Pathfinder 2e
Conheça os icônicos: Nahoa
“Nahoa,
você pode me ajudar a cavar outra vala antes da temporada de plantio?”
“Nahoa,
os porcos saíram de novo. Você pode me ajudar a reuni-los?”
O
povo Olehala, a terceira das quatro grandes nações do Oceano Okaiyo, tinha
muitos heróis. Kolea, o Andarilho, ou Tio Meia-Noite, ou o Tecelão das Marés.
Mas a vila de Nahoa, em uma pequena ilha no extremo leste do arquipélago de
Olehala, não tinha nenhum. Não precisava de nenhum; a vila tinha chuvas
abundantes e colheitas abundantes, os mares estavam calmos e as correntes
fáceis. Mas para quaisquer pequenos problemas que pudessem surgir — uma vela
rasgada aqui, uma criança doente precisando de cuidados ali — Nahoa era sempre
o primeiro a ajudar. O jovem não era um herói, mas trabalhava duro na fazenda
de taro de sua família, dividindo o que sobrava com seus vizinhos, jogando com
amigos ou descendo as encostas de trenó de lava.
Os
anos foram alegres. Plantando e colhendo, observando suas irmãzinhas crescerem.
Os jogos e festas de Ano Novo. Verões preguiçosos nadando nas cachoeiras com
aquela navegadora das ilhas Taotake próximas, antes que ela levasse suas canoas
mercantes para o leste, para a distante Arcádia. Por muitos anos, tudo estava
bem.