A besta tinha diversas variações e tamanhos para diferentes projéteis que podiam ser atirados.

Caçadores de Abutre

Caçadores de Abutre
Capítulo 4
Grupos e personagens principais
João Eugênio Córdova Brasil

2. Grupo de Resgate

A adaga penetrou lentamente na pele desprotegida do pescoço, deixando transparecer os primeiros riscos de sangue rubro e quente. Uma mão abafava o gemido de dor. Em seguida o corpo, já sem vida, pendeu pesado e sem equilíbrio. Ele foi colocado suavemente em um canto escuro, quase como se por alguma arte do destino não quisessem incomodar seu sono. Este era um dos últimos.

Já foram cinco até agora. Ela não gostava de fazer isto mais do que seus companheiros. Até porque sua razão de estar aqui poderia ser considerada até que bem pacífica. Mas em alguns casos, para ela pelo menos, os fins justificam os meios.

“- Está fácil demais!”, suspirou Lillian um pouco acima de um sussuro enquanto Agatha terminava de averiguar se o corpo do soldado estaria bem escondido.

“- Não vamos abusar da sorte Lillian, estamos numa prisão e não em um passeio. Nunca é fácil demais quando estamos colocando a corda em nossos próprios pescoços” - repreendeu Agatha lançando-lhe um olhar severo que Lillian não estava acostumada a ver.

O corredor no qual estavam desembocava em um outro mais estreito e ainda mais escuro. Ellizabeth esgueirava-se com maestria e silêncio impressionante um pouco mais à frente, como de costume. Tirava proveito de cada ponto sombrio do ambiente. Ela parou na entrada do novo corredor e esticou o pescoço esguio com cuidado primeiro para um lado, depois para outro.

Com um pequeno sinal dela David avançou alojando-se a poucos centímetros de suas costas. Ele não era nem tão rápido nem tão silencioso quanto ela. Mas estava aprendendo rápido a ser pouco visível quando necessário. Não era sua intenção tornar-se um detentor das artes sorrateiras muito menos virar um seguidor de Hyninn, era um guerreiro e se orgulhava disto – pelo menos já se considerava um.

Logo atrás vinham Lillian e Agatha. A primeira deslizava. Nunca se poderia dizer que Lillian andava ou esgueirava-se pois sua graça ao mover-se conferia-lhe a impressão de flutuar, deslizar. Enquanto Agatha, mesmo demonstrando a rudeza e o peso de uma guerreira experiente, era quase tão silenciosa quanto Liz.

Os quatro permaneceram espremidos ante a entrada do corredor. As indicações enviadas por Thânara mostraram-se precisas. Isto facilitava em muito o trabalho de invadir um lugar como este. Ganharam um tempo precioso assim.

“- Depois deste corredor começaremos e enxergar as celas. Ele está na terceira”, apontou Liz para a esquerda enquanto dá mais uma olhada em ambas direções.

“- Lembrem-se. Rápidos. Silenciosos. Sem heroísmo hoje”. Agatha estava particularmente com os nervos à flor da pele nesta noite dominada por Tenebra.

“- Vamos!” - clama em voz baixa Ellizabeth entrando rapidamente à esquerda no corredor. Os outros à seguem.
Este corredor era pouco longo e menos largo ainda. Era baixo também. Pequeno o suficiente para incomodar. Tanto era que apenas duas tochas, uma no início e outra no final, eram o suficiente para iluminá-lo por completo. Liz pega a primeira e apaga-a. Agatha fica na retaguarda, na porta que acabaram de deixar para trás.

Os outros três avançaram de forma cuidadosa até a próxima tocha, próximo ao final do corredor.

“- Não temos muito tempo”, ponderou Lillian.

A última tocha é apagada. A escuridão de Tenebra felicita-se com mais espaço para ocupar. O breu tomou conta do corredor. O frio parecia mais intenso agora.

“- Droga de tochas. Qualquer brisa e já eram, maldição”, uma voz queixou-se acompanhado do som típico de uma cadeira sendo arrastada. Passos pesados e o som típico de metal batendo denunciavam a aproximação de alguém protegido com algum tipo de armadura.

