quarta-feira, 4 de julho de 2012

Seriados na Confraria: primeiro trailer da websérie Halo 4

Seriados na Confraria
Primeiro trailer da websérie Halo 4


Uma série disponibilizada pela internet será um prólogo para o gane de mesmo nome – Halo 4. Serão cinco episódios de 15 minutos mostrando  o motivo de inspiração do líder da nave UNSC Infinity. O game será lançado em 6 de novembro e a série servirá para preparar os fãs

Zumbis e os tais Sais de Banho!

Zumbis de verdade?



A quase 2 meses o mundo se deparou com o mais próximo de ataques reais de zumbis já relatados. Um homem devorando o rosto de um mendigo em Miami, completamente nu é morto por policiais. Mãe que persegue pai e filho pela rua, totalmente descontrolada em um ataque de fúria. Morador de rua que ameaça devorar dois policiais. 

A principio fiquei intrigado com a noticia e pensei se tratar de mais uma brincadeira de Blogueiros, espanto o meu quando um grande amigo que veio do USA relatou a apreensão total que os americanos estavam tendo com os ocorridos. Conturbado com a loucura dos ataques, decidi ler um pouco sobre o assunto e me situar. 

Os Sais de Banho 

A grande causadora dessa loucura é uma nova droga, o Cloud Nine "metilenodioxipirovalerona(MDPV) e mefedrona", conhecida como "Sais de Banho" comercializados normalmente como itens de perfumaria, consumidos junto a "Cocaína". 

Até ai mais uma droga, o problema são os efeitos colaterais. O Cloud Nine proporciona alucinações extremas, relaxamento profundo, ataque de pânico, apoplexia além de aumentar as funções metabólicas em 30%. Tudo isso faz com que o usuário tenha um grande ganho de força, relatos de que 15 policiais não conseguiram conter apenas um drogado; Perda de sensibilidade, ou ausência de percepção a dor; fome e sede desenfreadas; desidratação e aumento de temperatura, que faz com que os usuários sintam que seu corpo está em chamas, fazendo com que estes arranquem as roupas e fiquem totalmente nus; e por fim, a droga parece trazer a tona ações instintivas irracionais, pois em mais de um caso, os drogados atacaram com mordidas e arranhões em atos totalmente canibais. 

Já houveram casos relatados com a droga, mas de um tempo pra cá seu uso aumentara consideravelmente chegando à mídia com força total. As autoridades restringiram a produção e venda dos produtos químicos utilizados na confecção do alucinógeno, fator que não comprova a baixa de seu consumo. 

Abaixo seguem os links de casos noticiados:


MegaCity: resenha da Confraria de Arton



RESENHA: MegaCity


Quando soube que seria lançado MegaCity pensei num primeiro momento – “Show... muito bom!!”. Mas logo depois comecei a me perguntar para que um livro para um cenário de 3d&T que se propõe como o mais genérico de todos os sistemas. A resposta era óbvia e só percebi realmente quando comecei à lê-lo. Não se precisa de um grande motivo para lançar um livro de RPG além de enriquecer as possibilidades dos cenários ou sistemas. E MegaCity faz ambos.

O livro foi escrito por Gustavo Brauner, mas nos deteremos no autor mais adiante. A obra segue a mesma estrutura dos livros anteriores lançados pela editora Jambô e dedicados ao sistema 3d&T, de Marcelo Cassaro. Tem um ótimo acabamento com capa em cartão colorido e interior em preto e branco. O formato mantêm-se em folha horizontal. Mas isso é somente uma descrição do que temos em mãos. Seu interior é o que realmente nos interessa.

A intenção do autor foi suprir os fãs com um local próprio para seus jogos e que facilitasse no reconhecimento do sistema. Desde o lançamento do sistema que fãs sempre tentaram criar um ambiente só para 3d&T. Muitas adaptações foram criadas em revistas ou por blogs e sites, mas ainda assim o sistema não tinha um lugar só dele. O próprio caráter extremamente genérico, cheio de referências que iam desde a cultura japonesa até o universo dos games dificultava ainda mais isso.

A grande ideia do Brauner veio com uma cidade, uma megalópole. Enorme para comportar a igual quantidade de referências que deram origem ao sistema. Não bastava criar apenas um esquema onde cada referência pudesse ser associada, era necessário e imperioso que fosse criado um local para que ‘todas’ as referências coexistissem. Isso é MegaCity.

