mestres do terror
Vamos continuar nossa conversa sobre o background.
Como já vimos existem alguns problemas quando a criação do background é negligenciada pelos jogadores. Perde-se muito em ganchos e diversão. Mas e quando acontece o contrário? Quando o background atrapalha?
Sim, isso é possível sim! Muitas vezes o background pode atrapalhar e muito o transcorrer de uma aventura, até mesmo de uma seção. Como já disse antes, o background serve para nos dar elementos deixando nossos personagens mais reais, ou mais próximo daquilo que o jogador deseja. Mas isso pode ser mal utilizado sim.
E esses dois problemas podem ocorrer tanto por parte dos jogadores quanto pelos mestres. No que tange aos jogadores a utilização do background pode servir como um coringa para livrá-los de apuros e problemas. A criação de backgrounds muito vagos ou genéricos deixa a porta aberta para que usem-no como recurso de solução para qualquer obstáculo. Já ocorreu o caso de num background ter algo do tipo “fulano recebeu uma boa instrução nos assuntos religiosos”. No transcorrer do jogo, toda e qualquer informação que fosse relacionado com algum assunto que tivesse a ver com o Panteão o jogador criava problemas exigindo bônus, informações e facilidades.
Com relação aos mestres o problema pode ser de outra natureza. Os mestres podem exagerar nas dificuldades contra os jogadores, usando o background mais como arma do que como informação. Todo o momento ele pode jogar a própria história do jogador contra ele. Qualquer ação que o personagem queira realizar (e principalmente interagir) é confrontada (e quase sempre impedida) pelo mestre.
Em resumo, o jogo transcorre sempre com “freio-de-mão puxado”.
Com este segundo artigo quero mostrar algo que já é muito claro para um grande número de jogadores. O RPG deve ser levado com bom senso para diversão e satisfação de todos. Elementos, tais como o background, serve para enriquecer o jogo e torná-lo ainda mais colorido e interessante. Esses elementos devem ser usados – tanto por mestres como por jogadores – sempre como uma forma de evoluir no jogo, e nunca como trava. Exageros devem ser podados, é claro. Mas com o tempo e com a experiência do grupo eles passarão a ser utilizados de forma automática e divertida.
Como já vimos existem alguns problemas quando a criação do background é negligenciada pelos jogadores. Perde-se muito em ganchos e diversão. Mas e quando acontece o contrário? Quando o background atrapalha?
Sim, isso é possível sim! Muitas vezes o background pode atrapalhar e muito o transcorrer de uma aventura, até mesmo de uma seção. Como já disse antes, o background serve para nos dar elementos deixando nossos personagens mais reais, ou mais próximo daquilo que o jogador deseja. Mas isso pode ser mal utilizado sim.
E esses dois problemas podem ocorrer tanto por parte dos jogadores quanto pelos mestres. No que tange aos jogadores a utilização do background pode servir como um coringa para livrá-los de apuros e problemas. A criação de backgrounds muito vagos ou genéricos deixa a porta aberta para que usem-no como recurso de solução para qualquer obstáculo. Já ocorreu o caso de num background ter algo do tipo “fulano recebeu uma boa instrução nos assuntos religiosos”. No transcorrer do jogo, toda e qualquer informação que fosse relacionado com algum assunto que tivesse a ver com o Panteão o jogador criava problemas exigindo bônus, informações e facilidades.
Com relação aos mestres o problema pode ser de outra natureza. Os mestres podem exagerar nas dificuldades contra os jogadores, usando o background mais como arma do que como informação. Todo o momento ele pode jogar a própria história do jogador contra ele. Qualquer ação que o personagem queira realizar (e principalmente interagir) é confrontada (e quase sempre impedida) pelo mestre.
Em resumo, o jogo transcorre sempre com “freio-de-mão puxado”.
Com este segundo artigo quero mostrar algo que já é muito claro para um grande número de jogadores. O RPG deve ser levado com bom senso para diversão e satisfação de todos. Elementos, tais como o background, serve para enriquecer o jogo e torná-lo ainda mais colorido e interessante. Esses elementos devem ser usados – tanto por mestres como por jogadores – sempre como uma forma de evoluir no jogo, e nunca como trava. Exageros devem ser podados, é claro. Mas com o tempo e com a experiência do grupo eles passarão a ser utilizados de forma automática e divertida.
2 comentários:
Grandes palavras, João...
Tenho voltado aos poucos ao mundo dos dados depois de anos sem mestrar nenhum jogo, e ler os relatos e dicas de um "profissional" é muito bom.
Principalmente essa parte de background, já que com meus amigos, eu costumava definir (realmente muito bem definido) o passado dos personagens!
E com isso, a parte do "jogar com o freio-de-mão puxado" acaba se tornando verdadeira, infelizmente.
Obrigado por mais um ótimo texto...
o/
Obrigadão!!!! Pode esperar por mais!!!
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