Os vícios típicos da monotonia fazem-se presentes com o passar do tempo. As noites intermináveis de silêncio quebrado apenas pelo gemer de um ou outro infeliz. A falsa sensação de proteção que um ambiente como aquele adquiria. Tudo e qualquer coisa ajudavam para criar um descuido. O guarda que fazia as vias de carcereiro não estava imune à isto. E este foi o único erro que não poderia cometer.

Quando entrou no corredor escuro mal teve tempo para acostumar a visão à escassez de claridade. Foi surpreendido com o forte impacto em seu ventre. A dor lacinante não lhe permitiu soltar um único som. Só sentiu frio. A escuridão o envolveu por completo até consumir sua alma. E o silêncio não foi quebrado.

“- Estou decepcionado. Estamos a duas semanas parados e quando finalmente temos algo para fazer não dá nem para o começo”, resmungava o jovem guerreiro enquanto limpava sua lâmina num dos inúmeros estandartes que pendiam em quase todos os corredores dos edifícios oficiais de Portsmouth.

“- Vamos terminar logo com isso” – resmungava Aghata carrancuda.

Os três agora já não se preocupavam, tanto quanto antes, com o silêncio ou com o anonimato. A ante-sala do cárcere era pequena e suja. Possuía apenas uma pequena mesa com duas cadeiras de madeira, onde se encontravam um grande pedaço de pão, um jarro e copos. Na parede, em um dos cantos um pequeno painel, também de madeira, exibia vários molhos de chaves distribuídos de forma irregular e sem identificação.

“- Não precisamos delas”, gabou-se Liz, indo em direção da entrada das celas.

A procura não deu muito trabalho. Todas elas estavam vazias. Menos uma. A terceira. Todas as outras tinham as portas escancaradas. Na única que estava fechada pendia da parede um corpo moribundo que mais parecia uma massa disforme consumida pela escuridão.

Lillian arrancou uma tocha da parede do corredor das celas enquanto Ellizabeth terminava de abrir a porta de ferro com sua maestria rotineira. Os três aproximaram-se. A figura tomou forma. Um rapaz de pouco mais de 20 anos estava dependurado na parede. O sangue seco sobre seu corpo seguia em pequenos filetes até o chão e encerravam em pequenas poças sob seus pés. Um dos olhos fechados pelo inchaço e as marcas de queimaduras pelo peito demonstravam que a diversão não terminou cedo nesta noite. O rapaz tinha a boca amordaçada e as mãos com os dedos amarrados – prática comum quando prendiam um mago – todo cuidado era pouco com os manipuladores das artes de Wynna.

“- Desgraçados”, rosnou Lillian com os olhos embaçados enquanto a raiva transbordava de cada poro de seu corpo.

O som das vozes acordou o jovem prisioneiro que instintivamente encolhe-se prevendo novas agressões. Qualquer um e todos eram uma ameaça para ele. Seu único olho bom esbugalhou-se de medo tentando discernir as imagens desfocadas à sua frente. Pouco conseguia produzir de sons, e a mordaça não ajudava em nada. Mas o pouco som que saia de sua boca estava cheio de pavor.

A dor dele somente fez aumentar a raiva que invadia seus três salvadores. Todos sabiam das atrocidades que espíritos humanos fracos eram passíveis de realizar quando sob um comando errado. Esta não era a primeira e nem seria a última missão que realizariam para tentar acabar com isso. Mas a visão do que encontravam sempre produzia cicatrizes muito mais profundas em suas almas do que os prisioneiros levariam pela vida no corpo.

O mago quase convulsionava, preso pelas mãos, tentando libertar-se. Qualquer movimento à sua frente poderia significar uma nova agressão.

Aquele triste quadro deixou-os paralisados por breves instantes. Ficaram sem ação alguma. Até a realidade chocar-se em seu cérebro trazendo-os novamente ao mundo real. Essa volta trazia, novamente a frieza que tanto é necessária neste tipo de ação.