A abrangência do cenário não está restrita à um conceito, mas está espalhada por toda a área de uma cidade. Ao mesmo tempo nada está esgotado. Ideias foram lançadas e pinceladas, mas existe muito o que fazer. Uma das coisas que os rpgístas mais gostam é de criar, e existe muito o que fazer pelo cenário de MegaCity. Ao invés de cansativas descrições para cada quilômetro quadrado da cidade, existem noções da dinâmica de funcionamento de algumas regiões conforme sua história e evolução. Tudo possibilitando que fãs ávidos arregacem as mangas e escrevam e escrevam (não por acaso que já temos um blog com a promoção para os fãs criarem o seu bairro em MegaCity).

Para que isso ocorra sem problemas de excesso de liberdade são criadas algumas regras básicas conforme o tipo de jogo. Da mesma forma que o sistema é muito aberto, no sentido de facilidade de adaptação à qualquer coisa, ele precisa de algumas ‘dicas’ para que não haja desequilíbrios ou excessos. Isso é brilhantemente resolvido pelo autor que ambienta cada ‘tipo’ (ou nível) de jogo em regras e diretrizes inteligentemente equilibradas.

Outro ponto que me agradou foi que as novas vantagens apresentadas para adaptação dos ‘poderes’ não tentaram suprir tudo o que existe, mas sim agregar em grandes grupos para tanto facilitar a criação de personagens quanto para não esgotar o que existe.

Uma coisa que me divertiu muito foram as descrições de armamentos. Cassaro sempre disse que não colocaria uma ‘tabela’ de armamentos em 3d&T... bom, Brauner chegou perto com ideias e sugestões muito boas.

Comentário à parte deve ser feito sobre o segmento que fala de criaturas sobrenaturais, mais detalhadamente sobre vampiros e lobisomens. Achei bárbaras a regras e sugestões criadas e adaptadas por um fã de Mundo das Trevas, saindo dos simples kits existentes no Manual Básico e dando corpo e estilo para tipos de personagens que sabemos que agradam muito à rpgístas.

Mas nem tudo são elogios. Uma coisa que muito me agradou quando da resenha lançada na DS foi que ele mostrava como unir e aproveitar o material da Manual Básico dentro do MegaCity. Mas estranhamente isso não apareceu na obra finalizada. Uma das coisas que muito tinha me agradado naquela ocasião foi como ampliar facilmente algumas habilidades para versões super (ideia que eu utilizei na adaptação dos personagens dos Vingadores para sua versão 3d&T) e de como transformar quase todas as magias em ‘poderes’. Estranho...

Outra coisa que senti falta, embora seja um preciosismo meu, foi de um mapa um pouco mais amplo. O que nos é apresentado no livro é pequeno e mostrando apenas uma pequena parcela da cidade. Mas quem sabe algum ávido fã não cria um?


Bom... agora o autor! Brauner tem sido uma grata surpresa no mundo editorial rpgístico e já disse isso antes. Começando aos poucos ele tem conquistados eu espaço com talento e trabalho duro. MegaCity mostra exatamente o ponto em que ele está. Para quem acompanha suas matérias na DS percebe que ele ainda tem muito à nos mostrar e que seu caminho ainda será de um longo e crescente sucesso.

Sua escrita no livro mantém suas características básicas. Ele usa uma linguagem moderna e direta, sem muito floreio, mas exatamente a linguagem que um sistema como 3d&T merece e que seus fãs esperam. O rebuscado é trocado por uma sonoridade informativa que deixa a leitura fácil de ser digerida e feita de forma rápida. Nos momentos históricos ele se permite um pouco mais de floreios, mas sempre tendo a informação como espinha dorsal. Em poucas palavras podemos dizer que é o estilo Brauner de escrever.

MegaCity é uma obra única por ser a primeira para este cenário com esta abrangência, mas também é importante por ser, com certeza, o pontapé inicial que 3d&T precisava para ir além do patamar que já tinha alcançado de maior sistema genérico do Brasil e que com certeza manterá.

Compre o livro e comprove as muitas possibilidades da cidade e do sistema!!!