CURSO DE HERÁLDICA
III – O Escudo
Reconhecidamente como o elemento principal do brasão, o escudo é onde está a maior parte da informação – ou a parte principal dela – que o brasador desejar transmitir. Por isso mesmo é, também, a parte mais complexa do brasão. Ele possui uma série de elementos que podem transmitir milhares (ou mais) de informações quando em junção com outros elementos. Por isso será a parte mais complexa e demorada deste pequeno curso. O mais complicado é que grande parte deste elementos muda conforme a nacionalidade do brasão ou conforme o período da história. Muitos livros e sites tentam dar uma certa organizada nisso, mas é claro que perdemos uma grande parcela de informação com isso. Tentaremos deixar isso o mais organizado possível, sendo criando apartes para informações pertinentes e interessantes.
Os elementos ligados ao escudo tem a ver com a forma que ele possui, a posição em seu interior, as cores utilizadas em sua pintura em diversas de suas partes, elementos que são sobrepostos ao interior do escudo e figuras que podem ser gravadas no escudo.
Escudo: As formas
Este é um elemento estranho. Digo isso pois, ao mesmo tempo em que ele é a alma do brasão, visto que nele estarão todas as informações que serão interpretadas pelo ‘heraldo’, ao mesmo tempo sua forma simplesmente não possui qualquer elemento interpretativo. Muito do que está relacionado à forma do escudo decorre de simples estética. Embora alguns estudos digam que em alguns casos essas formas podem indicar informações como nacionalidade e época de criação, mas mesmo essas informações não são confiáveis e fixas.
Abaixo apresentamos apenas algumas das muitas formas existentes.
Escudo: Os esmaltes
Os esmaltes nada mais são do que as cores aplicada à estrutura do escudo e ao resto do brasão. Eles são elementos fundamentais para a compreensão do brasão. Se dispuséssemos apenas da forma teríamos uma quantidade muito limitada de interpretações. Mas com os esmaltes – e sua mistura – essa interpretação aumenta em muito em quantidade. Existem três tipos de esmaltes: os metais, as cores e as peles.
Eles são divididos em setes esmaltes tradicionais (cinco cores e dois metais), mais as peles (sendo duas as principais, mas existindo mais dez) e mais cinco esmaltes secundários (ou de uso restrito).
Existem duas formas de representarmos essas cores. A primeira delas é com a própria coloração nos sendo possível, visualmente, identificar suas diferenças. Mas o que fazemos quando desejamos representar tais esmaltes, mas não dispomos de colorações para tanto? Esse problema surgiu no século XVII quando havia uma grande dificuldade de demonstrarmos os esmaltes. A solução veio com um sistema de representação gráfica criada pelo padre Pietra Santa. Cada um dos esmaltes ganharam um equivalente representado por pontos ou traços. Assim, mesmo que não tenhamos a cor em si, podemos descobrir qual ela é.
Os metais são Ouro e Prata. As cores são Azul, Verde, Vermelho, Preto e Púrpura (como as cinco cores tradicionais) e Laranja, Escarlate, Vinho, Marrom e Cinza. As peles são Arminhos e Veiros (ainda existindo muitas outras). Vamos vê-los um a um.
Metais
Reconhecidamente como o elemento principal do brasão, o escudo é onde está a maior parte da informação – ou a parte principal dela – que o brasador desejar transmitir. Por isso mesmo é, também, a parte mais complexa do brasão. Ele possui uma série de elementos que podem transmitir milhares (ou mais) de informações quando em junção com outros elementos. Por isso será a parte mais complexa e demorada deste pequeno curso. O mais complicado é que grande parte deste elementos muda conforme a nacionalidade do brasão ou conforme o período da história. Muitos livros e sites tentam dar uma certa organizada nisso, mas é claro que perdemos uma grande parcela de informação com isso. Tentaremos deixar isso o mais organizado possível, sendo criando apartes para informações pertinentes e interessantes.
Os elementos ligados ao escudo tem a ver com a forma que ele possui, a posição em seu interior, as cores utilizadas em sua pintura em diversas de suas partes, elementos que são sobrepostos ao interior do escudo e figuras que podem ser gravadas no escudo.
Escudo: As formas
Este é um elemento estranho. Digo isso pois, ao mesmo tempo em que ele é a alma do brasão, visto que nele estarão todas as informações que serão interpretadas pelo ‘heraldo’, ao mesmo tempo sua forma simplesmente não possui qualquer elemento interpretativo. Muito do que está relacionado à forma do escudo decorre de simples estética. Embora alguns estudos digam que em alguns casos essas formas podem indicar informações como nacionalidade e época de criação, mas mesmo essas informações não são confiáveis e fixas.
Abaixo apresentamos apenas algumas das muitas formas existentes.
Escudo: Os esmaltes
Os esmaltes nada mais são do que as cores aplicada à estrutura do escudo e ao resto do brasão. Eles são elementos fundamentais para a compreensão do brasão. Se dispuséssemos apenas da forma teríamos uma quantidade muito limitada de interpretações. Mas com os esmaltes – e sua mistura – essa interpretação aumenta em muito em quantidade. Existem três tipos de esmaltes: os metais, as cores e as peles.
Eles são divididos em setes esmaltes tradicionais (cinco cores e dois metais), mais as peles (sendo duas as principais, mas existindo mais dez) e mais cinco esmaltes secundários (ou de uso restrito).
Existem duas formas de representarmos essas cores. A primeira delas é com a própria coloração nos sendo possível, visualmente, identificar suas diferenças. Mas o que fazemos quando desejamos representar tais esmaltes, mas não dispomos de colorações para tanto? Esse problema surgiu no século XVII quando havia uma grande dificuldade de demonstrarmos os esmaltes. A solução veio com um sistema de representação gráfica criada pelo padre Pietra Santa. Cada um dos esmaltes ganharam um equivalente representado por pontos ou traços. Assim, mesmo que não tenhamos a cor em si, podemos descobrir qual ela é.
Os metais são Ouro e Prata. As cores são Azul, Verde, Vermelho, Preto e Púrpura (como as cinco cores tradicionais) e Laranja, Escarlate, Vinho, Marrom e Cinza. As peles são Arminhos e Veiros (ainda existindo muitas outras). Vamos vê-los um a um.
Metais
Eles são em número de dois – ouro e prata. Esses dois metais têm uma representação nobre (embora fosse e pudesse ser utilizado em qualquer brasão).
Ouro
Ouro
Cor: Ouro (amarelo dourado)
Outros Idiomas: gold, or, oro.
Representação: superfície pontuada
Metal: ouro
Pedra preciosa: topázio
Astro celestial: sol
Elemento da Natureza: fogo
Dia da semana: Domingo
Mês: Junho
Virtude: caridade e excelência da nobreza
Na armaria real: ‘tol’
Na armaria de nobres: ‘topázio’
Na armaria restante: ‘ouro’
Obrigações cavaleirescas: servir seus soberanos cultivando as belas letras.
Prata
Cor: Branco
Outros Idiomas: silver, argante (arjante e arjent)
Representação: superfície lisa
Metal: prata
Pedra preciosa: pérola
Astro celeste: lua
Elemento da natureza: água
Dia da semana: segunda-feira
Mês: Junho
Virtude: fé, pureza, integridade
Na armaria real: lua
Na armaria nobre: pérola
Na armaria restante: prata
Obrigações cavaleirescas: servir seu soberano na náutica, defender as donzelas e amparar os órfãos.