“- Acalme-se. Não viemos fazer-lhe mal algum”. Lillian acariciava-lhe o rosto com um carinho materno enquanto seus colegas iam soltando suas mãos. Nestes momentos ela relembrava os motivos que a levaram a deixar o conforto de uma rica moradia na zona mais nobre de Milothiann e de enterrar o sonho de sua mãe de um casamento com alguma rica família da capital.

Com as mãos soltas o corpo do moribundo caiu em direção ao chão sendo aparado rapidamente. Mas ele já reconhecera, nas figuras embaçadas, aliados improváveis. Isso o tranqüilizava enquanto agradecia chorando à Wynna por atender-lhe as preces.

“- Você está seguro agora e em breve estará longe daqui” - David falava amavelmente transformado seu corpo em apoio para que o mago mantivesse-se de pé.

o O o

A parte mais complicada já havia sido realizada e Agatha mostrava-se satisfeita. Ela sabia que invadir uma prisão em Portsmouth, mesmo fora de Milothiann, era algo que poucos tentavam e menos ainda conseguiam. Mas hoje fora um dia proveitoso e tranqüilo.

David e Lillian carregavam o jovem e enfraquecido mago pelos ombros com todo o cuidado possível, enquanto Liz averiguava a retaguarda do grupo.

O final do curto corredor que saía da ante-sala do cárcere continuava, no lado oposto e, após uma curva, desembocava numa escadaria que levava para o salão principal, na entrada.

Começaram a descer as escadas lentamente, acompanhando o ritmo do mago.

“- O que vamos comer hoje? Eu comeria um boi, com certeza!” – Willian dizia de forma relaxada para o mago – “e tu meu amigo, com certeza não tens uma boa refeição faz algum tempo. Hoje terás!”

“- Acho que ele deveria começar com uma sopa. Está muito enfraquecido. Com certeza a sopa de Ronan vai fortalece-lo!” – dia Liz lembrando da última vez que estiveram lá para receber as informações que Thânara enviara por intermédio de Arthir.

Se eles não tivessem tomado todos os cuidados e livrado-se dos guardas da vigia, com certeza Agatha estaria enlouquecida com a conversa descontraída deles. Mas até ela estava contagia com a calma preocupante dos guerreiros.

Mas alguns erros são inadmissíveis e Nimb é imperdoável em suas jogadas.

Quando começavam a cruzar lentamente o salão, após chegarem ao fim da escadaria, as cinco figuras ainda estavam alheias ao que realmente estava por acontecer. Acompanhavam o ritmo do mago. Estavam tão seguros de si que não perceberam nada.

Descendo as escadas só precisavam dobrar à direita, pelo salão, e entrar na porta do salão secundário da despensa. De lá, mais alguns passos e estariam na porta que levaria aos fundos do prédio.

“- Como ele está?” – perguntou preocupada Agatha.

“- Vai sobreviver, e isto já uma ótima notícia. Se tivéssemos demorado mais um dia e nem ao cadafalso ele subiria” – David fazia força para que o desafortunado não gastasse mais nem um pingo de energia.

Chegaram ao sopé da escadaria. Sem demora dobraram para a direita. Primeiro Agatha, logo depois David e Lillian carregando o mago, e logo atrás Liz. O Saguão estava escuro. Faltava pouco para amanhecer e o breu imperava de forma mais intensa, para alegria de Tenebra.

No que Liz saiu das escadas tudo aconteceu muito rápido.

David dera pouco mais de quatro passos depois da escada e sentiu um forte impacto em seu ombro direito seguido de uma dor lacinante. A dor o fez momentaneamente soltar o peso do mago que quase foi ao chão não fosse Lillian.

“- O que houve garoto? Perdeu a força...” – reclamou a loira tendo de despender mais esforço e equilíbrio para manter o mago de pé.

“- Fui atingido...” – as palavra de David antecederam sua queda.

Ninguém havia percebido coisa alguma até aquele momento. Com a queda, as três Caçadoras, sendo pegas de surpresa, levaram alguns instantes para ter real noção do que havia acontecendo.

“- EMBOSCADA....!”

