Pathfinder Segunda
Edição
Encontros Icônicos: Marés
Sinistras
“REAGENTES!”
O goblin, Fumbus, saiu saltando das palmeiras para a
praia com algo nas mãos erguido triunfantemente alto.
Valeros teve que reprimir o desejo de franzir a
testa e suspirar. Fosse o que fosse que o excitável alquimista falava, Valeros
não compartilhava de seu entusiasmo e tinha uma sensação de desânimo que não
estava prestes a mudar.
Ele já havia lascado a lâmina de sua espada com a
ajuda de uma pedra de amolar para cortar meia dúzia de troncos de mogno para
uma jangada; seu humor não iria melhorar tão cedo.
“Reagentes!” Fumbus foi até Valeros para
mostrar sua descoberta. Assim que eles chegaram perto do nariz de Valeros, não
havia dúvidas sobre o que eram as pelotas do tamanho de sementes pretas nas
mãos do goblin.
“Eeuughh!” Ele recuou para longe do cheiro. “Não
empurre isso na minha cara, seu...” Valeros pensou em todos os inúmeros
goblins que o amaldiçoaram ao pensar em uma palavra para realmente expressar
seu descontentamento, e então desistiu.
Fumbus deu uma risadinha e jogou o guano de morcego
no barril de grogue remendado que jazia em meio às centenas de outros
fragmentos lançados pela maré de seu navio quebrado pelo recife espalhado pela
praia. Depois de esfregar as mãos por um momento, o goblin gargalhou
histericamente de uma forma que Valeros passou a associar a explosões
iminentes.
“REAGENTES!”