O grito de Agatha tirou as outras do transe de momento. Lillian soltou o mago da melhor forma possível sobre David e puxou sua adaga mantendo-se abaixada e tentando proteger os corpos da dupla que estava prostrada no chão. Liz instantaneamente desembainhou sua espada e Agatha igualmente o fez segurando a na mão direita e sua adaga na esquerda.

Mas não haviam sido rápidas o suficiente. Desceram as escadas, às costas de Ellizabeth, pelo menos seis guardas. Das portas das salas, adjacentes ao grande salão em que se encontravam, saíram pelo menos mais duas dúzias de milicianos. Todos com espadas em punho e semblantes muito pouco amistosos.

Estavam completamente cercadas.

“- Sabíamos que um dia cometeriam um erro” – a voz saiu suave de um dos milicianos, que pelas roupas deveria ter algum posto de comando – “vocês já nos causaram muita dor de cabeça e minha promoção estará garantida com a morte de vocês”.

Dois momentos de pausa se passaram e tudo começou.

Agatha, que estava mais à direita, saltou sobre a mesa logo à sua frente procurando que a surpresa de sua ação fosse sua aliada. Usando a mesa como apoio saltou com os dois pés diretamente no peito do guarda mais próximo jogando-o para trás. Caiu de pé prontamente lançando-se ao combate.

Liz preocupou-se com os que vinham do andar superior e que as deixavam literalmente encurraladas. Sua espada zunia num balanço que não permitia a aproximação de ninguém. Mas ao mesmo tempo ela sabia que seria apenas uma questão de tempo.

Por sua vez Lillian tinha a única preocupação de proteger o mago, que permanecia desacordado, e David, que já esboçava uma reação depois do ataque inesperado.

Os guardas achavam que a reação daquele pequeno grupo era apenas uma abreviação do inevitável. Mas elas não concordavam com isso.

Agatha, depois de derrubar o primeiro em seu salto, caíra de arma em punho golpeando sem cessar de um lado para o outro. Com a espada na mão direita atingira a coxa de um, deixando caído, e num giro sobre o próprio corpo acertara mais outro. Com a adaga na mão esquerda preocupava-se com a defesa das investidas dos adversários. Já eram menos três.

Liz subia degrau à degrau empurrando seus adversários para cima – “DAVID, que tal levantar essa bunda do chão.... foi só um arranhão!!!” – gritou ela enquanto puxava a espada após uma estocada bem sucedida.

“- Eu cuida dos da esquerda e tu cuidas do mago!” – Lillian não era muito eficiente com lâminas, mas aprenderá alguns bons truques com seus amigos de Nitamu-ra conseguindo causar bons estragos com um bastão. Lógico que não seria nada fácil usando um esfregão que era o mais próximo de um bastão naquele lugar. Mas a perplexidade dos seus adversários lhe serviu muito bem. Em dois movimentos já havia quebrado um joelho e deixado mais dois inconscientes.

“- Eu me viro...” – resmungou David puxando uma adaga e jogando-a o mais rápido que pode. Não atingiu ninguém, mas conseguiu chamar a atenção de alguns guardas.

A situação não havia melhorado. Os guardas já haviam superado a surpresa inicial da reação do quarteto. E a luta estava bem mais equilibrada.

“- Vamos fazer o seguinte” – gritou o chefe dos guardas – “desistam e lhes pouparei a vida. Vocês são muito bons, mas não conseguirão se esquivar das bestas”.

Isso era uma verdade incômoda e elas tinham consciência de que a luta estava por acabar.

Mas Nimb, sempre Nimb, havia lançado novos dados. Duas flechas zuniram pelo salão achando seus alvos.
(continua na parte 3)
_______ o O o _______

“Era como se a própria deusa Tenebra saísse de seu manto escuro!”
- um vigia anônimo, que teve a sorte de sobreviver à um dos ataques do grupo.


Este grupo tem a responsabilidade de libertar os prisioneiros. A sagacidade da guerreira Agatha e sua experiência em combates para resgate mostra-se como o fiel da balança que equilibra a força necessária com a inteligência precisa para a sua atuação e liderança. Normalmente atuam junto com o grupo de Kron - um ataca de forma rápida e avassaladora enquanto o outro faz o trabalho de resgate de forma precisa e imperceptível.

Seu lema é: “o que os olhos não vêem, a ponta da adaga mostra”. Trabalham rápido e limpo, deixando a impressão que nada ocorreu – fora a inexplicável montanha de corpos que ficam pelo caminho além do sumiço desconcertante de prisioneiros.

Quem os conhece têm a impressão de estar diante de uma família. Estão sempre brigando por quase nada. Mas não admitem que qualquer um se intrometa. Protegem-se como coiotes em um bando.

Além de Agatha formam o grupo mais três membros.
A elfa ladina Ellizabeth é quase como a irmã que Agatha nunca teve. São inseparáveis. Alguns estranham sua felicidade num mundo onde elfo e tristeza são quase sinônimos. Mas ela mesma explica que veio para o norte do continente muito antes do extermínio de seu reino.

Lillian é uma nobre desgarrada da corte de Portsmouth. Mesmo com toda a frescura que uma côrte pode inserir no modo de ser de uma pessoa, ela é uma lutadora valorosa. Em Valkária, teve conhecimento de todos os malefícios que Ferren infligia ao seu povo. Ao mesmo tempo presenciou os acontecimentos em torno da fenomenal libertação da deusa aprisionada. Não sabe como mas sentiu uma ligação extremamente forte com a deusa. Tanto que tornou-se sua clérica (tanto quanto isso possa ser possível no caso dela).

David Willian é o único homem do grupo. Por esse motivo tem de enfrentar a piadas bem humoradas das três colegas todo o tempo. E o faz com um grande espírito esportivo. Sente-se como tendo uma família – algo que não conhecera na vida. Mas sua maior peculiaridade reside em uma maldição. Por motivos que ele próprio prefere não contar Azgher lhe lançou uma maldição – enquanto seu poder brilhar no topo do mundo, David não verá sua luz. Durante o dia David é acometido pela cegueira. Somente no manto da Deusa Tenebra é que seus olhos funcionam.


A Líder:
D20
Agatha: Guerreira 13; N; ND 13; Humanóide (Médio – Humana); DV 13d10+52; PV 151; Inic +7; Desl 9 m; CA 21 (+3 Des, +7 armadura, +1 talento Esquiva), Toque 14, Surpresa 17; Base de Ataque +13; Agarrar +20; Ataque +23 corpo-a-corpo (espada longa, 1d8+13 mais sangramento 19-20/x2); Ataque Total +23/+18/+13 corpo-a-corpo; Face/ Alcance 1,5 m/ 1,5 m; Fort. +12 Ref. +7 Von. +5; For 24 (+7) Des 16 (+3) Con 18 (+4) Int 14 (+2) Sab 12 (+1) Car 18 (+4). Perícias: Furtividade +21, Intimidação +20, Observar +21, Ouvir +19, Sobrevivência +9; Idiomas valkar, anão, goblinóide.Talentos: Ataque em Movimento, Ataque Giratório, Ataque Poderoso, Dura de Matar, Especialização em Combate, Esquiva, Iniciativa Aprimorada, Mobilidade, Prontidão, Saque Rápido, Tolerância, Trespassar, Trespassar Maior. Talento regional: Trapaceira Nata [Ahlen].
Equipamentos: Anel do sustento, camisão de cota de mitral da camuflagem +3, espada longa de adamantine do sangramento +3, luvas da força de gigante +4 e poções de curar ferimentos leves (10).

3D&T
F4 H3 R4 A3 Pdf0 Pvs: 20 Pms:18 Vantagens: Ataque Especial, Crime.
Desvantagens: C.H. dos Heróis, Fúria, Devoção (Derrotar Velho Abutre).
O Grupo:
Ellizabeth - D20: Elfa Ladina 12; CB.
Lillian - D20: Humana Clériga de Valkaria 10; NB.
David William - D20: Humano Guerreiro 10; CB.